Return to search

A reading of Thoreau's walking as a travel narrative

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:44:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
222344.pdf: 391914 bytes, checksum: 1e1bc4728db21259a368af6ff66fa5ec (MD5) / This thesis analyzes Henry David Thoreau's essay "Walking," first published after his death in 1862, with respect to the history of the United States and European travel accounts in Imperial times. Attentive reader of European nature writers and explorers, Thoreau was recalled by poets and literature writers, and also became celebrated by the field of environmental studies, being referred as founder of ecology. Thoreau's walks in wilderness, accounted in "Walking," contradict and at the same time endorse the means through which the United States people were running west at the time: he frequently goes in the same direction, but shows no hurry to get at any place, and calmly searches for what is "holy" along the path. Thoreau's emphatic discourse against private property confronts the main United State's principles, while the author creates his figure as a hero of the individual rebelliousness, a defendant of his own way to walk. Like in other travel accounts where the narrator finds himself in an uncivilized space, the "I," who is the hero of the narrative, sees his western horizon as empty of culture, a place to be founded, this time, upon a new mythology grounded on nature. "Walking" is read here as a transcendental manifesto about movement and perception that is much related to the history of its composition and to its readings since then.

Esta dissertação analisa o ensaio "Walking", de Henry David Thoreau, publicado após sua morte em 1862, sob a ótica dos relatos de viagens europeus de tempos imperiais e da história dos Estados. Leitor atento de narrativas de viagens e textos naturalistas Europeus, Thoreau foi retomado por poetas e também celebrado no campo dos estudos ambientais, sendo considerado por estudiosos da área como fundador da ecologia. Suas caminhadas na natureza selvagem relatadas em "Walking" contradizem e ao mesmo tempo reiteram os meios pelos quais os Estados Unidos avançavam à oeste naquele tempo: apesar de Thoreau frequentemente caminhar na mesma direção, ele não demonstra ansiedade em chegar à algum destino específico, mas busca calmamente aquilo que aos seus olhos pode ser sagrado ao longo do caminho. O discurso enfático de Thoreau contra a propriedade privada confronta os princípios morais de seu país, ao passo que Thoreau se promove como o herói símbolo da rebeldia individualista, um defensor da sua própria maneira de caminhar. Como em outras narrativas de viagem onde o narrador se vê em território não-civilizado, o "eu", herói da narrativa, enxerga seu horizonte à oeste como um espaço vazio de cultura onde uma nova mitologia, desta vez baseada na natureza, está para ser fundada. "Walking" é lido aqui como um manifesto transcendental sobre movimento e percepção que está intrinsecamente ligado à história de sua composição e à suas leituras desde então.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/102360
Date January 2005
CreatorsPasquetti, Camila Alvares
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Martins, Maria Lucia Milléo
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds