Bons códigos importam, mas como saber quando a qualidade está baixa? Maus cheiros de código, ou anomalias, auxiliam desenvolvedores na identificação de trechos de código problemáticos, porém a maioria dos maus cheiros catalogados são voltados para práticas e tecnologias tradicionais, criadas entre as décadas de 70 a 90, como orientação a objetos e Java. Ainda há dúvidas sobre maus cheiros em tecnologias que surgiram na última década, como o Android, principal plataforma móvel em 2017 com mais de 86% de participação de mercado. Alguns pesquisadores derivaram maus cheiros Android relacionados à eficiência e à usabilidade. Outros notaram que maus cheiros específicos ao Android são muito mais frequentes nos aplicativos do que maus cheiros tradicionais. Diversas pesquisas concluíram que os componentes Android mais afetados por maus cheiros tradicionais são Activities e Adapters, que pertencem à camada de apresentação. Notou-se também que em alguns aplicativos, códigos da camada de apresentação representam a maior parte do código do projeto. Vale ressaltar que a camada de apresentação Android também é composta por arquivos XML, chamados de recursos, usados na construção da interface do usuário (User Interface - UI), porém nenhuma das pesquisas citadas os considerou em suas análises. Nesta dissertação, investigamos a existência de maus cheiros relacionados à camada de apresentação Android considerando inclusive os recursos. Fizemos isso através de dois questionários e um experimento de código online, totalizando a participação de 316 desenvolvedores. Nossos resultados mostram a existência de uma percepção comum entre desenvolvedores sobre más práticas no desenvolvimento da camada de apresentação Android. Nossas principais contribuições são um catálogo com 20 maus cheiros da camada de apresentação Android e uma análise estatística da percepção de desenvolvedores sobre os 7 principais maus cheiros catalogados. Nossas contribuições servirão a pesquisadores como ponto de partida para a definição de heurísticas e implementação de ferramentas automatizadas e a desenvolvedores como auxílio na identificação de códigos problemáticos, ainda que de forma manual. / We are aware that good code matters, but how to know when quality is low? Code smells, or anomalies, help us identify problematic code snippets, but most of the code smells cataloged are based on traditional practices and technologies, created from the 70s through the 90s, such as object oriented programming and Java. There are still doubts about code smells in technologies that have emerged in the last decade, such as Android, the main mobile platform in 2017 with more than 86% market share. Some researchers have defined code smells related to Android efficiency and usability. Other research concludes that the components most affected by traditional code smells are related to the front-end components, such as Activities and Adapters. Also noticed in some applications, front-end code represent the larger part of the projects code. It is worth mentioning that the Android presentation layer is also composed of XML files, called resources, used to build the user interface (UI), but none of the cited research considered them in their analyzes. In this dissertation, we investigate the existence of code smells related to the Android front-end, including application resources. We performed two online surveys and one online code experiment, summing 316 developers. Our results show that there is a common perception among Android developers about bad practices on Android front-end. Our main contributions are a catalog of 20 code smells related to the Android front-end and a statistical analysis of the perceptions of developers about the 7 main code smells cataloged. Our contributions will provide to researchers a starting point for the definition of heuristics and implementation of automated tools and to developers as an aid in identifying problematic codes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-19032018-140810 |
Date | 19 January 2018 |
Creators | Suelen Goularte Carvalho |
Contributors | Marco Aurélio Gerosa, Paulo Roberto Miranda Meirelles, Gustavo Jansen de Souza Santos |
Publisher | Universidade de São Paulo, Ciência da Computação, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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