Return to search

Hanseníase em indígenas no Brasil no período de 2001 a 2011

Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-05T21:17:05Z
No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Jullyana da Silva Teofilo.pdf: 1526771 bytes, checksum: 90924c29ba5fffc7a0dabf86a0737e92 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-09-12T13:20:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Jullyana da Silva Teofilo.pdf: 1526771 bytes, checksum: 90924c29ba5fffc7a0dabf86a0737e92 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T13:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Jullyana da Silva Teofilo.pdf: 1526771 bytes, checksum: 90924c29ba5fffc7a0dabf86a0737e92 (MD5)
Previous issue date: 2014-04-26 / A hanseníase é uma doença que acomete cerca de 0,4 milhões de pessoas no mundo, esta tem sido frequente na população indígena em geral (sobre a qual há poucos estudos). O maior contato interétnico gerou a proliferação de endemias de doenças transmissíveis entre os indígenas, dentre elas a hanseníase. Objetivo geral: Analisar a ocorrência de hanseníase em indígenas no Brasil entre os anos de 2001 e 2011. Métodos: Estudo ecológico baseado em um banco de dados secundários de casos novos de hanseníase declarados indígenas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período entre 2001 e 2011 no Brasil. Estimou-se a população indígena através do método de Progressão Geométrica, a partir de dados do Censo 2000 e 2010 por microrregiões, mesorregiões e municípios. Estes foram divididos em três períodos (2001-2004, 2005-2008 e 2009-2011) na elaboração dos mapas. Calculou-se a taxa de detecção da hanseníase e para todas as taxas anuais que são mostradas por região e estado foram calculadas por médias móveis de três anos. Os parâmetros de classificação das taxas de detecção, avaliação e Grau II de incapacidade, foram baseados aos preconizados pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010. A análise da distribuição espacial do agravo foi feita pela distribuição de casos por município, utilizando o Teste de Moran. A visualização das áreas foram realizadas através de mapas do coeficiente de detecção da hanseníase, Box Map e Moran Map entre os anos de 2001 e 2011. Resultados: As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentam as maiores taxas de detecção de hanseníase em indígenas, principalmente no período entre 2005-2008 com 4,41 e 2,61 casos/10.000 habitantes, respectivamente. Dos 1.476 casos, 841 ocorreram no sexo masculino (56,98%) e 518 foram multibacilares. Houve maior frequência em maiores de 15 anos e residentes em área urbana. O Box Map da mesorregião indicou um aumento das áreas de maior prioridade de controle Q(+/+) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quatro mesorregiões dos estados de Pernambuco e Sergipe eram da área Q(+/+) entre 2001 e 2004 e se tornaram Q(-/-) nos demais períodos. O Box Map da microrregião aponta uma tendência diminuição das áreas de maior Q(+/+) e menor prioridade Q(-/-). Quatro microrregiões que eram de classificação baixa e da área de menor prioridade Q(-/-) entre 2001 e 2004 passaram para a classificação hiperendêmica e para a área de maior prioridade Q(+/+) nos dois últimos períodos. Dezessete microrregiões hiperendêmicas permaneceram nesta classificação nos três períodos e três destas migraram para área de maior prioridade Q(+/+), uma no Maranhão entre 2005 e 2008 e duas no Maranhão e Pará, entre 2009 e 2011. Conclusões: Os resultados encontrados nesse estudo mostram a relevância da hanseníase na população indígena, evidenciam uma situação endêmica e remetem a um problema de saúde pública. A distribuição espaço-temporal da hanseníase na população indígena é de tamanha importância para tomada de decisões, pois permite uma melhor visualização etnoepidemiológica da doença. / Leprosy is a disease that affects about 0,4 million people in the world, this one has been common in the Indian population in general (on which there is no study about). The close interethnic contact led to the proliferation endemic communicable diseases among indigenous, among them, leprosy. Overall goal: analyze the occurrence of leprosy of Indian people in Brazil between the years 2001 and 2011. Method: Ecological study based on a database side of new cases of leprosy indigenous declared in the Information System for Notifiable Diseases (ISND) between 2001 and 2011 in Brazil. Estimated the indigenous population by the method of geometric progression, based on data from the 2000 and 2010 census for micro and districts. This one were divided in three periods (2001-2004, 2005-2008 and 2009-2011) in the preparation of the maps. Calculated the detection rate of leprosy for all annual rates are shown by region and state were calculated for new three-year averages. The parameters of classification rates of detection, evaluation and disability grade II, were based on those recommended by the Pan American Health Organization and by Ordinance No. 3.125 on October, 7th 2010. The spatial distribution of the grievance was made by the distribution of cases around the districts, using the Moran´s Test. The viewing areas were made using maps detection rate of leprosy, Box Map and Moran map between the years 2001 and 2011. Results: Nordeste and Centro-Oeste have the greater rates in indigenous leprosy detection, especially in the period between 2005-2008 to 4,41 and 2,61 cases / 10.000 respectively. From the 1.476 cases, 841 happened among males (56,98%) and 518 were multibacillary. There was higher frequency in those over 15 years-old and living in urban areas. Box Map of the mesoregion indicated an increase in air of higher control priority Q (+/+) in Norte, Nordeste and Centro-Oeste. Four mesoregions from the state of Pernambuco and Sergipe were from Q(-/-) area between 2001 and 2004 and became Q(-/-) on the other periods. The micro Box Map shows a trend to decrease on areas with greater Q(+/+) and lower priority Q(-/-). Four micros that were low-ranking of the smallest priority Q(-/-) between 2001 and 2004 went to hyperendemic classification and to the area of highest priority Q(-/-) in the last two periods. Seventeen hyperendemic micros remained in this classification in the three periods and three of them changed to the greater priority area Q(-/-), one in Maranhão between 2005 and 2008 and two in Maranhão and Pará between 2009 and 2011. Conclusion: The found results in this study show the relevance of the leprosy on Indigenous population, and show an endemic situation and refer to a public health problem. The leprosy spatiotemporal distribution it is really important to take decisions, because allows a better ethnoepidemiologic visualization of the disease.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/468
Date26 April 2014
CreatorsTeofilo, Jullyana da Silva
ContributorsSantos, Marina Atanaka dos, Santos, Emerson Soares dos, Santos, Marina Atanaka dos, Zeilhofer, Peter, Cardoso, Andrey Moreira
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Saúde Coletiva (ISC)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0515 seconds