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Guardiões, memórias e fronteiras: histórias e gestão do Museu do Homem do Nordeste

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-08T14:35:19Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / A memória de uma instituição é construída pela memória coletiva dos seus funcionários, gestores, parceiros, usuários. Conhecer, viver, apropriar-se e divulgar a memória de uma instituição é de fundamental importância para o entendimento e fortalecimento da identidade institucional, influenciando, inclusive, a cultura e comportamento do corpo funcional, mais ainda, pode-se até mesmo pensar em influir na disposição dos parceiros em investir na instituição. Temos como objetivo geral deste trabalho recuperar a Memória Institucional do Museu do Homem do Nordeste, vinculado à Fundação Joaquim Nabuco do Ministério da Educação, através da documentação pertinente existente no acervo histórico e no arquivo administrativo da Fundação e dos depoimentos colhidos entre os dirigentes e funcionários do Museu, desde a criação em 1979 até 2012, detendo-nos e enfocando o período de 2003 a 2012 quando se delineia a configuração atual. Até onde foi pesquisado, embora existam estudos e pesquisas sobre determinados temas específicos associados à memória e à trajetória histórica do Museu do Homem do Nordeste, não localizamos estudo algum sobre a Memória Institucional do Museu, e nisto reside o caráter inédito da pesquisa. Do ponto de vista teórico fizemos convergir lentes da memória individual, coletiva e institucional, de museus e gestão do patrimônio público onde foram privilegiadas as reflexões de Jaques Le Goff, Michael Pollak, Manoel Castells, Joel Candal, Mauricio Halbwachs, Michel Foucaul, Mário Chagas, Gilberto Freyre, Joel Weisz, Batistina Corgozinho e Françoise Choay. Do ponto de vista metodológico, consideramos em especial a fenomenologia e a etnografia. Destaca-se, também, a pesquisa exploratória, descritiva com realização de entrevistas semiestruturadas. Da pesquisa, resultou a conclusão de que a Memória Institucional do Museu do Homem do Nordeste se constituiu a reboque do pensamento social de Gilberto Freyre, seu idealizador. Esta herança é tão forte que causa estranhamento qualquer menção de mudança ou mesmo de adaptação a novos tempos, como se um novo elemento ferisse a memória de Gilberto Freyre. Outra conclusão a que chegamos é quanto à fragilidade da gestão administrativa que, sem um planejamento estratégico, fica à mercê das mudanças políticas no âmbito governamental que rebatem diretamente na gestão da Fundaj e, consequentemente, na gestão do museu, abalando, inclusive, suas ações meramente cotidianas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13865
Date25 February 2014
CreatorsARAÚJO, Silvana Barbosa Lira de
ContributorsAGUIAR, Sylvana Maria Brandão de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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