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Antinociceptive effect of the mixture of pentacyclic triterpenes alpha- and beta- amyrin in models of visceral nociception in mice. / Efeito antinociceptivo da mistura de triterpenos pentacÃclicos alpha- e beta- amirina em modelos de nocicepÃÃo visceral em camundongos.

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Protium heptaphyllum March (Burseraceae), a medicinal plant commonly found in the Amazon and in the Northeast regions of Brazil, releases an oil-resin rich in pentacyclic triterpenes, such as the binary mixture of alpha- and beta- amyrin, that manifests antiinflamatory, antinociceptive and gastroprotective properties. This work was aimed to evaluate the antinociceptive effect of the alpha- and beta- amyrin mixture in the cyclophosphamide (400 mg/kg), acetic acid (0,6%, 10mL/kg, i.p.) and mustard oil-induced visceral nociception models in mice and to establish the likely mechanism(s) of action. In the cyclophosphamide-induced visceral pain model, pretreatment of mice with triterpene mixture at the oral doses of 10, 30 and 100 mg/kg significantly reduced (p<0.001) the pain-related behavioral expression time (59,7; 75,5 e 92,3%, respectively, versus the cyclophosphamide-treated group 12,25 +/- 2,98 min) in a dose-dependent manner. Suppression of visceral painârelated behaviors was also evidenced to the triterpenoid mixture (10 mg/kg) in the intraperitoneal acetic acid- and intracolonically injected mustard oil-induced test models of visceral nociception 50,4% e 61,1%, respectively compared to the acetic acid-treated group (42,33 +/- 3,78 abdominal constrictions/20 min) in the writhing test and to the control in the mustard oil (0,75%, 50 mcL/animal) experiment (39,28 +/- 3,26). In these tests, the maximal suppression of visceral pain was observed at 10 mg/kg. The possible mechanisms involved in the antinociceptive action of alpha- and beta- amyrin (10 mg/kg) were analyzed in the mustard oil-induced visceral pain model. In the evaluation of the opioid receptor involvement, both the triterpene mixture and morphine (5 mg/kg, s.c.) effectively inhibited (p<0.001) the number of pain-related behaviors, which could be significantly reversed by pretreatment of animals with an opioid antagonist naloxona (2mg/kg, i.p.), suggesting the opioid participation in the alpha- and beta- amyrin mechanism of action. In the study of the alpha2-adrenoreceptor involvement, the triterpene mixture as well as clonidine (0.1 mg/kg, i.p.), a known alpha2 agonist, inhibited (p<0.001) the nociceptive behavioral expression. However, when the animals were pretreated with yohimbine, an alpha2-adrenoreceptor antagonist, only the inhibitory action of clonidine was reversed, suggesting the non-participation of alpha2- adrenoreceptor in the antinociceptive action of alpha- and beta- amyrin. In the evaluation of TRPV1 receptor involvement, mice pretreated with either the alpha- and beta- amyrin, ruthenium red, a TRPV1 non-competitive antagonist, (3 mg/kg, s.c.) or their combination induced a significant and similar inhibition (p<0.001) of the number of nociceptive behaviors. The degree of inhibition with no potentiation or antagonism suggests that alpha- and beta- amyrin may act as a TRPV1 non-competitive antagonist, like ruthenium red. In order to evaluate a possible sedative, motor impairment and motor incoordination effects related to alpha- and beta- amyrin, the penthobarbitone-induced sleeping time, open-field and rota-rod tests were performanced, respectively. The data indicated that the treatment of animals with the alpha- and beta- amyrin mixture (10 mg/kg) was unable to cause sedation, motor impairment or motor incoordination effects (p>0.05), being even able to reverse (p<0.05) a mustard oil-induced motor impairment in the open field test. The results taken together strongly suggest the therapeutic potential of alpha- and beta- amyrin in oblitering visceral nociception through the mechanisms that involve the opioids and TRPV1 