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Previous issue date: 2006 / Este trabalho pretende analisar as políticas contemporâneas de inserção competitiva e seus
impactos nas estruturas econômico-produtivas dos países em desenvolvimento. Tais políticas são
guiadas pela mundialização, que traz consigo o aumento da concorrência e a necessidade de
readequação dos modelos de produção. Pretende-se estudar tal mundialização sob o panorama
das reformas realizadas pelos Estados Neoliberais e, no caso chinês, pelo modelo socialista de
mercado.
A reestruturação promovida pelas economias consolidou a diminuição da participação e
intervenção dos diversos Estados, junto ao crescimento das demandas sociais e à incapacidade do
mercado por si só de promover um desenvolvimento sustentável. Desta forma, têm-se
movimentos de inserção no comércio internacional atrelados à exclusão social e ao aumento do
desemprego e da concentração de renda nas economias nacionais.
Tendo em vista o contexto mencionado, é aqui estabelecida a hipótese de que Estados
desenvolvimentistas promovem inserções competitivas bem-sucedidas, apoiadas num
desenvolvimento sustentável. A atuação política é voltada para inclusão social junto à geração de
maior competitividade dos segmentos produtivos.
Os resultados da pesquisa apontam o modelo chinês como representante de práticas
desenvolvimentistas de Estado, promovendo uma inserção competitiva no direcionamento de um
desenvolvimento sustentável. Os Estados do Brasil e do México são enquadrados na categoria
dos intermediários, onde a atuação do Estado mostra-se incapaz de gerar inserção com
desenvolvimento, e a competitividade é conseguida através do aumento da exclusão social e do
baixo dinamismo de estruturas produtivas. Os Estados intermediários possuem menor autonomia
se comparados aos desenvolvimentistas e são capturados por grupos de interesse contrários a um
processo de transformação do ambiente sócio-econômico.
A submissão dos Estados aos interesses individuais é característica de práticas
predatórias, onde há ausência de burocracia e existência de ineficiência nas atividades e decisões
econômicas, impedindo o alcance de uma atuação política favorável ao desenvolvimento.
Apesar de apresentar semelhanças com o Estado predatório, os modelos seguidos pelos
Estados brasileiro e mexicano não podem ser enquadrados nesta categoria, dado que em certos
períodos, como é mostrado no trabalho, os respectivos Estados conseguem implementarprogramas de maior envergadura, com alguns impactos sobre o PIB e outros indicadores
econômicos
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4482 |
Date | January 2006 |
Creators | Fernanda Freire Gatto Padilha, Maria |
Contributors | Policarpo Rodrigues Lima, João |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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