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Corpo-Palavra

Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-08T18:09:46Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / I write. I rewrite. I try one, two, three, numerous times. The pen resists in continuing to give narrative a body. It falls, fainted. I keep quiet, and I keep quiet again. The medusas are multiplying, but my-yours shouts are deaf. Why so much silence? The present essay is about a creative process while writing an autofictional narrative of feminine authorship and is also about a cathartic process, a settlement of accounts with literary creation: writing as a way of saving from neurosis and also as a challenge of language construct. During the path, however, how is it possible to deal with self-censorship and with language restrictions? As Sartre says in his memoir The Words, renouncing to write it is also renouncing to ourselves. That way, in order not to renounce, I face autofictional narrative as a form of expressing my memories and my experiences: creating a double, a persona, enables me to expose myself, since autofiction doesn?t have a commitment with truth ? it is a fiction that inspires itself and plays freely with biographical aspects. Thus, using the nuances offered by autofiction was the creative alternative that enabled me to write, to fable and to find a way of creative freedom in a favorable environment for it: the Creative Writing postgraduate program of Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul. / Escrevo. Reescrevo. Tento uma, duas, tr?s, infinitas vezes. A caneta resiste em continuar dando corpo ? narrativa. Tomba, combalida. Me calo e me calo outra vez. As Medusas se multiplicam, mas seus-meus gritos s?o surdos. Por que tanto sil?ncio? Este trabalho fala do percurso criativo na escritura de uma narrativa autoficcional de autoria feminina e tamb?m de um processo cat?rtico, acerto de contas com a cria??o liter?ria: escrita como modo de salvar da neurose e tamb?m como desafio de constructo de linguagem. Durante o trajeto, por?m, alguns percal?os: como lidar com a autocensura e com a precariedade da palavra? Como diz Sartre, em seu autobiogr?fico As Palavras, renunciar ? escrita ? renunciar a si mesmo. Desta forma, para n?o me renunciar, encontro na narrativa autoficcional uma forma de express?o de minhas mem?rias e de minhas experi?ncias, uma vez que ao criar um duplo de mim, consigo me expor, pois a autofic??o n?o tem compromisso com a verdade ? ? uma fic??o que se inspira e joga livremente com aspectos biogr?ficos. Assim, lan?ar m?o da paleta de cores oferecida pela autofic??o foi a sa?da criadora que me permitiu escrever, fabular e achar um caminho de liberdade criativa em ambiente prop?cio para isso: o Mestrado em Escrita Criativa da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/6760
Date29 February 2016
CreatorsBressan, Ol?via Scarpari
ContributorsBrasil, Luiz Antonio de Assis
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Letras, PUCRS, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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