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Análise acústica comparativa das vogais orais entre respiradores orais e nasais

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Previous issue date: 2011-12-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introduction: oral breathing (RO) can influence tongue movements patterns and this can cause persistent alterations in speech, chewing and swallowing throughout life. Studies show that the use of acoustic analysis allows us to infer tongue position during the production of speech. This can be helpful in the processes of diagnosis and speech therapy. Objectives: to present acoustic data of the formant patterns (frequency and intensity of the first three formants F1, F2 and F3, and the bandwidth of the first formant F1) of Brazilian Portuguese (PB) oral vowels as produced by individuals diagnosed with mouth breathing (RO) and individuals presenting no respiratory alterations (RN). Methodology: the corpus consisted of words, inserted in carrier sentences, containing all of the seven oral vowels in stressed position and semi-spontaneous speech. It was recorded by two groups of subjects (RO and RN). These two groups were further divided into two age groups (7-10 years and 10 years and one month to 12 years). Results: statistical differences between RO s and RN s vowel formants (frequency and intensity) have been found. The comparison between the vowel formant structures revealed that the F1 frequencies of the open vowels produced by the RO group were lower than those produced by the RN group, but the F2 frequencies were found to be lower in anterior vowels. These data can be interpreted as related to diminished tongue movement and jaw openness. The comparison among age groups (7 years -10 years and 10 years and 1 month 12 years) within RO and RN groups showed that all formant frequencies (F1, F2 and F3) of the vowels produced by the 7 -10 age group were higher than the older group. This finding can be interpreted as correlated to laryngeal and craniofacial growth. The intensity values of the vowels produced by the RO group were found to be higher than the ones produced by the RN group. This finding can to be correlated with the higher degrees of laryngeal tension (hyperfunction) which characterized RO s voice qualities and characteristics of oral cavity size due to high and narrowed palate area. Conclusion: comparison between the formant structures of the vowels produced by the RO and the RN groups were found to differ in terms of formant frequency (F1, F2 and F3) and intensity (I1, I2 e I3) / Introdução: a ocorrência de respiração oral (RO) interfere negativamente no posicionamento da língua, podendo causar alterações persistentes de fala, mastigação e deglutição por várias etapas da vida. Estudos mostram que o instrumental acústico propicia a condição de inferir o posicionamento do dorso da língua durante a produção de fala, o que poderia auxiliar os processos diagnóstico e terapêutico da RO. Objetivo: apresentar dados acústicos comparativos do padrão de formantes (frequência, intensidade dos três primeiros formantes F1, F2 e F3 e banda do primeiro formante) das vogais orais do português brasileiro (PB) de amostras de fala de indivíduos com diagnóstico de respiração oral (RO), em comparação a indivíduos sem alterações respiratórias (RN). Metodologia: 8 falantes com respiração oral e 8 sem alterações respiratórias com idades entre 07 a 10 anos e 10 anos e 01 mês a 12 anos foram submetidos à sessão de gravação de amostras de fala contendo trechos de fala semi-espontânea e sentenças-veículo com as sete vogais orais do PB inseridas. As gravações foram analisadas por meio do software de livre acesso Praat, para extração de medidas acústicas referentes à freqüência, intensidade e banda de formantes. As medidas acústicas foram submetidas à análise estatística por meio do teste T. Resultados: A caracterização do padrão formântico das vogais orais do grupo RO em relação ao RN revelou diferenças estatísticas em termos dos parâmetros de frequência e intensidade. No caso da frequência, F1 revelou-se rebaixado nas vogais abertas e semi abertas do grupo RO, enquanto F2 revelou-se rebaixado nas vogais anteriores do grupo RO. Tais dados sugerem diminuição da movimentação de língua (no eixo da altura e do deslocamento ântero-posterior) e da abertura da mandíbula. Quando foram comparadas as subfaixas etárias (07 a 10 anos e 10 anos e 01 mês a 12 anos) para cada um dos grupos (RO e RN) detectou-se aumento de todas as freqüências formânticas (F1, F2 e F3) na primeira subfaixa etária, revelando que houve ampliação da extensão total do trato vocal na etapa seguinte, provavelmente pelo processo de crescimento craniofacial e laríngeo. As medidas de intensidades formânticas (I1, I2 e I3) apresentaram-se aumentadas no grupo RO em relação ao RN. Tal achado foi relacionado a efeitos de ajustes de tensão laríngea (hiperfunção) e de modificações na dimensão da cavidade oral consequentes ao quadro de respiração oral, tais como palato duro alto e estreitado. Conclusão: os falantes respiradores orais apresentaram alterações na estrutura formântica das vogais orais do PB, em comparação aos dados de falantes sem alteração da respiração, com destaque para as medidas de freqüência (F1, F2 e F3) e de intensidade (I1, I2 e I3)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13552
Date19 December 2011
CreatorsOliveira, Luciana Regina de
ContributorsCamargo, Zuleica Antônia de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUC-SP, BR, Lingüística
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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