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As publicações do setor de gênero do MST e as vivências de mulheres Sem Terra: reflexões sobre desrespeito, reconhecimento e autonomia

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Previous issue date: 2016 / In the early years of the MST foundation, women organized themselves into a collective to claim their political participation in the struggle for agrarian reform. The collective of women was expanding and gained the status of National Gender Sector, responsible for formulating and systematizing discussions regarding the situation of women in society and in the MST, so their publications express theoretically the demands and aspirations of women of the Movement. On the other hand, in their daily lives, women Landless also interpret experienced gender relations within the MST, making it important to listen to them. In the first chapter we present three approaches to thinking about women's issue: equality, difference and autonomy; we assume the theory of recognition of Axel Honneth as interpretive lens investigated reality. The second chapter is dedicated to the MST Gender Sector, its appearance and the way it discusses the asymmetries between the genders, evidenced in seven publications between 1988 and 2015. In our third chapter we analyze the interviews with women Landless, articulating their experiences with the principles of autonomy and recognition, and its denial, disrespect. In the final considerations we reflect on these two forms of women's struggle expression: one theoretical and one practical. / Já nos primeiros anos de fundação do MST, as mulheres se organizaram em um coletivo para reivindicar sua participação política na luta pela reforma agrária. O coletivo de mulheres foi se expandindo e ganhou o status de Setor Nacional de Gênero, responsável por formular e sistematizar as discussões referentes à situação das mulheres na sociedade e no MST, portanto, suas publicações expressam teoricamente as demandas e anseios das mulheres do Movimento. Por outro lado, em seu cotidiano, as mulheres Sem Terra também interpretam as relações de gênero vivenciadas dentro do MST, tornando-se fundamental ouvi-las. No primeiro capítulo apresentamos três abordagens para pensar a questão feminina: igualdade, diferença e autonomia; assumimos a teoria do reconhecimento de Axel Honneth como lente interpretativa da realidade investigada. O segundo capítulo é dedicado ao Setor de Gênero do MST, seu surgimento e a forma como problematiza as assimetrias entre os gêneros, evidenciada em sete publicações entre 1988 e 2015. Em nosso terceiro capítulo analisamos as entrevistas com as mulheres Sem Terra, articulando suas vivências com os princípios de autonomia e reconhecimento, e com sua negação, o desrespeito. Nas considerações finais refletimos sobre essas duas formas de expressão da luta das mulheres: uma teórica e uma prática.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/8321
Date January 2016
CreatorsSanto, Thais Marques de
ContributorsSalata, André Ricardo
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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