Return to search

A invenção da capital eterna : discursos sensíveis sobre a modernização de Cuiabá no período pós-divisão do Estado de Mato Grosso (1977-1985)

Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-28T19:06:10Z
No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Nathália da Costa Amedi.pdf: 1631275 bytes, checksum: 9726db6e96ffab8b5bb248268bfe89ee (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-10-02T15:52:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Nathália da Costa Amedi.pdf: 1631275 bytes, checksum: 9726db6e96ffab8b5bb248268bfe89ee (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T15:52:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Nathália da Costa Amedi.pdf: 1631275 bytes, checksum: 9726db6e96ffab8b5bb248268bfe89ee (MD5)
Previous issue date: 2014-11-07 / Em 1977, com a divisão do estado de Mato Grosso e o desmembramento da parte sul do seu território, Cuiabá se viu diante de um novo desafio. O objetivo, naquele momento, era livrar-se da “estagnação”, do “atraso” e do “isolamento” que parecia viver Mato Grosso e Cuiabá, sua capital.
Pareceu ser urgente, nesse contexto, a definição de uma “nova capital”, cidade-símbolo do “novo Mato Grosso”, na tentativa de romper de vez com o estilo “sertanejo”, “bucólico” e “intimista”. Sendo Cuiabá considerada a porta de entrada para a ocupação da Amazônia, havia chegado o momento da criação de uma nova cidade para fazer frente a Campo Grande, capital do recém-criado estado do Mato Grosso do Sul, uma cidade que se intitulava como “moderna”, “limpa”, “industrializada”, “nova” e que se apresentava como o contraponto de Cuiabá: rotulada de “suja”, “velha”, “atrasada” – uma cidade com fortes marcas coloniais. O discurso adotado no período era modernizar para não estagnar.
Diante do exposto, a presente dissertação aborda os discursos sensíveis sobre a modernização da cidade de Cuiabá, no período pós-divisão do Estado, em 1977, tomando como referência a fala de políticos, membros do governo, jornalistas, acadêmicos e representantes de associações representativas locais.
O recorte temporal desta pesquisa se dá entre os anos 1977 a 1985. A análise será balizada em três datas específicas: 1977 – com o anúncio da criação do estado de Mato Grosso do Sul a partir do desmembramento de Mato Grosso, definida como capital a cidade de Campo Grande, por meio do decreto de Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, assinado pelo Presidente Ernesto Geisel; 1979 – com a instalação definitiva do estado de Mato Grosso do Sul, em 1º de janeiro; e 1985 – período de (re)democratização do Brasil, com a eleição de Tancredo Neves, primeiro pleito indireto de um civil pós-ditadura militar. / In 1977, with the division of the State of Mato Grosso and the dismemberment of the southern part of its territory, Cuiabá was faced with a new challenge. The goal at that time was to get rid of “stagnation”, the “delay” and “isolation” that seemed to live Mato Grosso and Cuiabá, the capital.
Seemed to be urgent, in this context, the definition of a “new capital” city-symbol of the “new Mato Grosso” in an attempt to break away with the “backcountry” style, “bucolic” and “intimate”. Cuiabá is considered the gateway to the occupation of the Amazon, had reached the moment of creation of a new city to face Campo Grande, capital of the newly created state of Mato Grosso do Sul, a city which was called as “modern”, “clean”, “industrialized”, “new” and it was presented as a counterpoint to Cuiaba: labeled “dirty”, “old”, “delayed” – a city with strong brands colonial. The discourse employed during the period was to modernize not stagnate.
Given the above the present dissertation addresses the sensitive talks on the modernization of the city of Cuiabá, in the post-period division of the state in 1977, with reference to the speech of politicians, government officials, journalists, academics and representatives of local associations representing.
The time frame of this research is between the years 1977 to 1985 The analysis will be guided by three specific dates: 1977 - with the announcement of the creation of the State of Mato Grosso do Sul from the dismemberment of the State of Mato Grosso, defined as capital the city of Campo Grande, through the enactment of Complementary Law No. 31, dated October 11, 1977, signed by President Ernesto Geisel; 1979 – with the final installation of the State of Mato Grosso do Sul, on January 1, 1979; and 1985 - the period of (re) democratization of Brazil with the election of Tancredo Neves in the first election of a civilian indirect post-military dictatorship.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/506
Date07 November 2014
CreatorsAmedi, Nathália da Costa
ContributorsBorges, Fernando Tadeu de Miranda, Borges, Fernando Tadeu de Miranda, Peraro, Maria Adenir, Leonzo, Nanci
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em História, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0032 seconds