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Falsos cognatos em portugues e espanhol

Orientador: Eunice Ribeiro Henriques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:51:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Neste trabalho, apresentamos uma definição sucinta de falsos cognatos, discorremos sobre certas diferenças lexicais entre o português e o espanhol e agrupamos os falsos cognatos em quatro classes distintas, a partir da etimologia: 1. Duas formações baseadÇ3s em duas palavras latinas diferentes, porém com radicais idênticos: vaso/vaso. 2. Uma única palavra de origem: as duas línguas conservam o significado original, e ambas (ou uma delas) acrescenta(m) um outro si9!1ificado: exquisito/esquisito. 3. Uma única palavra de origem com dois ou mais significados que são conservados por uma das duas línguas. A outra conserva apenas um dos significados originais (e pode até criar, mais tarde, um outro termo para suprir a falta do(s) outro(s): sugestión/sugestão. Cf. sugerencia. 4. Duas palavras semelhantes (ou idênticas), porém de origem e significado diferentes: rato/rato. Compilamos, ao longo de mais ou menos dois anos, uma lista de 301 falsos cognatos, que se constituem em formas idênticas ou muito semelhantes nas duas línguas, porém, com sentido diverso. Na parte aplicada deste trabalho, coletamos dados, em português e espanhol, com três sujeitos, falantes nativos de espanhol e aprendizes de português como segunda língua, a fim de verificar a ocorrência de falsos cognatos na comunicação do dia-a-dia. Isolamos todos esses casos, analisando-os dentro do contexto em que apareciam. Esses "falsos amigos" foram tratados como casos de interferência tanto da primeira língua na segunda, quanto da segunda na primeira. Verificamos que a frequência de falsos cognatos, da L 1 na L2, é maior em falantes menos proficientes (83), com tendência a diminuir, de acordo com a competência lingüística do falante (82 e 81). E, que sua freqüência, da L2 na L 1, é zero, em falantes menos proficientes (83), com um aumento no nível intermediário (82) e uma tendência a diminuir no nível mais avançado (81). A partir daí, concluímos ser necessário dedicar um tempo maior, em aprendizagem formal, a esses falsos cognatos, muito usados na fala, a fim de resolver certos problemas, na conversação, surgidos via interferência, de uma língua na outra, a nível semântico / Abstract: Not informed. / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Segunda Lingua e Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/269348
Date20 December 1994
CreatorsLeiva, Myriam Jeannette Serey
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Henriques, Eunice Ribeiro, 1945-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format171f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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