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Trajetórias de estudantes universitários (as) indígenas

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Previous issue date: 2014-11-28 / This thesis is the result of a job that was made in the Universidade Federal do Tocantins, with the quota program for indigenous students. The outline that guides this work is designed to broaden the research I did on this same topic for my dissertation, made in April 2011. Therefore, in August 2011 beginning the doctoral program in which I developed the following text. For this, I decided to broaden the scope of analysis and I dedicated myself to find mechanisms that would allow me to meet other indigenous education projects. After then, I went to the Faculdade Indígena Intercultural da Universidade do Estado de Mato Grosso. In addition, the proposed project a trip to Mexico to meet some projects intercultural universities in that country. I also looked for mechanisms that would allow me to go to Mexico. There met the Universidade Intercultural do Chiapas. My initial goal in developing this work is to meet the trajectory, or the life trajectories of indigenous students entering the university. So do not put the focus in the discussion of models of education offered. Before I make a tour of the very idea of the university in the western world. I opt for this method to elucidate that independent of the university or higher education model, there are elements that do not change, as the predominance of meritocracy and closed curricula. From this premise, turn me on experiences with indigenous students with whom I noticed as there is a discontinuity in their ways of seeing the world from the moment they enter the university. The impact of vocational training, the idea of profession somehow alters the relationship with the culture and way of life of the village. In UFT, I travel with some students to their villages and realize the amount of nostalgia that has the home and their relatives. In Unemat could live with students who stay longer than 30 days outside their villages. It is notoriously difficult to remain in the classroom after days away from home. In Unich realized how this is a recurring fact of the absence of family and relatives, even if there is a university almost exclusively indigenous / Esta tese resulta de um trabalho que levei a termo na Universidade Federal do Tocantins, com o programa de cotas para estudantes indígenas. O recorte que orienta este trabalho foi concebido no sentido de ampliar a pesquisa que fiz sobre esse mesmo tema para a minha dissertação, defendida em abril de 2011. Por isso, em agosto de 2011 inicio o programa de doutorado no qual desenvolvi o texto que segue. Para isso, resolvi ampliar o escopo de análise e me dediquei a encontrar mecanismos que me possibilitasse conhecer outros projetos de educação indígena. Nesse sentido, fui conhecer a Faculdade Indígena Intercultural da Universidade do Estado de Mato Grosso. Além disso, propus no projeto uma viagem ao México, para conhecer alguns projetos de universidades interculturais daquele país. Também busquei mecanismos que me possibilitasse ir ao México. Por lá conheci a Universidade Intercultural de Chiapas. O meu objetivo inicial em desenvolver esse trabalho é conhecer a trajetória, ou as trajetórias de vida dos estudantes indígenas que ingressam na universidade. Por isso, não ponho o foco na discussão dos modelos de educação ofertados. Antes, faço um percurso da própria noção de universidade no mundo ocidental. Opto por essa metodologia para elucidar que independente do modelo de universidade ou de educação superior, há elementos que não mudam, como a predominância da meritocracia e dos currículos fechados. Partindo dessa premissa, me ative nas vivências com os estudantes indígenas com os quais percebi como há uma descontinuidade nas suas maneiras de ver o mundo a partir do momento que ingressam na universidade. O impacto da formação profissional, da ideia de profissão de alguma maneira altera a relação com a cultura e modo de vida da aldeia. Na UFT, pude viajar com alguns estudantes para suas aldeias e perceber a dimensão da saudade que tem de casa e de seus parentes. Na Unemat pude conviver com estudantes que ficam mais 30 dias fora de suas aldeias. É notória a dificuldade de permanecer nas aulas depois de dias longe de casa. Na Unich percebi como é recorrente esse fato da ausência da família e dos parentes, ainda que lá a universidade seja quase que exclusivamente indígena

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/3601
Date28 November 2014
CreatorsCastorino, Adriano Batista
ContributorsArruda, Rinaldo Sérgio Vieira
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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