Orientador: Ivany Ferraz Marques Valio / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T02:56:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oniki_Toshico_D.pdf: 7052314 bytes, checksum: cf5534857a6ca776a7fec457ff3c76e4 (MD5)
Previous issue date: 1995 / Resumo: Ludwigia laruotteana ocorre em beira de mata e campo aberto com nítida preferência por locais às margens de lagos e córregos e presença marcante em culturas de várzeas. É uma espécie anfíbia. Em ambiente terrestre crescem eretas e em ambiente com água encontram-se prostradas, ancoradas em solos alagados. No ambiente aquático ocorre o aparecimento de raízes que crescem para cima ou pneumatóforos. Neste trabalho foram estudados alguns aspectos do crescimento quando as plantas foram alagadas e submersas completamente e o aparecimento de pneumatóforos. Também foram verificados alguns fatores envolvidos no desenvolvimento destas estruturas, principalmente baixa tensão de oxigênio e etileno. Embora tenha sido realizados experimentos em diferentes substratos com água e com solução nutritiva, de um modo geral, observou-se que sendo ela uma planta anfíbia, o alagamento aumentou o e conseqüentemente o número de brotações e de folhas. As plantas quando submetidas aos tratamentos de submersão alongaram o caule rapidamente. Este crescimento de plantas submersas foi maior do que em alagadas e drenadas. Com a resposta de alongamento, o caule de plantas submersas com 32 dias de idade rompia-se provavelmente devido ao aspecto destas plantas serem mais novas, apresentando um tecido mais tenro. Já em plantas com 73 dias de idade que estavam com o caule mais lenhoso, ocorria o alongamento do caule e as folhas que atingiram a superfície da água cresciam e a planta continuava o seu crescimento. As folhas de plantas submersas tanto com 32 quanto com 73 dias de idade apresentaram clorose e senescência. A submersão completa por um período de 28 dias não foi tolerada por L. laruotteana. O surgimento dos pneumatóforos em plantas submersas para ambas as idades não auxiliaram na aeração da planta. Isto é, os pneumatóforos não cresceram de forma que as pontas pudessem atingir a superfície da água. Já em plantas alagadas eles mantiveram-se em contato com a atmosfera externa. Em condições de hipoxia, o aerênquima facilita o fluxo de O2 até o ápice das raízes. Foi verificada maior porosidade nos pneumatóforos do que em raízes e em caules. Suspeitou-se do papel do etileno na formação de pneumatóforos através de experimentos envolvendo-se os vasos com 1ou 2 sacos plásticos (promoção de pneumatóforos) e diminuição acentuada do seu número na presença de perclorato de mercúrio. Com os experimentos em estacas verificou-se que de um modo geral substâncias reguladoras de crescimento inibiram o aparecimento de pneumatóforos, exceto 6-BA e etrel. Na concentração de 1µM, 6-BA promoveu o aparecimento de pneumat6foros após 4 dias. A partir do 6º dia etrel a 100 1µM estimulou um maior número de pneumatóforos. Experimentos com perclorato de mercúrio resultaram num menor número de pneumatóforos. Num outro experimento, com a adição simultânea de NaOH e perclorato de mercúrio, captadores de CO2 e etileno respectivamente, verificou-se, também, menor número de pneumatóforos. Embora evidencie-se o envolvimento do etileno no aparecimento dos pneumatóforos, ele não foi detectado na dosagem em plantas e em estacas realizada no cromatógrafo a gás / Doutorado / Doutor em Ciências
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/315970 |
Date | 16 March 1995 |
Creators | Oniki, Toshico |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Valio, Ivany Ferraz Marques, 1938- |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 111f., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0036 seconds