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Análise crítica do preenchimento das fichas de investigação de casos de desnutrição grave, notificados em crianças menores de seis anos, em Santa Catarina

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
265361.pdf: 788131 bytes, checksum: 3496dd172e2391e7e54ab89c0f1c81dd (MD5) / Determinar o percentual de preenchimento dos dados das fichas de investigação dos casos de desnutrição grave, em crianças menores de seis anos, notificados em Santa Catarina. Identificar nos casos investigados: região de procedência; tipo clínico de desnutrição e presença de fatores de risco para desnutrição.
Método: Estudo transversal, exploratório, documental com eixo temporal histórico, utilizando-se do programa Microsoft Excel como ferramenta para levantamento e análise dos dados constituintes do universo de 1069 fichas de investigação dos casos de desnutrição grave, em crianças menores de seis anos, notificados em Santa Catarina de 1997 a 2005.
Resultados: Encontrou-se variação de zero a 100%, com a média de 65,9%, de preenchimento dos campos de dados, no universo da pesquisa. Dos casos investigados, 65,2% se originavam das regiões de municípios pilotos na implantação da notificação (Florianópolis, Joinville, Criciúma e Lages). Videira, Xanxerê, Blumenau e Itajaí, juntas, foram responsáveis por 21,9% e as demais regiões contribuíram com 12,9% das investigações. Identificou-se sinais clínicos de marasmo (26,5% com face senil e 53,2% com escassez de panículo adiposo) e de Kwashiorkor (1% a 7% das crianças com presença de algum tipo de edema). Nos dados levantados: eram analfabetas ou possuíam nível de instrução até o primeiro grau completo 90% das mães; nasceram com baixo peso 89,9% das crianças; tiveram desmame precoce 53,3% dos maiores de seis meses, e dos "chefes de família", 24% estavam desempregados.
Conclusões: Houve heterogeneidade no preenchimento dos campos de dados das fichas. A maior parte das investigações (65,2%) se originou dos quatro municípios pilotos na implantação da notificação. Prevaleceram os sinais de marasmo entre os casos investigados. A baixa escolaridade materna e o baixo peso ao nascer foram os fatores de risco mais freqüentemente encontrados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/90276
Date January 2007
CreatorsCruz, Halei
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Pires, Maria Marlene de Souza
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format162 f.| il., tabs., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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