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Previous issue date: 2014-01-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Infertility, besides being a medical condition that deserves
medical attention and treatment, is a disturbing development, with
implications on various aspects of life of infertile couples and individuals
(personal, relational, social and sexual). The impact of infertility on women's
sexuality is not entirely clear. Studies that have investigated the topic
reported contradictory results and methodological limitation. Objectives: •
Review important aspects of female sexual function, including, in Brazil the
prevalence, diagnosis and treatment. • Establish the risk of female sexual
dysfunction in infertile couples. • Determine the prevalence of sexual
dysfunction among infertile and fertile women and among women undergoing
the techniques of low and high complexity. • Compare the dysfunctions in
fertile and infertile women and in women subjected to low and high technical
complexity. Methods: A literature review article, constructed from research
on PubMed/Medline and SciELO databases between 1985 and 2012 was
drafted. Then an original article where a study of the case-control was
developed with 278 infertile participants met at the Laboratory of Huma n
Reproduction, Hospital das Clínicas and fertile patients recruited at the Clinic
of Gynecology in the same hospital, from March 2012 to September 2013.
The case group consisted of 92 women with sexual dysfunction and a control
group of 186 women without sexual dysfunction. The questionnaire Female
Sexual Function Index (FSFI) Portuguese version, which assesses the
domains desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, was
used. Data were collected through interviews after signing the WIC. Two
controls per case were randomly selected. The odds ratio (OR) was
calculated for chance of female sexual dysfunction in infertile couples (p ≤
0.05). Results: In the literature, it is observed that female sexual dysfunction
have a multifactorial etiology, prevalence ranged from 35.9 % to 49.0 % and
is rarely studied in the Brazilian population. Infertile and fertile women have
the same chance for sexual dysfunction (OR = 1.45, 95% CI 0.86 to 2.44, p =
0.20). The prevalence of sexual dysfunction in infertile women was 36.31 %,
and the fertile women was 28.18 %. In women undergoing low technical
complexity prevalence was 38.88 %, 34.37 % and high complexity. Desire
and arousal were significantly lower in infertile women. No significant
differences were observed in relation to sexual dysfunction in women
subjected to the techniques of low and high complexity. Conclusions: The
risk of infertile women experiencing sexual dysfunction is the same fertile
women. There was no statistical difference regarding the prevalence in
infertile women compared to fertile, and women undergoing fertilization of low
complexity when compared to high complexity. The desire and arousal
domains were the most affected in infertile women. No differences were
observed in the areas in relation to the techniques of low and high
complexity. / Introdução: A infertilidade, além de ser uma condição clínica que merece
atenção médica e tratamento, é um acontecimento perturbador, com
implicações em diversas dimensões da vida dos casais e indivíduos inférteis
(pessoal, relacional, social e sexual). O impacto da infertilidade na
sexualidade da mulher não está inteiramente claro. Os estudos que
investigaram o tema apresentam resultados contraditórios e limitações
metodológicas. Objetivos: • Revisar aspectos importantes sobre a função
sexual feminina, incluindo, prevalência no Brasil, diagnóstico e tratamento. •
Estabelecer o risco de disfunções sexuais femininas em casais inférteis. •
Determinar a prevalência de disfunção sexual entre mulheres inférteis e
férteis e entre mulheres submetidas às técnicas de baixa e alta
complexidade. • Comparar as disfunções em mulheres férteis e inférteis e
em mulheres submetidas às técnicas baixa e alta complexidade. Métodos:
Foi redigido um artigo de revisão da literatura, construído a partir de
pesquisa nas bases de dados PubMed/Medline e SciELO entre 1985 e 2012.
Em seguida um artigo original onde um estudo do tipo caso-controle foi
desenvolvido com 278 participantes inférteis atendidas no Laboratório de
Reprodução Humana do Hospital das Clínicas e pacientes férteis recrutadas
no Ambulatório de Ginecologia do mesmo hospital, no período de março de
2012 a setembro de 2013. O grupo caso foi composto por 92 mulheres com
disfunção sexual e o grupo controle por 186 mulheres sem disfunção sexual.
Foi utilizado o questionário Female Sexual Function Index (FSFI) versão em
português, que avalia os domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo,
satisfação e dor. Os dados foram colhidos por entrevista após assinatura do
TCLE. Dois controles por caso foram selecionados aleatoriamente. Foi
calculado o odds ratio (OR) para chance de disfunção sexual feminina em
casais inférteis (p ≤0,05). Resultados: Na revisão da literatura, observa-se
que as disfunções sexuais femininas apresentam etiologia multifatorial, a
prevalência pode variar de 35,9% a 49,0% e é pouco estudada na população
brasileira. Mulheres inférteis e férteis apresentam a mesma chance para
disfunção sexual (OR= 1,45; IC 95% 0,86–2,44; p= 0,20). A prevalência de
disfunção sexual em mulheres inférteis foi de 36,31%, e nas mulheres férteis
foi de 28,18%. Em mulheres submetidas à técnica de baixa complexidade a
prevalência foi de 38,88%, e alta complexidade 34,37%. Desejo e excitação
foram significativamente inferiores em mulheres inférteis. Não foram
observadas diferenças significativas em relação às disfunções sexuais em
mulheres submetidas às técnicas de baixa e alta complexidade.
Conclusões: O risco de mulheres inférteis apresentarem disfunção sexual é
o mesmo de mulheres férteis. Não houve diferença estatística em relação à
prevalência em mulheres inférteis quando comparadas às férteis, e em
mulheres submetidas à fertilização de baixa complexidade quando
comparadas a alta complexidade. Os domínios desejo e excitação foram os
mais comprometidos em mulheres inférteis. Não foram observadas
diferenças nos domínios em relação às técnicas de baixa e alta
complexidade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/4110 |
Date | 23 January 2014 |
Creators | Mendonça, Carolina Rodrigues de |
Contributors | Amaral, Waldemar Naves do, Amaral, Waldemar Naves do, Ferreira, Rui Gilberto, Forêncio, Rodopiano de Souza, Approbato, Márcio Silva, Viggiano, Marcello Braga |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1006864312617745310, 600, 600, 600, 600, 1545772475950486338, 8765449414823306929, 2075167498588264571 |
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