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Improvisação dança cognição: os processos de comunicação no corpo

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Previous issue date: 2002-03-30 / This work is structured on the hypothesis that improvisation is a communication processo For the construction of this hypothesis, its understood that a body that dances receives information fIam lhe world, information that comes to be intemalized by the body that dances. This body continues to change the intemalized information -now modified - with the world. All the time the changes between the inner and the outer are permanent. This is what is called systemic co-evolution. For this reason, the communication between environrnent and body is extended in time. The understanding of this process results in another way of presenting the relation of subjects with the things of the world, aTIce subject and world loose their separated positions, and are viewed as implicating one another. Subjects stop being distant observers. The improvisation is capable of creating, permitting, supporting a complex system, which is said to be auto-organized when itself acquires autonomy, creates innovation in a coherent way. New arrangements and the combinatory process of actions and movements produced in lhe improvisation permit us to know and leam with our bodies. To consolidate this proposal of communication, dynamicist explanations of Esther Thelen, Timothy van Gelder, and Robert Port are fundamental, as well as Mario Bunge's systemic perspective is the appropriate framework / Esta tese se estrutura a partir da hipótese de que a improvisação
pode ser entendida como um processo de comunicação. Para construí-la,
entende que um corpo que dança recebe informações do mundo,
informações estas que passam a ser internalizadas pelo corpo que dança.
Esse corpo que dança continua a trocar as informações internaIizadas, e
que se modificaram, com o mundo. Todo o tempo as trocas são
permanentes entre o interno e o externo e é a isso que se chama de CDevolução
sistêmica. Por esta razão, a comunicação entre ambiente e corpo
se estende ao longo do tempo.
O entendimento disso resulta numa outra forma de apresentar as
relações dos sujeitos com as coisas do mundo, pois sujeito e mundo
perdem seus postos apartados, passando a ser vistos como implicados
um no outro. Sujeitos deixam de ser observadores distanciados.
A improvisação é capaz de criar, permitir, suportar um sistema
complexo que vai ser dito auto-organizativo quando ele mesmo tiver
autonomia, criar inovações de maneira coerente. Os novos arranjos e o
processo combinatório de ações e movimentos produzidos na
improvisação nos permitem conhecer e aprender com os nossos corpos.
Para consolidar esta proposta de comunicação, as explicações
dinamicistas de Esther Thelen, Timothy van Gelder e Robert Port são
centrais. E a perspectiva sistêmica de Mario Bunge, a moldura indicada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/18398
Date30 March 2002
CreatorsMartins, Cleide
ContributorsKatz, Helena Tânia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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