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Toxicidade de inseticidas organofosforados para as abelhas sem ferr?o Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi

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Previous issue date: 2015-08-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The current bee populations decline has been mainly attributed to the excessive use of pesticides. The most of researches about risks of pesticides to bees are focused on honeybee Apis mellifera. However, due to the wide diversity of stingless bees in Brazil, studies evaluating the risks to native species become necessary and relevant. In Brazil, the importance of pollination services provided by bees is recognized in economic interest crops such as apple, coffee, cotton, orange, and soybeans. In these crops, many insecticides are used for pest control, especially organophosphates such as chlorpyrifos (Lorsban?) and phosmet (Imidan?). Due to the large use of pesticides on crops that offer attractive flowers for bees in Brazil, the aim of this study was to determine the lethal concentration (LC50), via oral exposure, and the lethal dose (LD50) for topically applied of these insecticides to stingless bees Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi.In acute oral toxicity tests, five concentrations dilute in sucrose solution were offered to the bees through the food. In acute topical toxicity tests, 1?L of each one of the five doses diluted in acetone were applied topically on bees. After 48 hours of exposure, the number of dead bees was recorded. In the oral assay, the LC50 values of chlorpyrifos was 0,0112 ?g a.i./?L diet to S. bipunctata and 0,0018 ?g a.i./?L diet to T. fiebrigi. The LC50 values of phosmet was 0,0245 ?g a.i./?L diet to S. bipunctata and 0,0236 ?g a.i./?L diet to T. fiebrigi. In the topic application assay, the LD50 of chlorpyrifos was 0,0110 ?g a.i./bee to S. bipunctata and 0,0033 ?g a.i./bee to T. fiebrigi. The LD50 of phosmet was 0,0087 ?g a.i./bee to S. bipunctata and 0,0083 ?g a.i./bee to T. fiebrigi. According to the results, there was significant difference in susceptibility between the stingless bees species tested, indicating that forager workers of S. bipunctata were more tolerant to the insecticide chlorpyrifos than T. fiebrigi, in both assays. These differences in susceptibility may be related to the body weight of the bees, i.e., S. bipunctata species with the highest weight (18.28 mg) would be more tolerant than T. fiebrigi, with the lowest weight (4.36 mg). In addition, characteristics genetically determined, as the chemical composition of the cuticle, may facilitate penetration of the insecticide into the bee's body, increasing the susceptibility of each species. Another point is related to detoxification capacity of the bees, by the action of detoxifying enzymes present in its digestive system. In contrast, the susceptibility between the two stingless bees species showed no significant differences regarding the insecticide phosmet, an event that could be associated with the ability of these bees metabolize and remove this product. Comparing the LD50 values obtained in this study with literature data established for A. mellifera (chlorpyrifos 0.11 ?g/bee; phosmet 1.13 ?g/bee), we concluded that native bees are more sensitive to the insecticides chlorpyrifos and phosmet. This evidence emphasizes the importance of including other species of bees in toxicity assays required for the authorization of the use of pesticides, in order to ensure the protection of native bees. Our results indicate that the insecticides chlorpyrifos (Lorsban?) and phosmet (Imidan?) are potentially dangerous to S. bipunctata and T. fiebrigi species, both topically and by ingestion. Thus, it is essential to propose measures to minimize the impact on pollinators. This study is the first evaluation of the lethal effects of the insecticides chlorpyrifos and phosmet to S. bipunctata and T. fiebrigi, providing important subsidies for future studies on pesticide toxicity in stingless bees. / O atual decl?nio global de popula??es de abelhas tem sido atribu?do principalmente ? utiliza??o excessiva de agrot?xicos. A maioria das pesquisas acerca dos riscos de inseticidas para abelhas t?m como foco de estudo Apis mellifera. No entanto, devido ? grande diversidade de abelhas sem ferr?o no Brasil, estudos que avaliam os riscos a esp?cies nativas se tornam necess?rios e relevantes. No Pa?s, a import?ncia dos servi?os de poliniza??o prestados por abelhas ? reconhecida em culturas de interesse econ?mico a exemplo de algod?o, caf?, laranja, ma?? e soja. Nesses cultivos empregam-se muitos inseticidas para o controle de pragas, se destacando o uso de organofosforados, tais como clorpirif?s (Lorsban?) e fosmete (Imidan?). Em virtude da utiliza??o em grande escala de agrot?xicos em culturas que ofertam flores atrativas para abelhas no Brasil, o objetivo deste estudo foi determinar a concentra??o letal m?dia (CL50), via exposi??o oral, e a dose letal m?dia (DL50), pela aplica??o t?pica, desses inseticidas para as abelhas sem ferr?o Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi. Nos testes de toxicidade oral aguda foram utilizadas cinco concentra??es dilu?das em solu??o de sacarose e ofertadas mediante dieta para as abelhas. Nos testes de toxicidade t?pica aguda foram utilizadas cinco doses dilu?das em acetona, sendo aplicado 1?L de cada dose no pronoto das abelhas. Em ambos os testes a mortalidade foi registrada ap?s 48 horas de exposi??o. No teste oral os valores de CL50 de clorpirif?s foram de 0,0112 ?g i.a./?L dieta para S. bipunctata e de 0,0018 ?g i.a./?L dieta para T. fiebrigi. A CL50 de fosmete para S. bipunctata foi de 0,0245 ?g i.a./?L dieta e para T. fiebrigi 0,0236 ?g i.a./?L dieta. No teste t?pico, a DL50 de clorpirif?s foi de 0,0110 ?g i.a./abelha para S. bipunctata e de 0,0033 ?g i.a./abelha para T. fiebrigi. A DL50 de fosmete para S. bipu. Essas diferen?as de suscetibilidade podem estar associadas ao peso corporal da abelha, ou seja, S. bipunctata esp?cie com maior peso (18,28 mg) foi mais tolerante que T. fiebrigi com menor peso (4,36 mg). Al?m disso caracter?sticas determinadas geneticamente como a composi??o qu?mica da cut?cula podem facilitar a penetra??o do inseticida no corpo da abelha, aumentando a suscetibilidade de cada esp?cie. Outra caracter?stica est? relacionada ? capacidade para detoxica??o, pois ? a??o de v?rias enzimas destoxificadoras presentes no sistema digest?rio das abelhas podem reduzir a toxicidade dos produtos. Em contrapartida, a suscetibilidade entre as duas esp?cies de abelhas n?o apresentou diferen?as significativas em rela??o ao inseticida fosmete, fato que poder?amos inferir, estar associado ? maior capacidade de metaboliza??o e elimina??o deste produto pelas abelhas. Comparando-se os valores de DL50 obtidos no presente estudo com os dados da literatura estabelecidos para A. mellifera (clorpirif?s 0,11 ?g/abelha; fosmete 1,13 ?g/abelha), podemos concluir que as abelhas nativas s?o mais sens?veis aos inseticidas clorpirif?s e fosmete. Esta evid?ncia ressalta a import?ncia de incluir outras esp?cies de abelhas nos testes de toxicidade exigidos para a autoriza??o de uso de agrot?xicos, a fim de garantir a prote??o das abelhas nativas. Os resultados obtidos neste estudo indicam que os inseticidas clorpirif?s (Lorsban?) e fosmete (Imidan?) s?o potencialmente perigosos para S. bipunctata e T. fiebrigi, tanto por via t?pica como pela ingest?o. Dessa maneira, ? fundamental a proposi??o de medidas para minimizar o impacto sobre os polinizadores. Este estudo representa a primeira avalia??o dos efeitos letais dos inseticidas clorpirif?s e fosmete para S. bipunctata e T. fiebrigi, fornecendo importantes subs?dios para a continuidade de estudos acerca de toxicidade de agrot?xicos em abelhas sem ferr?o.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/6407
Date27 August 2015
CreatorsDorneles, Andressa Linhares
ContributorsBlochtein, Betina
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia, PUCRS, Brasil, Faculdade de Bioci?ncias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2008925231902741151, 600, 600, 600, 600, 36528317262667714, -6482652380601267558, -2555911436985713659

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