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tese_9878_A FORMAÇÃO DO TRADUTOR-INTÉRPRETE ... COMO INTELECTUAL ESPECÍFICO_Dissertação Mestrado_Joaquim Cesar Cunha dos Santos20160705-193205.pdf: 930539 bytes, checksum: 09ce454434753aee62512d9b1f6c868a (MD5)
Previous issue date: 2016-05-11 / Os intérpretes de Língua Brasileira de Sinais são profissionais que se tornaram necessários neste século XXI, fundamentais para a efetivação da inclusão do sujeito surdo. Sua atuação torna-se, portanto, imperativa, ganhando força de tal forma que, junto aos novos saberes constituídos em diferentes perspectivas e disciplinas sobre as Línguas de Sinais, tem emergido saberes teóricos sobre esses profissionais, garantido o status profissional. Caminhando nessa linha de discussão, esta pesquisa discute como os TILS, por meio dos rituais de passagem e aleturgias que garantem o status de profissão a essa função, se subjetivam a partir do ingresso neste campo como profissional. Destaca-se como pergunta central desta pesquisa: Quando o sujeito se subjetiva Tradutor-intérprete de Língua de Sinais como intelectual específico por meio dos rituais aletúrgicos? Para responder a tal questionamento, é utilizada a pesquisa narrativa em que depoimentos servem de base para entender os processos de ser e de vir a ser dos sujeitos deste estudo. Este estudo faz uma reflexão necessária quanto à atuação do intérprete no atual momento, conduzindo o olhar sobre esses profissionais, sendo usada como base para esses apontamentos a noção de intelectual específico, ferramenta teórico-metodológica de inspiração foucaultiana. Analisa-se as narrativas usando, as Tecnologias do Eu (LARROSA, 1994), mecanismos nos quais se produzem ou medeiam a experiência de si. O mecanismo ótico que através dele se determina e se constitui o que é visível dentro do sujeito para si mesmo. O mecanismo discursivo, que estabelece, constitui aquilo que o sujeito pode e deve dizer sobre si mesmo. O mecanismo jurídico, moral, onde o sujeito se julga a base das normas e valores sejam por ele estabelecidos ou não. O mecanismo da experiência de si, de acordo com a construção de si ao longo do tempo. E por último, o mecanismo prático que estabelece o que o sujeito pode e deve fazer consigo mesmo. Tendo em vista que a prática do cuidado de si é essencial no trabalho desse profissional, discute-se como ele contribui como intelectual específico, a fim de produzir as condições de possibilidades de práticas no trabalho de interpretação na educação de surdos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8660 |
Date | 11 May 2016 |
Creators | SANTOS, J. C. C. |
Contributors | MARTINS, V. R. O., RODRIGUES, A., PINEL, H., MACHADO, L. M. C. V. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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