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A experiência sem terra : uma abordagem antropológica sobre a vida no acampamentoLima, Graziele Cristina Dainese de January 2006 (has links)
Este trabalho se pauta em uma abordagem antropológica da experiência dos sem terras no período em que estão acampados. No presente caso, trata-se dos sem terras do acampamento “Unidos Venceremos”, situado a setenta quilômetros da cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. A partir do trabalho de campo realizado em três momentos vividos pelos sem terras – o cotidiano do acampamento às margens da BR 290, a Marcha Nacional pela Reforma Agrária realizada em maio de 2005 e a ocupação de uma fazenda –, discuto e apresento alguns elementos que perpassam a vivência desses indivíduos. Meu objetivo é compreender alguns dos diversos interesses e as diversas formas de inserção no que eles denominam “luta pela terra”.
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A experiência sem terra : uma abordagem antropológica sobre a vida no acampamentoLima, Graziele Cristina Dainese de January 2006 (has links)
Este trabalho se pauta em uma abordagem antropológica da experiência dos sem terras no período em que estão acampados. No presente caso, trata-se dos sem terras do acampamento “Unidos Venceremos”, situado a setenta quilômetros da cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. A partir do trabalho de campo realizado em três momentos vividos pelos sem terras – o cotidiano do acampamento às margens da BR 290, a Marcha Nacional pela Reforma Agrária realizada em maio de 2005 e a ocupação de uma fazenda –, discuto e apresento alguns elementos que perpassam a vivência desses indivíduos. Meu objetivo é compreender alguns dos diversos interesses e as diversas formas de inserção no que eles denominam “luta pela terra”.
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As publicações do setor de gênero do MST e as vivências de mulheres Sem Terra: reflexões sobre desrespeito, reconhecimento e autonomiaSanto, Thais Marques de January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / In the early years of the MST foundation, women organized themselves into a collective to claim their political participation in the struggle for agrarian reform. The collective of women was expanding and gained the status of National Gender Sector, responsible for formulating and systematizing discussions regarding the situation of women in society and in the MST, so their publications express theoretically the demands and aspirations of women of the Movement. On the other hand, in their daily lives, women Landless also interpret experienced gender relations within the MST, making it important to listen to them. In the first chapter we present three approaches to thinking about women's issue: equality, difference and autonomy; we assume the theory of recognition of Axel Honneth as interpretive lens investigated reality. The second chapter is dedicated to the MST Gender Sector, its appearance and the way it discusses the asymmetries between the genders, evidenced in seven publications between 1988 and 2015. In our third chapter we analyze the interviews with women Landless, articulating their experiences with the principles of autonomy and recognition, and its denial, disrespect. In the final considerations we reflect on these two forms of women's struggle expression: one theoretical and one practical. / Já nos primeiros anos de fundação do MST, as mulheres se organizaram em um coletivo para reivindicar sua participação política na luta pela reforma agrária. O coletivo de mulheres foi se expandindo e ganhou o status de Setor Nacional de Gênero, responsável por formular e sistematizar as discussões referentes à situação das mulheres na sociedade e no MST, portanto, suas publicações expressam teoricamente as demandas e anseios das mulheres do Movimento. Por outro lado, em seu cotidiano, as mulheres Sem Terra também interpretam as relações de gênero vivenciadas dentro do MST, tornando-se fundamental ouvi-las. No primeiro capítulo apresentamos três abordagens para pensar a questão feminina: igualdade, diferença e autonomia; assumimos a teoria do reconhecimento de Axel Honneth como lente interpretativa da realidade investigada. O segundo capítulo é dedicado ao Setor de Gênero do MST, seu surgimento e a forma como problematiza as assimetrias entre os gêneros, evidenciada em sete publicações entre 1988 e 2015. Em nosso terceiro capítulo analisamos as entrevistas com as mulheres Sem Terra, articulando suas vivências com os princípios de autonomia e reconhecimento, e com sua negação, o desrespeito. Nas considerações finais refletimos sobre essas duas formas de expressão da luta das mulheres: uma teórica e uma prática.
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A experiência sem terra : uma abordagem antropológica sobre a vida no acampamentoLima, Graziele Cristina Dainese de January 2006 (has links)
Este trabalho se pauta em uma abordagem antropológica da experiência dos sem terras no período em que estão acampados. No presente caso, trata-se dos sem terras do acampamento “Unidos Venceremos”, situado a setenta quilômetros da cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. A partir do trabalho de campo realizado em três momentos vividos pelos sem terras – o cotidiano do acampamento às margens da BR 290, a Marcha Nacional pela Reforma Agrária realizada em maio de 2005 e a ocupação de uma fazenda –, discuto e apresento alguns elementos que perpassam a vivência desses indivíduos. Meu objetivo é compreender alguns dos diversos interesses e as diversas formas de inserção no que eles denominam “luta pela terra”.
