Premature birth is a frequent occurrence even in developed countries. Technological advances have increased survival rates even for very premature. Prematurity is a risk factor for much morbidity, including developmental delay, deficits in somatic growth and difficulty of affectionate bonds with family. The Kangaroo Mother Care (KMC) has emerged as an alternative treatment of low birth weight infants, being part of the national policy of humanization in health, aiming higher attachment, breastfeeding promotion, improved development and security, including how to handle the baby and family relationships. This research aimed to evaluate the evolution of premature assisted by KMC from birth to six months of age, including weight gain, frequency of breastfeeding, duration of hospitalization and development at six months. This is an observational and prospective cohort study of preterm babies at KMC, born between July 2011 and January 2012 in a terciary public maternity with birth weight less than 1750 g and in clinical conditions required for application of the method. The sample consisted of 137 newborns, with a mean birth weight of 1.365±283 g, mean gestational age of 32±3 weeks and 26,2% adequate for gestacional age. They were admitted to the Kangaroo Ward at 19±18 days, weighing 1.430±167g on average, and at this time 57.7% were underweight. They were discharged after 36.8±21.8 days, weighing 1.780±165g and 67.9% were underweight. Those who had apnea in the neonatal intensive care unit, who used vasoactive agents or third-line antibiotics and diagnosed with bronchopulmonary dysplasia had a greater length of stay in hospital (p <0.001). At 6 months (n = 76) had an average weight of 5.954±971g and 68.4% were with weight percentiles between 3 and 97. Denver Developmental Screening Test II was considered suspect at 17.1% of them. The variables strongly associated with this outcome were: peri-intraventricular hemorrhage, bronchopulmonary dysplasia and weight below the 3rd percentile at six months of age. Exclusive breastfeeding rate at discharge was 56.2% and at 6 months was 14.4%. Conclusions: In this sample, children assisted by KMC had adequated weight recovery in the first six months of life, as well as low frequency of developmental delay. At six months, the exclusive breastfeeding rate was low. / O nascimento prematuro é uma ocorrência frequente, mesmo em países desenvolvidos. Os avanços tecnológicos têm proporcionado taxas de sobrevivência cada vez maiores, mesmo para os muito prematuros. A prematuridade é um fator de risco para várias morbidades, dentre elas atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, déficit no crescimento somático e dificuldade de vinculação afetiva com a família. O Método Canguru (MC) surgiu como alternativa de assistência ao recém-nascido de baixo peso como parte da política nacional de humanização na saúde, objetivando maior apego, incentivo ao aleitamento materno, melhor desenvolvimento e segurança, inclusive quanto ao manuseio do bebê e ao relacionamento familiar. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução dos prematuros assistidos pelo MC, do nascimento aos seis meses de idade, incluindo evolução ponderal, frequência de aleitamento materno, tempo de hospitalização e desenvolvimento. Trata-se de um estudo observacional e descritivo de uma coorte de bebês prematuros assistidos pelo MC, nascidos entre julho de 2011 e janeiro de 2012 em uma maternidade pública de nível terciário, com peso ao nascer igual ou menor que 1750 g e em condições clínicas necessárias para aplicação do método. A amostra foi constituída por 137 recém-nascidos, com média de peso ao nascer de 1,365±283 g, idade gestacional média de 32±3 semanas, sendo 26,2% com peso ao nascer adequado à idade gestacional. Foram admitidos na Enfermaria Canguru com 19±18 dias de vida, pesando 1.430±167g em média, sendo que, nesse momento 57,7% da amostra tinham baixo peso para a idade cronológica (BP). Tiveram alta hospitalar com 36,8±21,8 dias, pesando 1.780±165g e 67,9% tinham BP. Aqueles que tiveram apneia na unidade de terapia intensiva neonatal, que usaram drogas vasoativas ou antibióticos de terceira linha e os com diagnóstico de displasia broncopulmonar tiveram maior tempo de hospitalização (p< 0,001). Aos seis meses (n=76), tinham peso médio de 5.954±971g, sendo que 68,4% estavam com o peso entre os percentis 3 e 97. Tiveram resultado do Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II considerado como suspeito 17,1% deles. As variáveis que estiveram fortemente associadas a este resultado foram: hemorragia peri-intraventricular, displasia broncopulmonar e peso abaixo do percentil 3 aos seis meses de idade. A frequência de aleitamento materno exclusivo na alta foi 56,2% e aos 6 meses foi 14,4%. Conclusões: Na amostra estudada as crianças assistidas pelo Método Canguru tiveram recuperação ponderal adequada nos primeiros seis meses de vida, bem como baixa frequência de alteração no desenvolvimento. A frequência de aleitamento exclusivo aos seis meses foi baixa.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3856 |
Date | 19 April 2013 |
Creators | Menezes, Maria Alexsandra da Silva |
Contributors | Cipolotti, Rosana |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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