Return to search

Sinha Vitória: olhares e dizeres

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Elisa Cassamassimo.pdf: 415167 bytes, checksum: 875aaa31ce25d43fd61b0346cde21292 (MD5)
Previous issue date: 2010-10-14 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This study was focused in the work Vidas Secas (2006), and the object of our
research is the character Sinha Vitória. Our proposal seeks, in a way, supply in the
fortune criticism of the novel, the absence of studies that bring into focus the feminine
character in greater depth, to open a new perspective on reflexive Sinha Vitória and
her transforming function in the course of the narrative. For that, we starting with
these questions: how can we say that Sinha Vitória is the one who lives the internal
world of the other characters, leading and giving force to them? In what way her
projective look and her progressive language acquisition (starting at guttural sounds
to a real articulated speech) are the responsables for her capacity in lead all the
family? What is the real meaning of this feminine character in Vidas Secas? So, our
hypothesis is that Sinha Vitória is structured under a principle in which their dialogical
self awareness is defined by otherness, dialog with its own conscience and the other
characters, especially with Fabiano; and that is she who provides in the work a
liberating action of the cycle of drought, by means of self awareness founded on two
pillars: the eye projective-imaginative and speech, whose transformation of guttural
sounds until the speech articulated. This feminine character is, in our point of view,
the strengh who moves this research, whose purpose is to understand the roots of a
character built under the principle dialogical that is founded on the "look" and the
"say". The theoretical foundations focused on several conceptions about the look
contained in the work O Olhar (1998), organized by Adauto Novaes, and in Bakhtin´s
theories about the dialogism and indirect free speech, specially in his works
Marxismo e Filosofia da Linguagem (1999) and Questões de Literatura e de
Estética (1998). This study presents Sinha Vitória´s projective look, whose strengh is
able to make, in the speech, other new dialogical spaces / O estudo realizado centrou-se na obra Vidas Secas (2006), tendo por objeto de
investigação a personagem Sinha Vitória. Nossa proposta busca, em parte, suprir na
fortuna crítica do romance, a ausência de estudos que foquem a personagem
feminina com maior profundidade, de modo a abrir uma nova perspectiva reflexiva
sobre Sinha Vitória e sua função transformadora no decorrer da narrativa. Para isso,
nos pautamos nos questionamentos: em que medida Sinha Vitória pode ser vista
como aquela que habita o mundo interior das outras personagens e como força
impulsionadora? De que modo seu olhar projetivo e a progressão de sua linguagem
(que vai dos sons guturais à fala articulada) são os responsáveis pelo
preenchimento dos espaços invisíveis e a tornam o guia do núcleo familiar? Qual é
o significado profundo dessa personagem feminina em Vidas Secas? Como
hipótese temos que: - a personagem Sinha Vitória está estruturada sob um princípio
dialógico no qual sua autoconsciência se define pela alteridade, pelo diálogo com
sua própria consciência e a das demais personagens, especialmente com a de
Fabiano; é ela que confere a Visas Secas uma ação libertadora do ciclo da seca por
meio da autoconsciência alicerçada em dois pilares: o do olhar projetivo-imaginativo
e o do discurso, cuja transformação se faz dos grunhidos inarticulados até a fala
articulada. Esta figura feminina é, portanto, a força que move essa pesquisa cuja
finalidade é compreender as raízes de uma personagem edificada sob o princípio
dialógico que se funda sobre o olhar e o dizer . Os fundamentos teóricos se
centraram em diversas concepções sobre o olhar contidas no livro O Olhar (1998),
organizado por Adauto Novaes e nas teorias bakhtinianas sobre o dialogismo e o
discurso indireto livre, abordadas nas diversas obras do autor, sobretudo nos livros
Marxismo e Filosofia da Linguagem (1999) e Questões de Literatura e de Estética
(1998). A análise aponta, portanto, o olhar projetivo de Sinha Vitória, cuja força
simbólica é capaz de criar, no discurso, novos espaços dialógicos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14659
Date14 October 2010
CreatorsCassamassimo, Maria Elisa
ContributorsOliveira, Maria Rosa Duarte de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds