[pt] Esta tese é composta por 3 capítulos em Economia do Desenvolvimento, relacionando desastres naturais e a qualidade do ambiente com engajamento político e capital social. No primeiro capítulo, mostramos que
desastres naturais podem levar à punição de incumbentes. De forma interessante, tal punição é consequência da heterogeneidade na participação
política. Em eleições locais, eleitores em regiões onde o incumbente era do
partido no poder a nível nacional (DPJ) compareceram menos às urnas, enquanto eleitores em regiões onde o incumbente era do principal partido
concorrente (LDP) compareceram mais. Como consequência, o partido no
poder perdeu mais assentos. A potencial razão para a heterogeneidade observada está na decepção na população em relação ao DPJ. Ainda, é também
mostrada a heterogeneidade em relação ao nível de capital social. Enquanto
é mais associado à maior participação política, a maior resiliência potencialmente levou a uma diferença no padrão de votos. O segundo capítulo
sugere um arcabouço teórico para conectar as literaturas empírica e teórica
sobre a influência da qualidade e dos riscos ambientais na formação de comportamento cooperativo. Em linha com a literatura empírica, mostra que, a
depender das relações entre o ambiente e um bem público e das crenças dos
indivíduos sobre o comportamento cooperativo dos demais, quanto maior
for a probabilidade de ocorrência de tempos ruins, maior será a propensão
de indivíduos em uma comunidade de agirem coletivamente. Finalmente,
o terceiro capítulo investiga os efeitos de desastres naturais na formação de
capital social e em sua persistência no longo prazo. Se valendo se dados em
terremotos passados no Japão, mostra que indivíduos vivendo em cidades
rurais Japonesas que foram atingidas no passado exibem hoje em dia níveis
mais altos de confiança e engajamento político. / [en] This thesis consists of 3 chapters in development economics that relate
natural disasters and environmental quality to political engagement and social capital. In the first chapter, we show that natural disasters can lead to
punishment of incumbents. Interestingly, such punishment is the result of
some heterogeneity in political participation. In local elections, turnout was
lower in regions where the incumbent belonged to the party in power at the
country level (DPJ), while turnout was higher in regions where the incumbent belonged to the main rival (LDP). As a result, the ruling party suffered
a loss in these elections. The possible reason for this heterogeneity lies in the
population s disappointment with the DPJ. In addition, it shows a further
heterogeneity in regards to the level of social capital. Whereas it is related
to higher political participation, the associated higher community resilience
possibly led to different voting behavior. The second chapter proposes a
theoretical framework to link the empirical and theoretical literatures on
the influence of environmental quality and risk on the emergence of cooperative behavior. Consistent with the empirical literature, it is shown that
depending on the relationship between the environment and the club good
and individuals beliefs about the cooperative behavior of others, the higher
the probability of bad times, the greater the propensity of individuals to engage in collective action within a community. Finally, the third chapter examines the impact of natural disasters on the formation of social capital and
its long-term persistence. Using data on ancient earthquakes in Japan, it is
shown that people living in rural Japanese cities that were strongly hit in
the past currently exhibit higher levels of trust and political engagement.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:62528 |
Date | 15 May 2023 |
Creators | GUSTAVO RIBEIRO SOARES PINTO |
Contributors | THIERRY ANDRE LOUIS VERDIER, THIERRY ANDRE LOUIS VERDIER |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | English |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
Page generated in 0.003 seconds