AQUINO, L. F. de. Biorremediação de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano por consórcio de actinobactérias imobilizado em esferas de quitosana. 2015. 54 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-06-22T14:07:01Z
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Previous issue date: 2015 / Mangrove areas suffer from the direct impact of deforestation for aquiculture and/or
urban development, as well as the impacts of pollution. Among the remediation technologies,
bioremediation stands out as one of the most suitable for the recovery of contaminated
mangrove areas, due to the complexity of this ecosystem. Bioremediation consists of a set of
processes in which living organisms are employed, typically plants or microorganisms, aiming
to remove or mitigate the effect of environmental pollutants. This study evaluated the capability
of seven bacterial strains, previously isolated from mangrove sediment contaminated with nhexadecane,
to degrade the aforementioned pollutant in sediment microcosms inoculated with
those selected bacterial strains in suspension, free form, or as a consortium immobilized in
chitosan beads. Was also evaluated the effects of native micro biota and the biodegradability of
the chitosan beads in treatments. Biodegradation potential of the bacterial consortium was
evaluated by monitoring the desidrogenasic activity (DHA), estimated by measurements of
formazan concentration. Among the seven tested strains, 2 actinobacteria, Gordonia
HEXBA05 and Micrococcus HEXBA06, have excelled and were gathered in a consortium
CHB56 to be tested in sterilized and unsterilized sediment, both in free form and immobilized
in chitosan beads. The consortium, immobilized at a concentration of 106 CFU/g of chitosan
beads and inoculated in unsterilized mangrove sediment microcosms contaminated with 10
mg/g of n-hexadecane showed significantly different desidrogenasic activity from the control,
demonstrating the capacity to metabolize the pollutant of the consortium. The chitosan beads
were completely biodegraded by the native micro biota of mangrove sediment in 12 days. The
results of this study point to the fact that the consortium CHB56 immobilized in chitosan beads
represents a new option of bioremediation technology, and can be applied in mangroves
contaminated with n-hexadecane, an alkane commonly found in oil spill areas, with the
advantages of being an ecologically safe technology of easy application and handling. / As áreas de manguezais sofrem com os impactos diretos do seu desmatamento para
atividade de aquicultura e/ou urbanização, bem como com os impactos da poluição. Dentre as
tecnologias de remediação disponíveis, a biorremediação se destaca como a mais adequada para
recuperação de áreas contaminadas de manguezais devido a complexidade desse ecossistema.
A biorremediação consiste em um conjunto de processos nos quais são empregados organismos
vivos, normalmente plantas ou micro-organismos, com intuito de remover ou atenuar poluentes
ambientais. Neste estudo foi avaliado a capacidade de 7 estirpes de bactérias, previamente
isoladas de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano, para degradar esse
poluente em microcosmos de sedimentos inoculados com as estirpes de bactérias selecionadas
na forma livre, em suspensão, ou na forma de um consórcio imobilizado em esferas de
quitosana. Também foram avaliados os efeitos da microbiota nativa e a biodegradabilidade das
esferas de quitosana nos tratamentos. O potencial biodegradativo do consórcio de bactérias foi
avaliado pelo monitoramento da atividade desidrogenásica (DHA), estimada por medidas da
concentração de formazan. Dentre as sete estirpes testadas, duas actinobactérias, Gordonia
HEXBA05 e Micrococcus HEXBA06, se destacaram e foram reunidas em um consórcio
CHB56 e testadas em sedimentos esterilizados e não esterilizados, na forma livre e imobilizada
em esferas de quitosana. O consórcio imobilizado na concentração de 106 UFC/g de esfera de
quitosana e inoculado em microcosmos de sedimento de manguezal não esterilizado
contaminado com 10 mg/g de n-hexadecano, mostrou atividade desidrogenásica
significativamente diferente do controle, demonstrando a capacidade do consórcio para
metabolizar o poluente. As esferas de quitosana foram completamente biodegradadas pela
microbiota nativa do sedimento de manguezal em 12 dias. Os resultados desse estudo apontam
que o consórcio CHB56 imobilizado em esferas de quitosana representa uma nova opção de
tecnologia de bioaumentação, podendo ser aplicada em manguezais contaminados com nhexadecano,
um alcano comumente encontrado em áreas de derramamento de petróleo, com a
vantagem de ser uma tecnologia ecologicamente segura, de fácil manejo e aplicação.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/17885 |
Date | January 2015 |
Creators | Aquino, Lyanderson Freitas de |
Contributors | Melo, Vânia Maria Maciel |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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