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Punção de fístula arteriovenosa de pacientes em hemodiálise: evidências para a enfermagem / Arteriovenous fistula cannulation in hemodialysis patients: evidences for nursing

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Previous issue date: 2018-03-16 / Hemodialysis is the most common category of kidney replacement therapy set for
chronical kidney disease. In order to perform this treatment it’s needed a vascular access (VA) that
offers an adequate flow rate, a long use-life and a low rate of complications. The Arteriovenous
Fistula (AVF) is the closest access to meet these requirements. It can, however, present
complications and, during the cannulation that usually happens three times per week, adverse
events (AE) can occur to the patient. The arteriovenous fistula cannulation must happen with safety
in order to prevent future patency problems. There are three methods of cannulation: area, rope
ladder and buttonhole. In the area method, the insertion points of the needles are in the same area;
in the rope ladder method there’s the varying of the place of the puncture, at a distance defined by
the previous puncture, all along the VA; and in the buttonhole method, the needle’s insertion
happen in the same place, angle and deepness, forming a subcutaneous tunnel that will be
cannulated with the blunt needle. Each one of these methods has its own particularity and can
influence in the need to repair the fistula. This is a prospective cohort study, during the course of
six months, from April to September of 2017, conducted with the participation of 347 patients
using the vascular access by autologous arteriovenous fistula, within three hemodialysis clinics in
the city of Goiânia - GO. The data collection happened by weekly interview to the patients, using a
structured instrument online. The research was approved by the Ethics Committee and the
participation conditioned to signing of the consent form by the patient. The general objective was
to analyze the factors that can influence in the necessity to repair the arteriovenous fistula of
patients in hemodialytic treatment cannulated by different cannulation methods. The specific
objective was to relate the adverse events and complications in the different arteriovenous fistula
cannulation methods. We’ve found that in the buttonhole method, the most frequent AE was
dermatitis and misscannulation, and in the area/rope-ladder methods, the most frequent AE were
haematoma and peri-punction bleeding. The patients in the buttonhole method group received the
hemodialytic treatment with a higher blood flow compared the other group. We’ve observed that
the dual lumen catheter (DLC) is a predictor to the need of AVF repairments, due to enhancing in
28% the risk of need for AFV repair. The “arterial” retrograde cannulation has presented itself as a
protection factor, diminishing the need to AVF repairments in 1%. In conclusion, the buttonhole
method is recommended, since there is an intermittent surveillance of the arteriovenous fistula by
the nurse in the touching exam. The area method is not recommended, and the rope ladder method
should be individually evaluated in future studies. The nurse must act by monitoring the AFV,
surveillance of the patency parameters and health education to the patients for the AVF self-care,
as well as continued education to the nursing team in order to promote safe and scientifically based
practices. / A hemodiálise é a modalidade de terapia renal substitutiva mais comumente instituída
para a doença renal crônica. Para esse tratamento é necessário um acesso vascular que ofereça
fluxo sanguíneo adequado à necessidade dialítica, meia vida longa e baixo índice de complicações.
A fístula arteriovenosa é o acesso que mais se aproxima desses requisitos. Porém, não obstante,
pode apresentar complicações, e durante as punções, que comumente se repetem três vezes por
semana, pode haver eventos adversos (EA) ao paciente. A punção da fístula arteriovenosa deve ser
realizada com segurança a fim de prevenir futuros problemas de perviedade. Há três métodos de
punção: regional, escada de corda, e buttonhole. No método regional, os pontos de inserção das
agulhas são na mesma região; no método escada de corda, há rotação do sítio de punção, a uma
distância definida a partir da anterior ao longo de todo o AV; e no buttonhole, a inserção da agulha
é no mesmo local, ângulo e profundidade, formando de um túnel subcutâneo que será puncionado
com agulha romba. Cada um desses métodos tem sua particularidade e podem influenciar na
necessidade para reparos na fístula. Este é um estudo longitudinal de coorte prospectiva, no
período de seis meses, abril a setembro de 2017, realizado com 347 pacientes em hemodiálise
usando acesso vascular por fístula arteriovenosa autóloga, em três clínicas satélites do município
de Goiânia - GO. A coleta de dados foi por entrevista semanal aos pacientes, por meio de
instrumento estruturado online. A pesquisa foi aprovada por comitê de ética, e a participação
condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do paciente. O objetivo
geral foi analisar fatores que influenciam na necessidade de reparo à fístula arteriovenosa de
pacientes em hemodiálise puncionados por distintos métodos de punção. E os objetivos específicos
foram identificar e relacionar os eventos adversos e complicações em distintos métodos de punção
da fístula arteriovenosa, e caracterizar os preditores de complicações da fístula arteriovenosa.
Encontramos como resultados que no método de punção de fístula arteriovenosa buttonhole o EA
mais frequente foi dermatite e reinserção de agulhas de punção, e nos métodos escada/regional
foram hematoma e sangramento peripunção. Os pacientes no grupo puncionado pelo método
buttonhole receberam hemodiálise sob fluxos de sangue mais altos comparado ao outro grupo.
Observamos que o uso do cateter venoso central de duplo lúmen (CDL) caracteriza-se um preditor
de necessidade de reparo da fístula arteriovenosa, pois aumenta em 28% o risco dessa necessidade.
A punção “arterial” retrógrada apresentou-se como fator de proteção, diminuindo em 1% a
necessidade de reparos. Concluímos que o método de punção buttonhole é recomendado desde que
haja a monitoração intermitente da fístula arteriovenosa pelo enfermeiro durante exame físico. O
método regional é desestimulado. E o método escada de corda deve ser avaliado individualmente
em estudos futuros. O enfermeiro deve estabelecer a vigilância dos parâmetros de perviedade,
educação em saúde para autocuidado da fístula arteriovenosa, bem como educação continuada para
a equipe de enfermagem a fim de promover práticas seguras e cientificamente embasadas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8339
Date16 March 2018
CreatorsRodrigues, Jéssica Guimarães
ContributorsBarreto, Regiane Aparecida dos Santos Soares, Barreto, Regiane Aparecida dos Santos Soares, Silva, Ana Elisa Bauer de Camargo, Freitas, Nara Rúbia de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 2756753233336908714, -7702826533010964327

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