CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Atualmente, a incidÃncia das infecÃÃes fÃngicas vem aumentando e em posiÃÃo de destaque, as causadas por espÃcies do gÃnero Candida, a qual à o microrganismo mais isolado em sepse hospitalar. A espÃcie mais frequentemente isolada era Candida albicans, mas esse panorama vem mudando com o aumento de espÃcies nÃo albicans, as quais apresentam uma maior resistÃncia ao fluconazol. Devido ao problema de resistÃncia e o fato de haver poucos fÃrmacos antifÃngicos disponÃveis no mercado, faz-se necessÃrio a busca por novos fÃrmacos. Neste contexto, houve interesse em estudar a palmatina que à um alcalÃide isoquinolÃnico, hà anos jà vem sendo usado na medicina tradicional chinesa apresentando vÃrias propriedades farmacolÃgicas, inclusive antifÃngica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antifÃngica da palmatina frente à cepas de Candida spp. resistentes a azÃlicos. A metodologia utilizada para verificar a aÃÃo antifÃngica foi a tÃcnica de microdiluiÃÃo em caldo. Foi realizados testes de citometria de fluxo para elucidar os possÃveis mecanismos de morte envolvidos. A aÃÃo anticandida da palmatina foi verificada em biofilmes formados e em formaÃÃo nas trÃs principais espÃcies de Candida (C. albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis). A anÃlise proteÃmica tambÃm foi utilizada como ferramenta no entendimento dos processos bioquÃmicos envolvidos na aÃÃo da palmatina e tambÃm foi realizado o teste de citotoxicidade em fibroblastos murino. Palmatina demonstrou atividade antifÃngica com os CIM variando 32 a 128 μg/ mL. Verificou-se que a palmatina reduziu a densidade celular, causou danos ao DNA, promoveu despolarizaÃÃo mitocondrial, aumenta a externalizaÃÃo de fosfatidilserina, sugerindo morte celular por apoptose. Em biofilmes formados, palmatina reduziu em 50% a viabilidade celular do biofilme na concentraÃÃo de 20x CIM (C. albicans) e 10x CIM (C. tropicalis e C. parapsilosis). Jà em biofilmes em formaÃÃo, a mesma porcentagem de inibiÃÃo foi alcanÃada na concentraÃÃo do CIM (C. albicans) e 2x CIM (C. tropicalis e C. parapsilosis). AnÃlise proteÃmica de uma cepa de C. albicans exposta a palmatina demonstrou a super expressÃo de proteÃnas relacionadas à produÃÃo de energia e sÃntese de macromolÃculas. Palmatina nÃo demonstrou citotoxicidade quando avaliada na concentraÃÃo de 100 μg/ mL em cÃlulas L929 de fibroblasto murino. A aÃÃo antifÃngica da palmatina em Candida spp. resistentes a azÃlicos na forma planctÃnica e em biofilme formados e em formaÃÃo, assim como, ao fato de nÃo ser citotÃxica para cÃlulas animais, apontam para uma promissora nova molÃcula ou protÃtipo anticandida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:12177 |
Date | 23 February 2017 |
Creators | Rosana de Sousa Campos |
Contributors | HÃlio Vitoriano Nobre JÃnior, Raquel Carvalho Montenegro, Raimunda SÃmia Nogueira Brilhante, Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho, Juliana Navarro Ueda Yaochite |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Microbiologia MÃdica, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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