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Treinamento de força com oclusão vascular: adaptações neuromusculares e moleculares / Strength training and vascular occlusion: neuromuscular and molecular adaptations

Estudos têm mostrado que o treinamento de força de baixa intensidade com oclusão vascular (TFOV) tem apresentado resultados similares nos ganhos de força e hipertrofia comparado ao treinamento de força (TF) de alta intensidade. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de três diferentes programas de TF nos ganhos de força e hipertrofia musculares e na expressão da miostatina (MSTN) e seus antagonistas. Para isso, vinte e nove jovens do sexo masculino, sem experiência em TF, foram recrutados e divididos randomicamente nos grupos: treinamento de força de baixa intensidade sem oclusão (BI), treinamento de força de baixa intensidade com oclusão (BIO) e treinamento de força de alta intensidade sem oclusão (AI). Os grupos BIO e BI treinaram com intensidade de 20% 1RM, enquanto o grupo AI treinou com intensidade de 80% 1RM. A ANOVA one way foi utilizada para testar as diferenças percentuais nos ganhos de força (1RM) e na área de secção transversa (AST) do músculo quadríceps femoral. O modelo misto para análise das medidas repetidas foi utilizado para testar as diferenças nas variáveis miostatina (MSTN), folistatina-3 (FLST-3), SMAD-7 e GASP-1 nos grupos BI, BIO e AI nas condições pré e pós-treinamento. Os resultados mostraram que os aumentos de força e hipertrofia musculares nos grupos BIO e AI foram similares, entretanto superiores ao grupo BI. Esses resultados podem ser atribuídos a maior diminuição na expressão da MSTN nos grupos BIO (45%) e AI (41%) comparados com o grupo BI (16%) e o aumento na expressão dos genes que antagonizam sua atividade (SMAD-7, FLST-3 e GASP-1). Podemos concluir que a inibição na atividade da MSTN dos grupos BIO e AI podem responder em parte a similaridade nos ganhos de força e hipertrofia entre os grupos e a diferença para o grupo BI / It has been demonstrated that low intensity training associated to vascular occlusion (LIO) promotes similar gains in strength and muscle mass when compared to high intensity strength training (HI). The aim of the present study was to evaluate the effect of three different training programs on skeletal muscle hypertrophy and atrophy related gene expression. Twenty nine young male, with no previous experience in strength training were randomly allocated in three groups: low intensity strength training (i.e. 20% - 1-RM) (LI); low intensity strength training associated to vascular occlusion (i.e. 20% - 1-RM) (LIO); high intensity strength training (HI) (i.e. 80% - 1-RM). One-way ANOVA was used to assess differences in % delta change values of 1-RM and cross sectional area (CSA) of the quadriceps femoris. Mixed model analysis was used to compare myostatin (MSTN), folistatyn-3 (FLST-3), SMAD-7 e GASP-1 changes between groups pre and post training. Results demonstrated similar increases in strength and muscle hypertrophy for LIO and HI groups. Moreover, such increases were significantly greater when compared to LI. These results may be, at least in part, explained by a significant decrease in MSTN mRNA expression in LIO (45%) and HI (41%) when compared to LI (16%); additionally, SMAD-7; FLST-3 and GASP-1 mRNA expression were significantly increased. In conclusion, LIO training promotes similar gains than HI training. The results may be explained by changes in MSTN and related genes mRNA expression

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-13082010-103300
Date23 April 2010
CreatorsLaurentino, Gilberto Candido
ContributorsTricoli, Valmor Alberto Augusto
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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