receptors. / O Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), uma planta medicinal encontrada na regiÃo AmazÃnica e Nordeste do Brasil, produz uma resina rica em triterpenos pentacÃclicos, como a mistura binÃria alpha- e beta- amirina, que apresentam atividade antiinflamatÃria, gastroprotetora e antinociceptiva. Este trabalho objetivou investigar a atividade antinociceptiva de alpha- e beta- amirina em modelos de dor visceral induzida por ciclofosfamida, Ãcido acÃtico e Ãleo de mostrada em camundongos, alÃm dos possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. No modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por ciclofosfamida (400 mg/kg, i.p.), a mistura de triterpenos nas doses de 10, 30 e 100 mg/kg, v.o., reduziu (p<0,001) de forma dose-dependente o tempo de expressÃo dos comportamentos relacionados à dor visceral (59,7; 75,5 e 92,3%, respectivamente, versus o controle ciclofosfamida 12,25 +/- 2,98 min). Realizou-se o estudo nos modelos de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (0,6%, 10mL/kg, i.p.) e dor visceral induzida por Ãleo de mostarda (0,75%, 50 mcL/animal) intracolÃnico. Os resultados indicaram uma inibiÃÃo do nÃmero de comportamentos de dor expressos pelos animais, sendo o maior nÃvel de inibiÃÃo (p<0,001) encontrado na dose de 10 mg/kg da alpha- e beta- amirina 50,4% e 61,1% comparados respectivamente ao controle Ãcido acÃtico (42,33 +/- 3,78 contorÃÃes/20min) no teste de contorÃÃes abdominais e ao controle Ãleo de mostarda (39,28 +/- 3,26) no modelo de dor visceral por Ãleo de mostarda. Para o estudo do possÃvel mecanismo de aÃÃo de alpha- e beta- amirina foi utilizada a dose de 10 mg/kg da mistura de triterpenos no modelo de nocicepÃÃo por Ãleo de mostarda. Na avaliaÃÃo da participaÃÃo do sistema opiÃide, a mistura dos triterpenos e a morfina (5 mg/kg, s.c.) inibiram significativamente (p<0,001) o nÃmero de comportamentos de dor expressos, havendo uma reversÃo da antinocicepÃÃo (p<0,05) quando prÃ-tratados com naloxona (2 mg/kg, i.p.), sugerindo a participaÃÃo opiÃide no mecanismo da alpha- e beta- amirina. No estudo do envolvimento do sistema adrenÃrgico, a mistura de triterpenos e a clonidina (0,1 mg/kg, i.p.), um agonista alpha2-adrenÃrgico, inibiram (p<0,001) a expressÃo dos comportamentos nociceptivos. PorÃm, com o prÃ-tratamento com ioimbina, um antagonista alpha2, houve reversÃo (p<0,05) da antinocicepÃÃo induzida pela clonidina, mas nÃo da alpha- e beta- amirina, sugerindo o nÃo envolvimento deste receptor na antinocicepÃÃo da mistura de triterpenos. No estudo do envolvimento do receptor TRPV1, o prÃ-tratamento dos animais com alpha- e beta- amirina, vermelho de rutÃnio (3 mg/kg, s.c.), um antagonista nÃo competitivo deste receptor, ou com a combinaÃÃo da mistura de triterpenos com vermelho de rutÃnio, houve uma inibiÃÃo (p<0,001) semelhante, para todos os tratamentos, dos comportamentos de dor. A nÃo potencializaÃÃo, ou antagonismo, do efeito antinociceptivo de alpha- e beta- amirina pelo vermelho de rutÃnio sugere que a mistura atue como um antagonista nÃo-competitivo TRPV1. Para avaliar a existÃncia de um efeito sedativo, de um impedimento locomotor ou de uma incoordenaÃÃo motora, foram utilizados os testes do tempo de sono induzido por pentobarbital, teste do campo aberto e o teste do rota rod, respectivamente. Os dados indicaram que o tratamento com a mistura de triterpenos (10 mg/kg) nÃo induziu (p>0,05) sedaÃÃo, impedimento locomotor ou incoordenaÃÃo motora nos animais, sendo ainda capaz de reverter (p<0,05) o impedimento locomotor induzido pelo Ãleo de mostarda no teste do campo aberto. Em conjunto os dados revelaram a efetividade da mistura de alpha- e beta- amirina em modelos de nocicepÃÃo visceral possivelmente envolvendo receptores opiÃides e TRPV1.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:17
Date01 July 2005
CreatorsRoberto CÃsar Pereira Lima JÃnior
ContributorsFlÃvia Almeida Santos, Geanne Matos de Andrade, Gerly Anne de Castro Brito
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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