Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-11T16:26:57Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação_Helena Maria Diu Raposo Monteiro (0).pdf: 1148375 bytes, checksum: e641db3a2cf7da98ef3275833fa7f00b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T16:26:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação_Helena Maria Diu Raposo Monteiro (0).pdf: 1148375 bytes, checksum: e641db3a2cf7da98ef3275833fa7f00b (MD5)
Previous issue date: 2015-02-27 / FACEPE / O ingresso e a permanência das mulheres, principalmente as de classe média, no mercado de trabalho, ocupando cargos de maior poder e prestígio ocupacional, vem produzindo transformações profundas no modo como as mulheres são representadas, pois os cargos de poder e prestígio são permeados por pressupostos que designam características, tidas como masculinas, às mulheres que assumem estas funções. Partimos do pressuposto que as construções discursivas sobre tais mulheres interferem no modo como elas definem, entendem e veem o mundo, bem como intervêm na forma como elas constroem suas identidades, nós questionamos que significados essas mulheres representam sobre a atuação de mulheres em cargos de poder e prestígio e das suas próprias atuações enquanto pertencentes a este grupo. A literatura informa que o mundo do trabalho é sexista, havendo várias tensões que compõem este campo. Elencaremos inicialmente a divisão sexual e social do trabalho e a ordem patriarcal que trouxeram consequências para as funções masculinas e femininas no que diz respeito à distribuição do poder até hoje. Em seguida abordaremos a luta dos movimentos feministas que apontaram as desigualdades de gênero, questionando e politizando a relação entre público e privado. Posteriormente abordaremos a relação entre o trabalho feminino e a identidade. Neste contexto, desenvolvemos pesquisa cujo objetivo geral foi o de analisar os discursos de mulheres que ocupam cargos de poder e prestígio sobre suas trajetórias no mundo do trabalho. De forma específica, visamos identificar e analisar os atributos, apresentados por essas mulheres como responsáveis pelo desenvolvimento de suas carreiras, procurando observar a presença de atributos tradicionalmente vistos como próprios do mundo masculino, bem como identificar as dificuldades na carreira, relatadas por essas mulheres, e se elas associam essas dificuldades à questão de gênero. Para tanto, escolhemos trabalhar com mulheres que desenvolvem cargos de poder e prestígio em áreas profissionais diversas, que residem no Recife (PE), realizando entrevistas semiestruturadas com treze mulheres, com idades que variam entre trinta e dois e setenta anos. Norteamo-nos neste trabalho, pela perspectiva teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, na qual a linguagem não é considerada apenas como um instrumento de comunicação, mas como um poderoso instrumento de construção da realidade. As falas analisadas evidenciam a presença recorrente de representações das mulheres em que elas são apresentadas como pessoas que são essencialmente sensíveis, éticas e solidárias, embora maneiras alternativas de descrevê-las também tenham sido observadas. Diante do exposto, observou-se que, apesar do grande avanço no que tange ao reconhecimento social da capacidade intelectual e da qualificação profissional das mulheres, os estereótipos que reproduzem a desigualdade não desapareceram por completo. Há, nos relatos das entrevistadas, sinais dessas discriminações citadas de forma aberta ou sutil. / The entry and permanence of women, especially the middle class, in the labor market, occupying higher positions of power and occupational prestige, has produced profound changes in the way women are represented, because the power and prestige positions are permeated by assumptions that designate characteristics, taken as masculine, women who assume these functions. We assume that the discourses on such women interfere in how they define, understand and see the world and intervene in the way they construct their identities, we question the meanings these women represent about the performance of women in positions of power and prestige and their own actions as belonging to this group. The literature reports that the world of work is sexist, with several strains that make up this area. Initially Elencaremos sexual and social division of labor and the patriarchal order that brought consequences for the male and female functions with regard to the distribution of power today. Then discuss the struggle of the feminist movements that indicated gender inequalities, questioning and politicizing the relationship between public and private. Later we discuss the relationship between women's work and identity. In this context, we developed research whose main objective was to analyze the discourses of women in positions of power and prestige on their path through the world of work. Specifically, we aim to identify and analyze the attributes presented by these women as developers of their careers, trying to observe the presence of attributes traditionally seen as male world own as well as the difficulties in career, reported by these women, and if they associate these difficulties to gender. Therefore, we chose to work with women who develop power and prestige positions in many professional areas, living in Recife (PE) in a semi-structured interviews with thirteen women, with ages ranging from thirty-two and seventy. Norteamo us in this work, the theoretical and methodological perspective of Discursive Social Psychology, in which the language is not considered only as a communication tool, but as a powerful instrument of reality construction. The analyzed statements show the recurring presence of women's representation in which they are presented as people who are essentially sensitive, ethical and supportive, although alternative ways of describing them also have been observed. Given the above, it was observed that despite the great progress in relation to social recognition of intellectual capacity and professional skills of women, the stereotypes that reproduce inequality have not disappeared completely. There, in interviewees' reports, signs such discrimination cited openly or subtly.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17313 |
Date | 27 February 2015 |
Creators | MONTEIRO, Helena Maria Diu Raposo |
Contributors | OLIVEIRA FILHO, Pedro de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Psicologia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds