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Um estudo sobre exclusão social nas capitais do nordeste brasileiro / A study about social exclusion in the capitals of Brazilian northeast

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A sociedade baseada no modo de produção capitalista tem se mostrado excludente, assim como afirmou Marx em meados do Século XIX, e verifica-se que um grande contingente da população encontra-se privado de vários direitos intimamente ligados às obrigações do Estado. Considerando o fenômeno da exclusão social como resultado da redistribuição espacial das cidades, da privação aos acessos aos serviços urbanos e das concentrações de renda extrema, este trabalho se propôs a elaborar, aplicar e analisar comparativamente índices de exclusão social em seis capitais do Nordeste brasileiro, sendo três classificadas pelo IBGE como integrantes de metrópoles regionais, e três como capitais regionais de nível A, com o intuito de identificar aspectos comuns ou diferenciados quanto à espacialização da exclusão social entre essas capitais. Este trabalho utilizou metodologia baseada nos trabalhos de Pochmann e Amorim (2003) para a elaboração de índices de exclusão social, e para isso fez uso dos resultados obtidos pelo Censo Demográfico 2000 realizado pelo IBGE. Os índices criados foram espacializados na malha digital das seis capitais nordestinas, utilizando-se como menor unidade de análise o setor censitário. A espacialização dos índices compostos de exclusão social mostrou que as capitais nordestinas apresentam um elevado grau de desigualdade que não se revela somente na dimensão econômica, mas está presente em relação aos acessos aos serviços públicos, moradia digna e educação. Este trabalho verificou que, apesar da heterogeneização das realidades em macro escala, há, numa escala intra-regional, uma homogeneização dos níveis de desigualdade e exclusão social expressos principalmente pela padronização da concentração de renda e conseqüente exclusão da maioria dos indivíduos dos acessos aos serviços públicos. O Estado tem um papel preponderante para que se encontre uma solução quanto à situação de exclusão social. Não se pode considerar o papel do Estado como sendo de apenas amenizar os conflitos. O papel do Estado deve ser encarado como o de assumir prioridades claras no sentido dos interesses da coletividade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/730
Date14 March 2011
CreatorsNascimento, Gilson Andrade do
ContributorsSouza, Flávio Antônio Miranda de, DE SOUZA, F. A. M., Albuquerque, Augusto Aragão de, ALBUQUERQUE, A. A., Araújo, Lindemberg Medeiros de, ARAUJO, L. M., Cunha, Jose Marcos Pinto da, http://lattes.cnpq.br/6443244380596194
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, BR, Dinâmicas do Espaço Habitado, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/730/1/Dissertacao_GilsonAndradeDoNascimento_2011.pdf, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/730/2/Dissertacao_GilsonAndradeDoNascimento_2011.pdf.txt

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