Orientadores: Renato Passini Junior, Eduardo Mello de Capitani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rosalem_Alvaro_D.pdf: 403809 bytes, checksum: d10b22265e90b9607f1056eb78498165 (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre fatores ambientais
de risco e níveis séricos de chumbo com a ocorrência de aborto espontâneo,
em gestantes atendidas no período de fevereiro de 2003 a julho de 2004, no
Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo. Inicialmente foi
feita análise de fatores de risco ambientais de exposição ao chumbo, seguida
da avaliação da plumbemia, em 190 mulheres com abortamento espontâneo
(casos) e 190 mulheres com feto vivo (controles), que aceitaram participar do
estudo. Os sujeitos foram entrevistados utilizando-se um questionário estruturado
e submetidos à coleta de sangue para determinação da plumbemia. Foram
analisadas variáveis sociodemográficas, ambientais, ocupacionais, hábitos e vícios
relacionados com a exposição ao chumbo, bem como a história obstétrica e a
plumbemia. Para dosagem de chumbo plasmático foi utilizada a técnica de
espectrofotometria de absorção atômica. A análise estatística incluiu o cálculo
de média e desvio padrão para as variáveis numéricas contínuas, testes não
paramétricos de Mann-Whitney e de Wilcoxon, Odds Ratio e seu correspondente
IC 95% para identificar a associação entre fatores de exposição ao chumbo e abortamento, e análise multivariada. Dentre os fatores ambientais de exposição
ao chumbo estudados, somente o consumo de alimentos enlatados [OR=3,80
(IC 95%=1,38¿12,20)] e o trabalho remunerado [OR=2,52 (IC 95%=1,29¿5,28)],
associaram-se ao abortamento. A média da plumbemia foi de 2,71µg/dl para os
casos e de 2,39 µg/dl para os controles, sem diferença estatisticamente significativa.
Concluiu-se que não houve influência significativa dos fatores ambientais de
exposição ao chumbo estudado e que a plumbemia não foi diferente entre mulheres
com e sem abortamento. A média de plumbemia no 3º trimestre em gestantes não
ocupacionalmente expostas foi de 2,24 µg/dl, valor que pode ser utilizado como
referência em estudos envolvendo determinação de chumbo plasmático na gravidez / Abstract: The objective of this study was to evaluate the association between
environmental risk factors and blood lead levels with the occurrence of spontaneous
abortion in pregnant who were assisted in the period from February 2003 to July
2004 at Maternity Hospital Leonor Mendes de Barros, in São Paulo. The study
had two designs: case-control study to evaluate environmental risk factors of
exposition to the lead and cross section, which evaluated the blood lead level of
population who had been studied. It has evaluated 190 women with spontaneous
abortion (cases) and 190 women with alive fetus (controls), who accepted to
participate of this study. The subjects were interviewed using a specific questionary
prepared for this study and submitted a blood sample in order to determine the
blood lead level. They were analyzed variables such as: social-demographics,
environmental, occupational, behaviour and chemical addictions related to lead
exposure as well obstetrical history and the blood lead level. Blood lead
determinations were carried out using atomic absorption spectrophotometry.
Statistical analysis included mean determination and standard deviation for
continuous numerical variables, Mann-Whitney and Wilcoxon non-parametric tests, Odds Ratio plus its correspondent 95% CI to identify the association between
factors of exposition to the lead and abortion, and multivariate analysis. Among
environmental factors related to lead exposure, just the consumption of canned
food [OR=3.80 (IC95%=1.38-12.20)] and paid work [OR=2.52 (IC95%=1.29-5.28)]
were associated to the abortion. The mean blood lead level was 2.71µg/dl to
cases group and 2.39µg/dl to controls group without significant statistically difference.
We concluded that did not have significant influence of environmental factors
related to lead exposure studied and the blood lead level was not different among
women with or without abortion. The mean blood lead level in the third quarter in
pregnant not professionally exposed were 2.24µg/dl, this value could be used as
reference in a studies involving determination to blood lead in the pregnancy / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313321 |
| Date | 15 December 2004 |
| Creators | Rosalem, Alvaro |
| Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, De Capitani, Eduardo Mello, 1954-, Passini Júnior, Renato, 1958- |
| Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
| Format | 94fls. : il., application/pdf |
| Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0023 seconds