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Estudo da dor e ansiedade relacionadas ao tratamento odontológico em um grupo de crianças do distrito federal : utilização de escalas de faces

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-10T18:24:15Z
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Previous issue date: 2009 / Esta dissertação foi baseada em achados de 3 estudos, que foram conduzidos após uma análise do comportamento de crianças diante de uma consulta odontológica. Na introdução geral foram abordados alguns importantes aspectos desta análise: " Dor/desconforto estão frequentemente associados ao tratamento odontológico, principalmente na odontopediatria; " O grau de ansiedade do indivíduo pode interferir na sua percepção de dor durante uma consulta odontológica; " Para um bom manejo da criança e sucesso do tratamento odontológico, é necessário que o profissional conheça o perfil do seu paciente, e para isso ele precisa ter em mãos uma ferramenta adequada para avaliar o nível de ansiedade daquele indivíduo; " Experiências anteriores traumáticas ou negativas, bem como o grau de ansiedade dos pais podem interferir no nível de ansiedade das crianças diante do tratamento odontológico. Essas questões enfatizam a necessidade de pesquisas neste campo, portanto o estudo do Artigo 1 foi realizado com o objetivo de encontrar a melhor abordagem restauradora para ser empregada em crianças, causando o menor desconforto possível. Este foi um estudo piloto, que comparou o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), realizado somente com instrumentos manuais, e o Tratamento Convencional (anestesia, isolamento absoluto e brocas) com relação à dor gerada pelos procedimentos. Foi utilizada uma escala de faces - Wong-Baker FACES Pain Rating Scale1, em que a criança aponta qual a face representa o que ela sentiu durante a sessão de atendimento do dentista. Os resultados mostraram uma diferença significante entre as duas abordagens restauradoras, com maior desconforto atribuído ao tratamento convencional (P<0.05). Neste estudo, pôde-se também concluir que o ART é mais rápido de ser executado (P<0.001), o que torna esta modalidade uma excelente indicação para tratamento de crianças. Sabe-se que uma importante variável que pode interferir nos relatos de dor, principalmente em crianças, é a ansiedade. Sendo assim, o Artigo 2 teve por objetivo testar, em crianças brasileiras, duas escalas - Venham Picture Test (VPT)2 e Facial Image Scale (FIS)3, que já são utilizadas em outros países, para avaliar o grau de ansiedade relacionado ao tratamento odontológico. Ao se tentar fazer uma correlação entre os resultados obtidos com cada uma das escalas, notou-se que não houve correspondência entre eles (r=0.06, P=0.53). Porém, isso não invalida nenhum dos instrumentos, apenas demonstra que podem não ser confiáveis se utilizados isoladamente para mensurar o grau de ansiedade, devendo ser associados a outras medidas, como por exemplo, a frequência cardíaca da criança durante o atendimento odontológico. Ambas as ferramentas apresentam vantagens e desvantagens, que foram discutidas no capítulo, contando em favor da FIS o fato de ser uma escala mais nova, apresentada ao mundo em 2002, e mais fácil e rápida de ser aplicada. O Artigo 3 desta dissertação discorreu sobre a influência da ansiedade dos pais sobre a ansiedade de seus filhos diante de uma consulta odontológica, com o intuito de determinar se este poderia ser um fator etiológico para tal comportamento. Ao contrário de estudos realizados em outros países4-6, não foi encontrada correlação entre as variáveis testadas (r=-0.07, P=0.46). Esta diferença pode ser explicada pelos contrastes culturais entre as populações do mundo. Portanto a conclusão deste estudo piloto com crianças brasileiras foi que a ansiedade dos pais não influenciou o grau de ansiedade de seus filhos com relação ao tratamento odontológico. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: To compare the level of pain/discomfort among children treated
according to the Atraumatic Restorative Treatment (ART) and the conventional
restorative approach (CRA). Study design: Forty children of both genders, 4 to 7
years old, presenting Class I cavitated dentin lesions in primary molars were
randomly divided in 2 groups. One group (CRA) received conventional treatment
using rotary instruments, while the other one (ART) was treated according to the
ART approach. All children were treated by the same operator and glass ionomer
cement was used for restoration in both groups. Children's pain/discomfort was
measured at the end of the first restorative treatment session through the Wong-
Baker FACES Pain Rating Scale. Mann Whitney and Kruskal Wallis tests were
used to analyze the data. Results: The CRA procedure took longer than the ART
procedure (P<0.001). Children from the ART group reported less pain/discomfort
than the CRA one (P=0.04). The youngest children reported more pain/discomfort
(P=0.01), independently of the restorative approach. Conclusions: It could be
concluded the ART was less time consuming and that children felt less
pain/discomfort when the ART approach was used. The younger children reported
more pain/discomfort for both restorative modalities.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/4021
Date January 2009
CreatorsAbreu, Danielle Matos de Menezes
ContributorsLeal, Soraya Coelho
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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