Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-26T20:27:29Z
No. of bitstreams: 2
Cesaro, Patrícia Souza Silva-2012-dissertação.pdf: 2464854 bytes, checksum: 532712a329cd48a09f59cb655120e2a6 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-26T21:15:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Cesaro, Patrícia Souza Silva-2012-dissertação.pdf: 2464854 bytes, checksum: 532712a329cd48a09f59cb655120e2a6 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-26T21:15:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Cesaro, Patrícia Souza Silva-2012-dissertação.pdf: 2464854 bytes, checksum: 532712a329cd48a09f59cb655120e2a6 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2012-12-14 / The myth of the double is part of a set of the most antique human myths which
permeate man`s imaginary since his own existence. It has as its main manifestations the
cases of persons resembling one another, identical twins, the fact that someone sees
himself in another one, the duality. The term used to designate the double, coined by
German writer Jean-Paul Richter, is doppelgänger, and it means the one who walks by
the side or close by, the travelling companion or fellow traveler. It has to do with one‘s
experience of him/her in alterity or otherness. Some examples of occurrences of the
myth of the double in literatures can be, among other: Shakespeare‘s A Comedy of
Errors, Plato`s The Banquet, Robert Louis Stevenson‘s Dr. Jekyll and Mr. Hyde, Mary
Shelley‘s Frankenstein, Dostoyevsky‘s The Double. This thesis has as the object of its
analysis the recurrence (and reoccurrence) of the myth of the double in literature and in
order to do that it concentrates on the examination of four works which are similar
through the manifestation of the double in portraits. Three of them are short stories and
the last one is a novel: Nathaniel Hawthorne‘s ―The Prophetic Pictures,‖ Edgar Allan
Poe‘s ―The Oval Portrait,‖ Nikolai Gogol‘s ―The Portrait [Портрет],‖ and Oscar Wilde‘s
The Picture of Dorian Gray. The theoretical support for the thesis concentrates on a
larger use or presence of the idea of the double, as in the Romanticism, and in the
development of some themes dear to the 19th Century, such as the fragmentation of the
self, the new notions of myth, the idea of the double and specifically the myth of the
double. The main theoreticians or theorists used where, among others, are Sigmund
Freud, Otto Rank, Arnold Hauser, Anatol Rosenfeld, J. Guinsburg, and Jean-Pierre
Vernant. / O mito do duplo faz parte de um conjunto de mitos dos mais antigos, que permeiam o
imaginário do homem desde a sua própria existência. Tem por principais manifestações
os casos de sósias, gêmeos idênticos, o ver a si mesmo em outro, a dualidade. O termo
consagrado para designar o duplo, cunhado pelo escritor alemão Jean-Paul Richter, é
doppelgänger, e significa aquele que caminha ao lado, o companheiro de estrada. Tem a
ver com uma experiência de si na alteridade. Alguns exemplos de recorrência ao mito
do duplo na literatura, entre outros, podem ser: A comédia dos erros, de Shakespeare, O
banquete, de Platão, O médico e o monstro, de Stevenson, Frankenstein, de Mary
Shelley, O duplo, de Dostoiévski. Esta dissertação tem o objetivo estudar a recorrência
do mito do duplo na literatura e, para isso, foram selecionadas quatro obras, que se
assemelham pela manifestação do duplo em retratos. São três contos e um romance: ―Os
retratos proféticos‖, de Nathaniel Hawthorne, ―O retrato oval‖, de Edgar Allan Poe, ―O
retrato‖, de Nikolai Gogol, e O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. O suporte
teórico da dissertação se concentra no maior uso ou presença da ideia do duplo, como
no Romantismo e no desenvolvimento de temas caros ao século XIX, como a
fragmentação do sujeito, as novas noções de mito, de duplo e especificamente do mito
do duplo. Os principais teóricos são, entre outros, Sigmund Freud, Otto Rank, Arnold
Hauser, Anatol Rosenfeld, J. Guinsburg, Jean-Pierre Vernant.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3196 |
| Date | 14 December 2012 |
| Creators | Cesaro, Patrícia Souza Silva |
| Contributors | Sousa, Heleno Godói de, Sousa, Heleno Godói de, Santos, Goiamérico Felício dos, Cânovas, Suzana Yolanda Lenhardt M., Yokosawa, Solange Fiúza |
| Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG) |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | English |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
| Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
| Relation | -1403758209736362229, 600, 600, 600, -5417850704678072988, 7955259954785510783, ALBERTI, Leon Battista. ―Da pintura‖: livro II. In: LINCHTENSTEIN, Jaqueline (org). O mito da pintura. Trad. Magnólia Costa. São Paulo: Ed. 34, 2004. BARTHES, Roland. Mitologias. Trad. Rita Buogermino et alli. 4.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. BIBLIA. Português. Bíblia sagrada: Antigo e Novo Testamento. Trad. João Ferreira de Almeida. 2.ed. São Paulo:Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. BORNHEIM, Gerd. Filosofia do Romantismo. In: GUINSBURG, J (org). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005, BRAVO, Nicole Fernandez. Duplo. In. BRUNEL, Pierre. (Org.). Dicionário de Mitos Literários. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, p. 261-288. CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. Trad. Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Cultrix, 1995. CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. 12.ed. Ouro sobre Azul: 2008. CHATEAUBRIAND, François-René. O gênio do Cristianismo. Rio de Janeiro: Jackson, 1964. CEIA Carlos. Doppelgänger. In: ----. E-Dicionário de termos literários. Disponível em: http://www2.fxsh.unl.pt/edtl/verbetes/D/doppelgänger.htm. Acesso em 05/05/2012. CROCE, Benedetto. Breviário de Estética. Trad. Rodolfo Ilari Jr. São Paulo: Ática, 1997. CUNHA, Carla. Duplo. In: CEIA, Carlos. E-Dicionário de termos literários. In: http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/D/doppelgänger.htm Acesso em 05/05/2012 CRUZ, Antonio Donizete. Os desdobramentos do Eu na lírica de Lila Ripoll. Disponível em http://www.usinadeletras.com.br Acesso em 12/04/2008. DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. EIKHENBAUM, Boris. A teoria do ―método formal‖. In: ----. Teoria da literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro Filipouski et alli. Porto Alegre: Globo, 1973. ELIADE, Mircea. Mefistófeles e o Andrógino. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ----. Mito do Eterno Retorno. Trad. José Antonio Ceschin. São Paulo, Mercuryo, 1992. ----. O Sagrado e o Profano. Trad. Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1993. FALBEL, Nachman. Os Fundamentos históricos do Romantismo. In: GUINSBURG, J (org). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 23-50. FILÓSTRATO, O Velho. Imagens. In: LINCHTENSTEIN, Jaqueline (org). O mito da pintura. Trad. Magnólia Costa. São Paulo: Ed. 34, 2004. 116 FRANÇA, Lincoln Menezes. Estética e consciência infeliz na filosofia hegeliana. Revista eletrônica estudos hegelianos. Ano 6, nº 10, junho – 2009: 109 – 121. FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa. Trad. Mary Amazonas Barros. São Paulo: Perspectiva, 1993. FREUD, Anna. O ego e os mecanismos de defesa. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. l FREUD, Sigmund. Obras Completas. Trad. Christiano Monteiro Oiticica. Rio de Janeiro: Imago, 1974. GUINSBURG, J. Romantismo, historicismo e história. In: ----. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. GOGOL, Nicolai. O retrato. Trad. Roberto Gomes. Porto Alegre: L&PM, 2011. HAUSER, Arnold. História Social da arte e da literatura. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1998. HAWTHORNE, Nathaniel. Os retratos proféticos. In: ----. Contos. Trad. Olivia Krähenbul. São Paulo: Cultrix, 1987. HOBSBAWN, Eric J. A Era das revoluções: Europa 1789 – 1848. Trad. Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. HEGEL, George Wilhelm Friedrich. Curso de estética. Trad. Marco Aurélio Werle. São Paulo: Edusp, 1999. HUGO, Victor. Do grotesco ao sublime. Trad. Célia Berretini. São Paulo: Perspectiva, 1988. JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Trad. Dora Ferreira da Silva e Maria Luiza Appy. Petrópolis: Vozes, 2000. KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Trad. Vinicius de Figueiredo. Campinas, SP: Papirus, 1993. KIEFER, Charles. A poética de Edgar Allan Poe. Letras de hoje. Porto Alegre, v. 44, n.2, p. 11-15, abr/jun. 2009. LIMA, Oliveira. Literatura ocidental. In: Clássicos Jackson. Estudos Literários. São Paulo: W. M. Jackson, 1964. MELLO, Ana Maria Lisboa de. As faces do duplo na literatura. In: INDURSKY, F.; CAMPOS, M. (orgs). Discurso, memória, identidade. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. NIETZSCHE, Friederich. A origem da tragédia. Trad. Álvaro Ribeiro. 3.ed. Lisboa: Guimarães & Co. Editores, 1982. NUNES, Benedito. A visão romântica. In: In: GUINSBURG, J (org). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. PLATÃO. O banquete. In: ----. Diálogos. Tradução direta do grego por Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1963. PIRES, Paulo Roberto. A importância de ser Wilde. In: As obras-primas de Oscar Wilde. Trad. Marina Guaspari et alii. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001, p. 11. 117 POE, Edgar Allan. Ficção completa, Poesias & ensaios. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. Rio de Janeiro: Aguilar, 1963. ----. A filosofia da composição. In: Poemas e ensaios. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. 3.ed. São Paulo: Globo, 1999. ----. Histórias extraordinárias de Allan Poe. Trad. Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. ----. O retrato oval. In: ----. Assassinatos na Rua Morgue e outras histórias. Trad. Aldo Della Nina. São Paulo: Saraiva, 2006. p 114-117. PRIESTLEY, J. B. A literatura e o homem ocidental. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1968. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. 8.ed. São Paulo: Ática, 2007. PROPP, Vladímir. As raízes históricas do conto maravilhoso. São Paulo: Martins Fontes, 1997. RANK, Otto. O duplo. Trad. Mary B. Lee. Rio de Janeiro: Tipografia Alba, 1939. RAYMOND, Jean-François. Deus e a questão do Mal. In: LANGLOIS, Luc. ZARKA, Yves Charles (orgs). Os filósofos e a questão de Deus. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p. 159-176. RICOEUR, Paul. O mal: um desafio à filosofia e à teologia. Trad. M. Piedade Eça de Almeida. Campinas: Papirus, 1988. ROMERO, Silvio. História da literatura brasileira. 2.ed. Rio de Janeiro: Garnier, 1902, p. 518. ROSENFELD, Anatol. Aspectos do Romantismo Alemão. GUINSBURG, J. (org). Texto/Contexto. São Paulo: Perspectiva, 1969. ----. Reflexões sobre o romance moderno. Editora Perspectiva: p. 75-97, 1970. ----. Shakespeare e o pensamento renascentista. In: ----. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1976. ROSSET, Clément. O real e seu duplo: ensaio sobre a ilusão. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. SIGANOS, André. Le minotaure et son mythe. Paris, PUF, 1993. SPOFFORD, Ainsworth R. A literatura norte-americana. In: Clássicos Jackson. Estudos Literários. São Paulo: W. M. Jackson, 1964. TOMACHEVSKI, B. Temática. In: EIKHENBAUM et alli. Teoria da literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro Filipouski et alli. Porto Alegre: Globo, 1973. TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ----. As estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2006. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e sociedade na Grécia antiga. Trad. Myriam Campello. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. 118 ----. O universo, os deuses, os homens. Trad. Rosa Freire d'Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. VINCI, Leonardo da. Do bom prazer do pintor. In: LINCHTENSTEIN, Jaqueline (org). O mito da pintura. Trad. Magnólia Costa. São Paulo: Ed. 34, 2004. VOGUE, Visconde Melchior de. Literatura russa. In: Clássicos Jackson – estudos literários. São Paulo: W. M. Jackson, 1964. WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2003. |
Page generated in 0.0043 seconds