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Os sentidos atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na escola de educação quilombolas

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Previous issue date: 2018-08-08 / This research arises from concerns about the education models applied in Brazilian public schools and their shortcomings with regard to the formation of identity processes. It is known that, throughout history, education models bring reference to the universalist theories that make European society single model of representation of knowledge and culture. This hegemony is also perceived in gender relations in which women are conceived in terms of dependence and domination. In this sense, this research is a gender and race cut, directing his gaze to the quilombo issues. This work has as main objective to analyze the meanings attributed to the identities of quilombo quilombo women in educational institution. Our / the partners / as are the manager, the / the educators / as the / the students / as a school of education in Quilombo Pernambuco southern wild and maroon women (mothers of students and leadership of community association). The epistemological premises here have adopted as a reference cultural studies and post-structuralist, are elected theoretical / as Guacira Bay, Matilde Ribeiro, Lelia Gonzalez, Nilma Limo, Tomaz da Silva, Kabenguele Munanga and Franz Fanon. It is characterized by being a qualitative study and uses as research tools to semi-structured interviews, participant observation and photographic records. The school quilombo education was implemented in 2009 and over the years has acquired the specifics of maroon school. Implement inclusive education actions, can insert into your physical space images with reference to the quilombos, train as a reference the sabere, culture and meanings of the communities, and provide teacher training and use of teaching materials, which brings the quilombo culture and modes life. As a result we see that mothers / maroon participate assiduously activities and school services. The meanings attributed to women by the school under study refer to the recognition of their being resistant women and warriors. For quilombo women surveyed the submission of relationships in the family environment it is still an achievement to be reached, and define themselves as tough, warlike and feelings of cooperation. / Esta pesquisa surge das inquietações sobre os modelos de educação aplicados nas escolas públicas brasileiras e suas lacunas, no tocante à formação dos processos identitários. Sabe-se que, ao longo da história, os modelos de educação trazem como referência as teorias universalistas, que tornam a sociedade europeia, modelo único de representação de conhecimento e cultura. Essa hegemonia também é percebida nas relações de gênero, em que a mulher é concebida em condições de dependência e dominação. Nesse sentido, esta pesquisa faz um recorte de gênero e raça, direcionando o olhar para as questões quilombolas. Este trabalho tem como objetivo principal analisar os significados atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na instituição educacional quilombola. Nossos/as interlocutores/as são o gestor, os/as educadores/as, os/as alunos/as de uma escola de Educação Quilombola no agreste meridional pernambucano e mulheres quilombolas (mães de alunos e liderança da associação comunitária). As premissas epistemológicas aqui adotadas têm como referência os estudos culturais e pós-estruturalistas, elegem-se teóricos/as como: Guacira Louro, Matilde Ribeiro, Lélia Gonzalez, Nilma Limo, Tomaz da Silva, Kabenguele Munanga e Franz Fanon. Caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa e utiliza como instrumentos de investigação a entrevista semiestruturada, observação participante e registros fotográficos. A escola de educação escolar quilombola foi implementada em 2009 e ao longo dos anos foi adquirindo as especificidades de escola quilombolas. Implementou ações de educação inclusiva, consegue inserir no seu espaço físico imagens com referencias aos quilombolas, trem como referencia os saberes, cultura e significados das comunidades, além de oferecer capacitação de professores e uso de material didático, que traz a cultura quilombola e os modos de vida. Como resultados, percebemos que as mães/quilombolas participam assiduamente das atividades e serviços da escola. Os sentidos atribuídos ás mulheres pela escola em estudo refere-se ao reconhecimento de serem elas mulheres resistentes e guerreiras. Para as mulheres quilombolas pesquisadas as relações de submissão no ambiente familiar ainda é uma conquista a ser alcançada, além de se autodefinirem como resistentes, guerreiras e com sentimentos de cooperação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7602
Date08 August 2018
CreatorsSILVA, Lucia Helena Ramos da
ContributorsBOTELHO, Denise Maria
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades, UFRPE, Brasil, UFRPE - FUNDAJ
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4033517204075107091, 600, 600, 600, 5173760195153614631, -240345818910352367

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