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As publica??es do setor de g?nero do MST e as viv?ncias de mulheres Sem Terra : reflex?es sobre desrespeito, reconhecimento e autonomiaSanto, Thais Marques de 23 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-05-23T18:12:12Z
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Previous issue date: 2016-03-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In the early years of the MST foundation, women organized themselves into a collective to
claim their political participation in the struggle for agrarian reform. The collective of women was expanding and gained the status of National Gender Sector, responsible for formulating and systematizing discussions regarding the situation of women in society and in the MST, so their publications express theoretically the demands and aspirations of women of the Movement. On the other hand, in their daily lives, women Landless also interpret experienced gender relations within the MST, making it important to listen to them. In the first chapter we present three approaches to thinking about women's issue: equality, difference and autonomy; we assume the theory of recognition of Axel Honneth as interpretive lens investigated reality. The second chapter is dedicated to the MST Gender Sector, its appearance and the way it discusses the asymmetries between the genders, evidenced in seven publications between 1988 and 2015. In our third chapter we analyze the interviews with women Landless, articulating their experiences with the principles of autonomy and recognition, and its denial, disrespect. In the final considerations we reflect on these two forms of women's struggle expression: one
theoretical and one practical. / J? nos primeiros anos de funda??o do MST, as mulheres se organizaram em um coletivo para
reivindicar sua participa??o pol?tica na luta pela reforma agr?ria. O coletivo de mulheres foi se
expandindo e ganhou o status de Setor Nacional de G?nero, respons?vel por formular e
sistematizar as discuss?es referentes ? situa??o das mulheres na sociedade e no MST, portanto,
suas publica??es expressam teoricamente as demandas e anseios das mulheres do Movimento.
Por outro lado, em seu cotidiano, as mulheres Sem Terra tamb?m interpretam as rela??es de
g?nero vivenciadas dentro do MST, tornando-se fundamental ouvi-las. No primeiro cap?tulo
apresentamos tr?s abordagens para pensar a quest?o feminina: igualdade, diferen?a e
autonomia; assumimos a teoria do reconhecimento de Axel Honneth como lente interpretativa
da realidade investigada. O segundo cap?tulo ? dedicado ao Setor de G?nero do MST, seu
surgimento e a forma como problematiza as assimetrias entre os g?neros, evidenciada em sete
publica??es entre 1988 e 2015. Em nosso terceiro cap?tulo analisamos as entrevistas com as
mulheres Sem Terra, articulando suas viv?ncias com os princ?pios de autonomia e
reconhecimento, e com sua nega??o, o desrespeito. Nas considera??es finais refletimos sobre
essas duas formas de express?o da luta das mulheres: uma te?rica e uma pr?tica.
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A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcadosDorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
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A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcadosDorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
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"Margaridas" em jardins sem terra: um estudo sobre a liderança feminina na prática política do MST na Paraíba.FERREIRA, Gilmara de Melo 29 November 2017 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2017-11-29T18:07:53Z
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Previous issue date: 2015 / O presente trabalho busca compreender quais estratégias de negociações foram
adotadas por algumas mulheres, militantes do MST no Estado da Paraíba, para
exercer cargos de liderança e de projeção política, em um contexto de vida rural, no
qual ainda se percebem marcas de certo ranço machista. A pertinência de nosso
trabalho, está em identificar as objetividades/subjetividades dos atores/atrizes sociais
inseridos no MST, os diferentes espaços de atuação privado e/ou público, os lugares
de participação política conquistado pelas mulheres e as estratégias através das quais
essas construíram sua história de protagonismo político e de certo reconhecimento
social. Da mesma forma, procuramos destacar importantes elementos do debate
histórico, antropológico e sociológico em torno da compreensão dos processos de
emancipação feminina, de modo a averiguar como se articulam as questões de gênero
dentro do MST. Para esse fim, procuramos alicerçar nossa pesquisa em algumas
contribuições da Sociologia e nos dados empíricos fornecidos por mulheres que
identificamos como líderes reconhecidas do MST na Paraíba. Do pensamento
sociológico damos destaque às pistas analíticas fornecidas por autores como Pierre
Bourdieu, Anthony Giddens, Manuel Castells, entre outros, assim como às
contribuições dos debates em torno das questões de gênero. Optamos por realizar
uma pesquisa de ordem qualitativa, dado que nossa pretensão é a de abordar a
trajetória de vida de mulheres que se destacam no MST por suas práticas políticas,
com as quais revertem a ordem tradicional de distribuição de papeis sociais, passando
de coadjuvantes a protagonistas de processos importantes de transformação social.
Para tanto, foi necessário analisar documentos, aplicar entrevistas semiestruturadas
com a pretensão de reconstruir a trajetória de vida dessas mulheres, assim como
vivenciar a experiência da observação participante em práticas coletivas nas quais
essas mulheres exercem suas funções de liderança. / The purpose of this study is to understand which negotiation strategies were used by
some women, MST activists in the state of Paraíba, to exercise leadership positions
and political projection, in a context of rural life, which still perceive certain marks from
a feeling of male chauvinism. The relevance of our work is to identify the objectivity /
subjectivity of the social actors / actresses inserted in the MST, the different spaces of
private or public action, the places of political participation conquered by women and
the strategies in which they built their history of political leadership and social
recognition. In the same way, we seek to highlight important elements of the historical,
anthropological and sociological debate to understand the women's emancipation
processes, in order to figure out how to articulate gender issues within the MST. With
that goal, we base our research on some contributions of sociology and empirical data
from women identified as recognized leaders from the MST in Paraiba. From the
sociological thought we highlight the analytical clues provided by authors such as
Pierre Bourdieu, Anthony Giddens, Manuel Castells, among others, as well as the
contributions of debates concerning to gender issues. The nature of this research is
qualitative since our intention is to address the life course of women who stand out in
the MST for their political practices, which reversed the traditional order of distribution
of the social roles, from supporting to protagonists of important processes in social
transformation. Consequently, it was necessary to analyze documents and apply semistructured interviews with the intention to reconstruct the trajectory of these women's
lives and live the experience with a participant observation in collective practices which
they exercise leadership roles.
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Memórias do massacre de Corumbiara: a luta pelo direito a função social da terra : (1995)Fonseca, Solange Gonçalves da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / The social function of land in Rondônia is a pendulum that time is on the side of the state and the agrarian elite, which considers it the social function of land, generating employment and income, proletarianized peasants, leading them to the rural exodus and death; Time is on the side of the peasants, who believes it is the social function of land a sacred right, to generate food and shelter to those who work it. The contradiction in the interpretation of this concept is caused by the laws of land ownership, which does not miscegenated with the peasant culture, which for centuries have created and maintained the custom of taking possession of the land and migrate. Although the state and justice, sometimes, interpret, the social function of land, unlike the peasant culture, traditions and the peasant tradition, is consolidated in his memory and identity. / A função social da terra em Rondônia é um pêndulo que, ora está do lado do Estado e da elite agrária, que entendem ser a função social da terra gerar emprego e renda, proletarizando os camponeses e levando-os ao êxodo rural e aos conflitos pela posse da terra, ora está do lado dos camponeses, que entendem ser a função social da terra um direito, por gerar alimento e moradia para quem nela trabalha. As contradições na interpretação desse conceito derivam das Leis de Regulamentação Fundiária, que não se coadunam com a cultura camponesa, que, durante séculos, alicerçou-se sob a tomada de posse da terra e a migração. Portanto, apesar do Estado e da Justiça, ás vezes, interpretarem a função social da terra diferente da cultura camponesa, o costume e a tradição camponesa estão consolidados em sua memória e identidade.
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Cras rural: lugar de efetivação da política de assistência social : estudo sobre o acesso à política de assistência social por famílias assentadasPasinato, Luiz Antônio January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / The process of redemocratization of the Brazilian State had as its milestone the elaboration of the Federal Constitution of 1988. Through it, it was possible to guarantee, by law, social policies such as the right of citizenship which is made feasible by public social policies. In this way, the Social Assistance – in the past conceived as a favor, donation, “no politics” – assumes the status of public policy and shall integrate the Social Security System, along with the Health and Welfare ones. This dissertation is meant to socialize the study carried out about the National Social Welfare Policy (PNAS), especially in the process of implementing the Single System of Social Assistance (SUAS) and its interface with other policies in the implementation of the Social Assistance as a public policy of social protection. Based on the programs, services, projects and benefits offered in the Social Assistance Reference Center (CRAS), in the case under consideration, the Rural CRAS, it was intended to identify the bounds, possibilities and progress in implementing such policy. This research had as public priority settled families, practitioners and managers of Social Assistance Policy in the city of Viamão/RS. The locus of the research was a rural settlement from a process of social organization through the participation of the Rural Landless Workers Movement (MST). The general objective was to find out how the families of landless farmers settled in the city of Viamão/RS are included by the Social Assistance Policy in order to contribute to the enhancement of this process. It is a quanti-qualitative research, guided by the referential of historical dialectical materialism which comprises three key categories: historicity, contradiction and totality. The work has also dealt with explanatory categories of reality such as the Social Movement, Family and Social Assistance Policy. The work methodology attended to the techniques of desk research; individual interview; oral history; focus group; and content analysis. The work is divided into introduction, three developing chapters, and final considerations. The starting point is the analysis about the Brazilian agrarian issue that, historically, has been marked by the concentration of land and income as well as by the struggle of the social movements to ensure the rights of the poor to the land. It is done a historical analysis about the ways of family constitution and the transformations in family space. After that, it was prioritized the reflection on the National Social Welfare Policy (PNAS) and on the Single System of Social Assistance (SUAS) based on the principles and guidelines which govern them. The trajectory of Social Assistance in Viamão is highlighted from the correspondence with the model proclaimed in the Organic Law on Social Assistance (LOAS) and the implementation of CRAS in the municipality. Lastly, the results of the research are presented, in summary, they highlight two key issues: 1) The integration and inclusion of settlers in the Assistance Policy are presented as a challenge to the extent that information and structural conditions are missing to enable access such benefits, besides the conception by the settled families of the Social Assistance Policy as a social right. 2) The effort of professionals and managers of Social Assistance in dealing with social policies in the perspective of inclusion and integration of users in the midst of problems related to lack of economic resources, infrastructure and insufficient number of professionals at work. / O processo de redemocratização do Estado brasileiro teve entre seus marcos fundamentais a elaboração da Constituição Federal de 1988. Esta possibilitou a garantia, em lei, de políticas sociais, como direito de cidadania, as quais são viabilizadas mediante políticas sociais públicas. Neste percurso a Assistência Social, antes concebida como favor, doação,"não política", vai assumindo o status de política pública e passa a integrar o sistema de Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência. Esta dissertação tem o propósito de socializar o estudo realizado acerca da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), especialmente no processo de implantação do Sistema único de Assistência Social (SUAS) e sua interface com outras políticas, na efetivação da Assistência Social como política pública de proteção social. Pretende, ainda, com base nos programas, serviços, projetos e benefícios oferecidos no Centro de Referencia da Assistência Social (CRAS), no caso em estudo, o CRAS Rural, identificar os limites, as possibilidades e os avanços na implementação dessa política. A investigação teve como público prioritário as famílias assentadas, profissionais e gestores da Política de Assistência Social no município de Viamão/RS. O lócus de pesquisa foi um assentamento rural, oriundo de um processo de organização social através da participação no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).O objetivo geral foi: desvendar como são incluídas as famílias de agricultores sem terra, assentadas no município de Viamão/RS, pela Política de Assistência Social, no intuito de contribuir para o aprimoramento desse processo. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, orientada pelo referencial do materialismo dialético-histórico, que compreende três categorias fundamentais: historicidade, contradição e totalidade. O trabalho também abordou categorias explicativas da realidade: Movimento Social, Família e Política de Assistencial Social. A metodologia de trabalho contou com as técnicas de: pesquisa documental, entrevista individual, história oral, grupo focal e análise de conteúdo. O trabalho está dividido em três capítulos, introdução e considerais finais. O ponto de partida trata da análise sobre a questão agrária brasileira que, historicamente, tem sido marcada pela concentração de terra e de renda e pela luta dos movimentos sociais para assegurar os direitos à população pobre do campo. Faz-se um resgate histórico acerca das formas de constituição da família e as transformações no espaço familiar. Na sequência, prioriza-se a reflexão sobre a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e Sistema único de Assistência Social, a partir dos princípios e diretrizes que os orientam. Destaca-se a trajetória da Assistência Social, em Viamão, a partir da adequação ao modelo proclamado na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e a implementação dos CRAS no município. Por fim, são apresentados os resultados da pesquisa, os quais, em síntese, evidenciam duas questões centrais: 1) a inserção e inclusão dos assentados na Política de Assistência apresenta-se como um desafio na medida em que faltam informações e condições estruturais para acessar tais benefícios, além da concepção sobre a Política de Assistência Social, como direito social, pelas famílias assentadas; 2) o esforço dos profissionais e gestores da Assistência Social no trato com as políticas sociais na perspectiva da inclusão e inserção dos usuários, em meio a problemas relacionados à escassez de recursos econômicos, infraestrutura e insuficiente número de profissionais para o trabalho.
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