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Previous issue date: 2017 / Introdução: As deformidades craniofaciais apresentam-se como uma situação complexa com consequências psicológicas, fisiológicas e sociais que exigem a intervenção de uma equipe com variados profissionais, como médicos, cirurgiões dentistas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais, na perspectiva de uma equipe de Prática Colaborativa. Neste contexto, não tem como não mencionar a Formação Interprofissional para esta prática. Esta modalidade de Currículo Inovador, seja em graduação, pós-graduação, formação continuada ou em formação permanente tem sido um desafio atualmente. Segundo a OMS, a educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a colaboração eficaz e melhorar os resultados na saúde. Objetivo geral: Investigar o processo de formação e educação permanente para o trabalho em equipe de docentes e discentes que atuam na atenção a pacientes com deformidades craniofaciais com vistas à prática colaborativa e à integralidade do cuidado. Objetivos específicos: Apreender as concepções de trabalho em equipe e prática colaborativa de profissionais que atuam em deformidades craniofaciais, levantar as dificuldades vivenciadas pelos profissionais no seu processo de educação permanente como uma equipe de saúde, e avaliar a incorporação da Educação Interprofissional (EIP) à educação permanente das equipes. Método: O estudo foi quali-quantitativo, de natureza descritiva e exploratória, observando-se os preceitos éticos. A pesquisa se deu em duas etapas: a primeira foi a aplicação do Instrumento Atitudinal do tipo Likert respondido por 36 profissionais, sendo este construído com 3 dimensões fundamentadas nos objetivos do estudo. A segunda etapa foi a realização de entrevistas semi-estruturadas feitas com 15 profissionais (número que se deu pela saturação das informações). Os dados do Likert foram analisados estatisticamente e o conteúdo das entrevistas por meio de análise de conteúdo, modalidade temática e os dados posteriormente triangulados. Resultados: Os respondentes, em sua maioria, concordam com a eficácia do Trabalho em Equipe Colaborativo e entendem que esta prática deve ser melhorada, com a necessidade de intersecção de áreas de atuação profissional no cotidiano de suas atividades e com a importância do planejamento conjunto de ações, entendendo que este ponto deve ser intensificado. Diante das dificuldades vivenciadas na Educação Permanente da Equipe, observa-se um predomínio do enfoque multiprofissional de atuação, a predominância de um modelo de educação permanente multiprofissional, a necessidade de práticas com horários protegidos, formação e atuação interprofissional com metodologias inovadoras, existência de variáveis como falta de tempo, poucos recursos, individualismo, falta de motivação pessoal que atrapalham a EP da equipe. Em relação à Educação Interprofissional, os profissionais confundem EIP com formação fragmentada multiprofissional, reconhecem a EIP como uma estratégia de formação que possibilita que os mesmos adquiram um perfil holístico de atuação e saiam mais preparados para atuar em equipes com perfil colaborativo, percebem que a EIP melhora as relações profissionais, aumenta a resolutividade, diminui custos, diminui estresse, humaniza a relação profissional/paciente. Conclusões: Esperamos que este estudo subsidie propostas de intervenção, de forma dialogada, que permitam a constante evolução do atendimento a pacientes com deformidades craniofaciais, em relação à comunidade e instituições congêneres. / Introduction: Craniofacial deformities present a complex situation with psychological, physiological and social consequences that require the intervention of a team with a variety of professionals, such as physicians, dental surgeons, nutritionists, psychologists, social workers, from the perspective of a team of one Collaborative Practice. In this context, it is impossible not to mention the Interprofessional Training for this practice. This modality of Innovative Curriculum, whether in undergraduate, postgraduate, continuing education or in permanent formation has been a challenge today. According to WHO, inter-professional education occurs when students from two or more professions learn about each other, with each other and with each other to enable effective collaboration and improve health outcomes. General objective: To investigate the process of formation and permanent education for the teamwork of teachers and students who work in the care of patients with craniofacial deformities with a view to collaborative practice and integral care. Specific objectives: To understand the conceptions of team work and collaborative practice of professionals who work on craniofacial deformities, to raise the difficulties experienced by professionals in their process of permanent education as a health team, and value the incorporation of Interprofessional Education (EIP) to the permanent education of the teams. Method: The study was qualitative and quantitative, of descriptive and exploratory nature, observing the ethical precepts. The research was carried out in two stages: first was the application of the Likert type Attitudinal Instrument where 36 professionals answered, being this one constructed with 3 dimensions based on the objectives of the study. The second step was semi-structured interviews with 15 professionals (a number that occurred due to saturation of information). Likert data were analyzed statistically and content of the interviews by content analysis, thematic modality and the later triangulated data. Results: Respondents, for the most part, agree with the effectiveness of Collaborative Teamwork and understand that this practice should be improved, with the need to intersect areas of professional activity in the daily life of its activities and with the importance of joint planning of actions, understanding that this point should be intensified. Faced with the difficulties experienced in the Permanent Education of the Team, a predominance of the multiprofessional approach of action is observed, the predominance of a multiprofessional permanent education model; The need for practices with protected schedules, training and interprofessional work and with innovative methodologies, existence of variables such as lack of time, few resources, individualism, lack of personal motivation that disrupt the EP of the team. In relation to Interprofessional Education, professionals confuse IPE with fragmented multiprofessional training, recognize the IPE as a training strategy that allows them to acquire a holistic profile of performance and leave more prepared to act in teams with a collaborative profile, perceive that IPE improves professional relationships, increases resolution, decreases costs, reduces stress, humanizes the professional / patient relationship. Conclusions: We hope that this study will subsidize intervention proposals, in a dialogical way, that allow the constant evolution of care for patients with craniofacial deformities, relationship with the community and similar institutions.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/45803 |
Date | January 2017 |
Creators | Ferreira, Gustavo |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/9347541615414055, Batista, Nildo Alves |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Brasil, São Paulo |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 109f. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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