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A LÍNGUA CONSTITUI O PROFESSOR: IDENTIDADES (CONFLITANTES) DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

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Previous issue date: 2012-12-12 / Considerando la importancia en comprender la constitución de profesores de lenguas
extranjeras a través de las lenguas que hablan, esta pesquisa trae las voces de profesores de
tres lenguas extranjeras (español, francés e inglés) y tiene como objetivo general estudiar los
procesos de formación identitaria de esos profesores. Para lograr ese objetivo, pretendí (a)
averiguar los procesos de subjetivación a partir de lo que tienen en cuenta sobre sí como
profesores y hablantes de lenguas extranjeras, (b) averiguar cómo sus identidades se afilian al
que la literatura nombra como hibridismo y (c) cómo se diferencian identitariamente como
hablantes de diferentes lenguas extranjeras. Esta pesquisa está basada en estudios sobre
identidad de profesores de lenguas extranjeras, del área de la Lingüística Aplicada, para
establecer un diálogo entre esta y las pesquisas hechas sobre el tema. Además, utilizo
conceptos advenidos del campo de los Estudios Culturales para comprender identidad y
cultura, conceptos fundamentales para este estudio. Para concluir la revisión de la literatura
traigo las ideas del Círculo de Bakhtin, de manera a entender la producción de lenguaje de los
sujetos de la pesquisa, señalando que son seres irrepetibles, así como los enunciados que
producen, además de legitimar el análisis y la interpretación de los datos. Esta pesquisa es de
carácter cualitativo y cuenta con la participación de una profesora de español, un profesor de
francés y un profesor de inglés. Para obtener los datos, fueron realizadas dos colectas,
siguiendo la literatura sobre pesquisa cualitativa de Gaskell e Bauer (2002) y Denzin e
Lincoln (2006). La primera colecta fue hecha en el momento en que los sujetos todavía
estaban cursando Letras, en el último año de grado, en una Universidad Federal, ubicada en
Rio Grande do Sul. Los sujetos escribieron textos libres con el título Yo, hablante/profesor
de lengua extranjera . A partir del análisis e interpretación de esos textos (apoyados en las
teorías de Bakhtin), se elaboró una entrevista dirigida en profundidad, grabada en audio y
vídeo, con tres preguntas guía: (1) ¿Cuál tu relación hoy con la lengua extranjera?; (2) ¿En
qué momento comenzó tu aprendizaje de lengua(s) extranjera(s)? y (3) Leíste ahora los textos
que escribiste durante la graduación. ¿Algo ha cambiado? Los análisis y las interpretaciones
de esas entrevistas dirigidas están agrupados en los nichos: aprendizaje, enseñanza, lengua,
diferencia, valor y retorno a los textos. Con el apoyo de las referencias teóricas que adopté
para el desarrollo de este estudio, verifiqué que los profesores se diferencian identitariamente
por las lenguas extranjeras que hablan. Pude averiguar que aunque ellos no sean conscientes
del hibridismo (las fisuras que marcan sus identidades) que viven, son sujetos escindidos,
fragmentados, líquidos y capaces de revocar y renegociar sus identidades. Por fin, observé
todavía que se identifican de maneras bastante distintas como hablantes de lenguas
extranjeras, cada cual asume una identidad como hablante: la profesora de español cree que la
lengua española no es más una lengua extraña, pero continúa a ser una lengua extranjera para
ella; el profesor de francés se dice hablante de dos lenguas, el francés y el portugués y el
profesor de inglés considera que está aprendiendo todavía la lengua inglesa / Considerando a importância de compreender a constituição de professores de línguas
estrangeiras através das línguas que falam, esta pesquisa traz as vozes de professores de três
línguas estrangeiras (espanhol, francês e inglês) e tem como objetivo geral estudar os
processos de formação identitária desses professores. Para atingir esse objetivo, pretendi (a)
verificar os processos de subjetivação a partir do olhar que têm de si como professores e
falantes de línguas estrangeiras, (b) verificar como as suas identidades se filiam ao que a
literatura denomina como hibridismo e (c) como se diferenciam identitariamente como
falantes de diferentes línguas estrangeiras. Esta pesquisa está baseada em estudos sobre
identidade de professores de línguas estrangeiras, da área de Linguística Aplicada, para que se
estabeleça um diálogo entre esta e as pesquisas já realizadas sobre o assunto. Ademais, utilizo
conceitos advindos do campo dos Estudos Culturais para compreender identidade e cultura,
conceitos fundamentais para o estudo. Para concluir os pressupostos teóricos, trago as ideias
do Círculo de Bakhtin, de forma a entender a produção de linguagem dos sujeitos da pesquisa,
mostrando que são seres irrepetíveis, assim como os enunciados que produzem (além de
legitimar a análise e a interpretação dos dados). Esta pesquisa é de caráter qualitativo e conta
com a participação de uma professora de espanhol, um professor de francês e um professor de
inglês. Para a obtenção dos dados, foram realizadas duas coletas, seguindo os pressupostos de
pesquisa qualitativa de Gaskell e Bauer (2002) e Denzin e Lincoln (2006). A primeira coleta
foi realizada quando os sujeitos estavam cursando o último ano do Curso de Letras, em uma
Universidade Federal, localizada no Rio Grande do Sul. Os sujeitos escreveram textos abertos
sob o título Eu falante/professor de língua estrangeira . A partir da análise e interpretação
dos textos (à luz das teorias de Bakhtin), foi elaborada uma entrevista dirigida em
profundidade, gravada em áudio e vídeo, com três perguntas-guia, cada uma, desdobrando-se
em outras perguntas: (1) Qual a tua relação com a língua estrangeira hoje?; (2) Em que
momento começou a tua aprendizagem na(s) língua(s) estrangeira(s)? e (3) Acabaste de fazer
uma leitura dos textos que escreveste no período da graduação. Algo mudou? As análises e
interpretações dessas entrevistas dirigidas estão agrupadas nos nichos: aprendizagem, ensino,
língua, diferença, valor e retorno aos textos. Com a ajuda do referencial ao qual me filiei para
desenvolver este estudo, verifiquei que os professores se diferenciam identitariamente pelas
línguas estrangeiras que falam. Pude constatar que embora eles não sejam conscientes do
hibridismo (as fissuras que marcam suas identidades) que vivem, são sujeitos cindidos,
fragmentados, líquidos e capazes de revogar e renegociar suas identidades. Por fim, pude
observar, ainda, que se identificam de forma bastante distinta como falantes de línguas
estrangeiras, cada um assume uma identidade como falante: a professora de espanhol vê a
língua espanhola como uma língua estrangeira, embora não seja mais uma língua estranha a
ela; o professor de francês se considera falante de duas línguas, o francês e o português e o
professor de inglês ainda se sente aprendiz da língua inglesa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:tede/258
Date12 December 2012
CreatorsSilva, Luiza Machado da
ContributorsBohn, Hilário Inácio
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Mestrado em Letras, Ucpel, BR, Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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