Orientador: Francesco Langone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:02:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A morte neuronal pode ser induzida em roedores nas primeiras semanas neonatal após a axotomia pelo esmagamento ou secção do nervo periférico. Tem-se aventada a hipótese de que a interrupção do aporte de fatores neurotróficos, sintetizados pelas células alvo seja a principal causa da morte destas células. Acredita-se que a ausência desses fatores favoreça a ocorrência de reações intracelulares, levando ao aumento da produção de radicais livres e conseqüente morte celular. A par desses relatos sugere-se que os motoneurônios tornam-se mais vulneráveis aos efeitos excitotóxicos na privação desses agentes neurotróficos. Assim, diferentes substâncias antioxidantes e inibidoras da biossíntese de radicais livres vêm sendo testadas em diferentes modelos experimentais no intuito de promover a sobrevivência das células neuronais e regeneração axonal após processo lesivo. Recentemente, evidenciou-se importante efeito antioxidante da melatonina em diversos sistemas biológicos. Por sua natureza altamente lipofílica, tem fácil acesso ao sistema nervoso central, onde foi demonstrada sua capacidade de inibir a ação de radicais livres induzida por substâncias oxidantes em ratos adultos. Experimentos realizados em nosso laboratório mostraram que a melatonina, administrada na dose de 1,0mg/Kg exerceu eficaz ação neuroprotetora sobre os motoneurônios axotomizados em ratos neonatos (P2). Com objetivo de melhor compreender a participação desta substância neuroprotetora durante o tratamento prolongado com a mesma, técnicas de marcação retrógrada foram utilizadas para identificação e contagem do grupamento motor do nervo ciático. Foi obtido um número maior de motoneurônios marcados com traçador retrógrado nos animais tratados com melatonina após 30 e 60 dias pós-lesão. Análises quantitativas foram realizadas nos axônios regenerados do nervo tibial. Verificamos que a ação neuroprotetora capacitou os neurônios sobreviventes a acelerar o processo de regeneração de suas fibras mielínicas após o esmagamento, quando os diferentes tempos de sobrevida foram comparados. Porém, não houve diferença significativa no número computado de axônios entre os animais tratados com melatonina ou veículo após 23 e 53 dias de lesão. Observamos que a melatonina e sua ação contra a formação de radicais livres não foi capaz de manter um número significativo de motoneurônios sobreviventes quando comparado aos animais normais / Abstract: Neuronal death can be induced in rats in the early postnatal period after peripheral nerve crush or transection. Peripheral neurotrophic support interruption might facilitate intracellular reactions which increases production of free radicals by the demised cells, leading to neuronal cell death. Many reports suggest that motoneurons become vulnerable to excitotoxic effects due to deficiency of neurotrophic factors provision. Consequently, different types of antioxidants substances and/or inhibitors of free radicals biosynthesis have been tested in different experimental models in order to promote survival and regeneration of motoneurons after lesion. Recently, an important antioxidant effect of melatonin was observed in several biological systems. Given that melatonin is a lipophilic molecule, it can effortlessly break the hematoencephalic barrier and reach the central nervous system, where it¿s capacity on inhibit free radicals action induced by oxidant substances on adult rats was demonstrated. Our own previous experiments showed the effective neuroprotective action of melatonin (1,0mg/Kg, sc) on axotomised motoneurons of newborn rats. To investigate the later protective role of melatonin, retrograde labeling techniques were performed after axotomy for identification and counting of neurons from the motor pool of the sciatic nerve. A significant number of labeled cells were found in animals treated with the neurohormone after 30 and 60 days postlesion. The quantitative analysis of regenerating axons in tibial nerve verified that melatonin¿s neuroprotective action allowed the surviving neurons to accelerate the regeneration process of their myelinated fibres after crush. However, there was no significant difference on the number of axons between vehicle and melatonin treated animals after 23 and 53 days postlesion. We also observed that the efficacy of melatonin against free radicals production was not able to maintain a considerable number of surviving motoneurons, when compared to normal animals / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/314235 |
Date | 18 November 2004 |
Creators | Dantas, Debora Vieira |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Langone, Francesco, 1950-2009, Toledo, Claudio Antonio Barbosa de, Pires, Raquel Simone |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 75f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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