Return to search

O trabalho escravo contemporâneo e a atuação da CPT no campo (1970 - 1990)

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-01-16T12:26:01Z
No. of bitstreams: 1
Rui Yoshio Kunugi.pdf: 1090396 bytes, checksum: cfc7e50f74f6aea8be63988a92c8c984 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T12:26:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rui Yoshio Kunugi.pdf: 1090396 bytes, checksum: cfc7e50f74f6aea8be63988a92c8c984 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-21 / This text is the result of research on slave labor in the field, in the Araguaia-Tocantins2, and the mediation of the Pastoral Land Commission, between the 1970s and 1995. The interest in understanding the slave labor in the country was born of previous research (Silva 2011) which studied the work of the CPT in land disputes in the Amazon. It was noticed that the occasion was significant efforts of pastoral workers in fighting the slave labor that in the field, was also implicated in the problem of land concentration. The effort, in addition to presenting the slave labor contours, try to identify the mechanisms that prolong their stay in Brazilian society and in this stay, understand the settings of the actions and speeches of mediators in addressing the contemporary slave labor. The role of workers, fleeing farms and denounce, is the action of the substrate of the mediators, also considering that the pastoral workers define their action from the demands of rural workers and squatters. The mobilization of individuals, nations and institutions is strategy of the mediators in the struggle in defense of rural workers. The forms of mediation are diverse, but the visibility of violence in the country was the main strategy to confront this violence / Esse texto é o resultado de uma pesquisa sobre o trabalho escravo no campo, na região do Araguaia-Tocantins1, e a mediação da Comissão Pastoral da Terra, entre as décadas de 1970 e 1995. O interesse em entender o trabalho escravo no campo nasceu de uma pesquisa anterior (SILVA 2011) em que se estudou a atuação da CPT nos conflitos agrários na Amazônia. Percebeu-se à ocasião que era significativo o esforço dos agentes pastorais no enfrentamento ao trabalho escravo que, no campo, estava implicado também no problema da concentração da terra. O esforço foi, além de apresentar os contornos do trabalho escravo, procurar identificar os mecanismos que prolonga a sua permanência na sociedade brasileira e, nessa permanência, entender as configurações das ações e discursos dos mediadores no enfrentamento ao trabalho escravo contemporâneo. O protagonismo dos trabalhadores, que fogem das fazendas e as denunciam, é o substrato da ação dos mediadores, considerando, inclusive, que os agentes pastorais definem a sua ação a partir das demandas de trabalhadores rurais e posseiros. A mobilização de sujeitos, nações e instituições constitui estratégia dos mediadores na luta em defesa dos trabalhadores do campo. As formas da mediação são diversas, mas a visibilidade à violência no campo constituiu a principal estratégia de enfrentamento dessa violência

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19664
Date20 December 2016
CreatorsSilva, Moisés Pereira da
ContributorsPeixoto, Maria do Rosário da Cunha
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds