Return to search

Etnografia de uma escola Xikrin

Made available in DSpace on 2016-06-02T19:00:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
5656.pdf: 2786059 bytes, checksum: 3825bf70731fbb08e7d89fb95385897e (MD5)
Previous issue date: 2013-08-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / This dissertation presents an ethnographic study about a school of the Xikrin of the Bacaja, Mebengokré group (Gê), from southwest Pará, Brazil. It seeks to understand how the Xikrin have appropriated of this institution and its activities, what kind of reflections they have formulated about it and how they have inserted it in their daily lives. The school that the government offers to the Xikrin does not follow the principles of the Brazilian Constitution, which stipulate a differentiated and intercultural teaching to indigenous peoples based on the local specificities. During the fieldwork two movements were privileged. First, the daily activities of school have been monitored. That allowed the observation of the space in which the Xikrin children and non-Xikrin adults coexist and establish relations that were not observed in other moments in the village. The second movement was based on conversations with the men who explain what they consider a good school. In these situations the school is recognized as the place for children to learn the techniques and skills of the Whites. However, when they reach a certain maturity these knowledge are left aside so that the Xikrin knowledge begin to be demonstrated, as well as the relations they engender. / Esta dissertação apresenta um estudo etnográfico sobre uma escola dos Xikrin do Bacajá, grupo Mebengokré (Jê), do sudoeste do Pará. Busca-se compreender como os Xikrin se apropriam desta instituição e das atividades que são lá ensinadas, elaborando reflexões e inserindo-as no seu cotidiano. A escola oferecida aos Xikrin não segue os princípios da Constituição brasileira que instituem um ensino diferenciado e intercultural aos povos indígenas, pensado a partir das especificidades locais. Durante a pesquisa de campo dois movimentos foram privilegiados: um de acompanhamento do dia a dia escolar permitindo observar o espaço em que crianças Xikrin e adultos não-Xikrin convivem estabelecendo relações não observadas em outros momentos na aldeia; e outro, baseado em conversas com os homens que explicam o que consideram uma boa escola. Nestas situações a escola é reconhecida como o local para as crianças aprenderem as técnicas e as habilidades dos brancos, porém, quando atingem certa maturidade, estes saberes são deixados de lado para que os conhecimentos Xikrin, e as relações que estes engendram, comecem a ser demonstrados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/231
Date29 August 2013
CreatorsBeltrame, Camila Boldrin
ContributorsCohn, Clarice
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds