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As contradições e as possibilidades de construção de uma educação emancipatória no contexto do MST.

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Previous issue date: 2007 / O estudo teve como propósito investigar as contradições e as possibilidades de uma educação emancipatória no contexto da luta pela terra. O universo da pesquisa foram as práticas educativas desenvolvidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST na região extremo sul da Bahia. Observou-se em que medida no seio das contradições da sociedade capitalista as práticas educativas desenvolvidas pelo MST um movimento confrontacional ao capital demonstram possibilidades concretas de essência para a construção do projeto histórico socialista defendido pelo Movimento. A teoria do conhecimento norteadora do trabalho foi o materialismo histórico - dialético, e nesta vertente, foram adotadas como referência as categorias de realidade e possibilidade apontadas por Cheptulin (1982), bem como a função dialética da educação apontada por A. Gramsci (1995, 2005), e obras de produção acadêmica acerca do MST e a Educação. Foram considerados como pressupostos básicos para o desenvolvimento deste estudo, a relação existente entre a luta pela terra e a luta pelo acesso à educação nas áreas conquistadas. O MST caminha em direção à luta pela reforma agrária, compreendendo-a de forma ampla e juntando a conquista da terra ao acesso a outros direitos sociais básicos, como a escola e o conhecimento. Entretanto, a educação e escola que o MST deseja e está construindo se contrapõem ao modelo de educação instituído historicamente pelas elites brasileiras, e mais recentemente à implementação de receituário neoliberal. O MST almeja uma educação para a transformação social, centrada no trabalho como princípio educativo, alimentando as várias dimensões da pessoa humana, voltada à cooperação com valores humanistas e socialistas, com profunda crença no processo de formação e transformação humana. A coleta dos dados se deu por intermédio de articulação da pesquisa documental, observação participante e entrevistas com os sujeitos envolvidos nas práticas. Ao todo analisaram-se quatro práticas educativas: a educação de adultos no período de 1999-2000, a primeira turma de formação dos educadores de nível médio, o encontro dos Sem Terrinha, e uma escola pública de assentamento. Os resultados indicam que as contradições existentes nas práticas educativas do MST situam - se na relação com a propriedade privada, na relação com o Estado burguês e no modo de vida. Apesar das contradições existentes, as práticas educativas do MST demonstram possibilidades de essência evidenciadas nos seguintes aspectos: na compreensão de que a luta pela terra não se encerra com a sua conquista, é preciso transformar a sociedade em todos os níveis: na organização do trabalho e da luta em coletividades; na qualificação dos militantes para a atuação em prol da causa da classe trabalhadora; na promoção da contestação da ideologia dominante; na vinculação da luta econômica à luta política e cultural; na construção da consciência de classe dos trabalhadores através da luta confrontacional associada à elevação cultural mediada pelo acesso à escola e ao conhecimento. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10599
Date January 2007
CreatorsAraujo, Maria Nalva Rodrigues de
ContributorsFarias, Sergio Coelho Borges
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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