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Previous issue date: 2013-05-13 / Esta dissertação investigou, no mercado brasileiro, se o atraso no ajuste de preços das ações de baixa liquidez gera previsibilidade do retorno dessas ações quando comparadas às mais líquidas. O interesse estava em confrontar os resultados com os existentes na literatura internacional que apresentavam esse efeito. Para tanto, utilizamos a metodologia proposta no artigo 'Trading volume and cross-autocorrelations in stock returns', de Chordia e Swaminathan (2000), onde foi analisada a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Verificamos que, na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), uma vez controlados pelo tamanho das empresas, os retornos, sejam diários ou semanais, de portfólios com maior liquidez antecipam os retornos dos portfólios de menor liquidez, mais explicitamente nos quartis com pequenas e médias empresas. Os efeitos de não sincronia nas negociações e as autocorrelações próprias não são suficientes para explicar os padrões de antecipação-defasagem observados nos retornos das ações, já que esses são mais significativamente influenciados pelo volume negociado. As diferenças na velocidade da incorporação de novas informações aos preços ocorrem porque as ações menos líquidas parecem responder mais lentamente a informações de mercado, pelo menos nos portfólios de empresas de menor tamanho. Dessa maneira, podemos afirmar que no Brasil, assim como nos Estados Unidos, a baixa liquidez induz um atraso no ajuste de preços das ações de pequenas e médias empresas capaz de gerar previsibilidade dos retornos dessas ações, sugerindo alguma ineficiência do mercado. Os resultados são interessantes, já que indicam que, tanto no mercado nacional quanto nos de países desenvolvidos, os volumes negociados possuem um papel significativo na velocidade em que os preços se ajustam, jogando uma luz sobre como eles podem se tornar mais eficientes. / This study investigates, in the Brazilian market, if the delay in the speed of price adjustment of low liquidity stocks generates predictability of its returns when compared to more liquid ones. The interest was to compare the results against those in international literature that showed this effect. We used the methodology proposed in the paper 'Trading volume and cross-autocorrelations in stock returns', by Chordia and Swaminathan (2000), which has analyzed the New York Stock Exchange (NYSE). We verified that, at São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), once controlled for firm size, the returns, whether daily or weekly, of high volume portfolios lead returns of low volume portfolios, more explicitly in quartiles with small and medium companies. The effects of nonsynchronous trading and the own autocorrelations are not sufficient to explain the lead-lag patterns observed in stock returns, since these are more significantly influenced by trading volume. The differences in the speed of price adjustment to new information occur because the less liquid stocks seem to respond more slowly to market-wide information, at least in the smallest size firms portfolios. Thus, we can say that in Brazil, as well as in the United States, the low liquidity induces a delay in the adjustment of stock prices of small and medium firms capable of generating predictability in the returns of these stocks, suggesting some market inefficiency. The results are interesting, since they indicate that, in the Brazilian stock market as well as in the developed countries ones, trading volumes have a significant role in the speed at which prices adjust to new information, throwing a light on how they can become more efficient.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/10993 |
Date | 13 May 2013 |
Creators | Leal, Rafael Alberto Valpaços de Lemos |
Contributors | Bonomo, Marco Antônio Cesar, Simonsen, Axel André, Escolas::EPGE, FGV, Ribeiro, Eduardo Pontual |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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