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"Spontaneous overflow of powerful feelings" : romantic imagery in Mary Shelley's Frankenstein

A literatura romântica inglesa se constituiu basicamente de poesia, pois foi produzida em uma época em que ficção em prosa era vista como mero entretenimento. Alguns romancistas, excepcionalmente, são rotulados como “românticos”, mas Mary Shelley não aparece entre eles. Durante mais de um século, sua obra permaneceu restrita às sessões dos livros que tratam da exótica literatura gótica. A presente dissertação argumenta que a crítica literária não tem reconhecido a óbvia relação de Frankenstein com o romantismo inglês. Para evidenciar tal envolvimento, será apresentada uma análise do conjunto de imagens do romance que busque revelar os elementos românticos ali contidos. A análise se baseia, principalmente, nas idéias de Northrop Frye a respeito da natureza e função de imagens na literatura. O conceito de intertextualidade também será utilizado como ferramenta para a análise da inserção de imagens no romance e da inserção do romance no contexto do romantismo inglês. O trabalho é dividido em três partes. A primeira explora as relações de Frankenstein com a vida de Mary Shelley e com o romantismo inglês. A segunda expõe a base teórica em que esta dissertação se apóia. A última apresenta a minha leitura da teia de imagens do romance. Ao final, espero poder validar a tese proposta: que Frankenstein incorpora os valores estéticos e filosóficos do romantismo e merece, portanto, ser situado no seu devido lugar no cânone literário inglês como o representante legítimo do romantismo em prosa. / Romantic English literature – written at a time when prose fiction was predominantly a medium for sheer entertainment – is rooted in poetry. One or two novelists may exceptionally be granted the adjective “Romantic”, but Mary Shelley is not ranked among them. For centuries, her work has been restricted to that section in handbooks reserved for exotic Gothic literature. This thesis argues that literary criticism has failed to recognize Frankenstein’s obvious relation with the movement. The argument will be fostered by a brief look at such handbooks, and developed through the analysis of the imagery of the novel, so as to trace the Romantic elements there contained. The analysis relies mainly on the frame developed by Northrop Frye concerning the nature and function of imagery in literature. The concept of intertextuality will also be useful as a tool to account for the insertion of images in the novel, and for the novel’s insertion within the Romantic context. The work is divided into three parts. The first contextualizes the main issues set forth by Frankenstein, establishing connections with the life of the author and with the Romantic movement. The second exposes the theoretical basis on which the thesis is grounded. The last presents my reading of the novel’s web of images. In the end, I hope to validate the thesis proposed, that Frankenstein embodies the aesthetic and philosophical assessments of the English Romantic agenda, and therefore deserves to be situated in its due place in the English Literary canon as the legitimate representative of Romanticism in prose form.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/7109
Date January 2006
CreatorsDonada, Jaqueline Bohn
ContributorsMaggio, Sandra Sirangelo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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