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Corpografias em DanÃa ContemporÃneaRosa Cristina Primo Gadelha 28 May 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esse trabalho de pesquisa tem por objetivo problematizar as relaÃÃes entre a danÃa contemporÃnea e suas corporeidades. Tendo em vista que na danÃa contemporÃnea o corpo ocupa um lugar central, notadamente na criaÃÃo em danÃa, nÃo sendo nem objeto, nem determinado por um sujeito, mas tornando-se ele mesmo âsujeito de sua danÃaâ, busca-se tomar a noÃÃo de âcorpo-danÃante contemporÃneoâ em diversas dimensÃes conceituais. Daà corpografias, como mapas de intensidades, cujos lugares trabalhados pela danÃa contemporÃnea se definem como uma tentativa de mostrar outros corpos do corpo.
Nesse sentido, a primeira parte do trabalho engendra-se numa base teÃrica para refletir o corpo na danÃa contemporÃnea a partir do conceito de âagenciamentoâ. A questÃo serà assim direcionada a buscar o lugar particular que ocupa o corpo-danÃante no agenciamento contemporÃneo. Diferentes razÃes tomarÃo o tempo de examinar o corpo-danÃante como centro do ato criativo na danÃa contemporÃnea. Mais largamente, trata-se de mostrar como pela danÃa, o corpo pode atingir um estado criativo. A segunda parte, portanto, tem como intuito pensar o corpo-contemporÃneo como seu territÃrio de criaÃÃo, como prÃtica do corpo.
Na terceira parte, busca-se mostrar como esse corpo-danÃante, pelos seus movimentos e qualidades de corpos, perturba a idÃia de corpo conhecida habitualmente atravÃs das noÃÃes de espaÃo e de tempo. Esse corpo que recusa a organizaÃÃo no organismo, se afirmando como vibraÃÃo, Ã analisado enfim na Ãltima parte. AÃ, Self-Unfinished, trabalho coreogrÃfico de Xavier Le Roy, conduz a uma inversÃo da imagem do corpo orgÃnico: perversÃo da fisionomia, do lugar das coisas, da funÃÃo dos ÃrgÃos, do excesso e do defeito das partes. Trata-se de corpografias traÃadas como o contrÃrio da aÃÃo, o aspecto ignorado do espaÃo, o reverso de nossas esperas, o oposto do que deve ser visto. Uma obra coreogrÃfica que desestabiliza a geografia corporal, agitando as lÃgicas espaciais e Ãpticas, bem como constituindo um pÃblico que se confronta com uma realidade conflituosa, nele se fazendo corpografias em deslocaÃÃes.
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Improvisação dança cognição: os processos de comunicação no corpoMartins, Cleide 30 March 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-03-30 / This work is structured on the hypothesis that improvisation is a communication processo For the construction of this hypothesis, its understood that a body that dances receives information fIam lhe world, information that comes to be intemalized by the body that dances. This body continues to change the intemalized information -now modified - with the world. All the time the changes between the inner and the outer are permanent. This is what is called systemic co-evolution. For this reason, the communication between environrnent and body is extended in time. The understanding of this process results in another way of presenting the relation of subjects with the things of the world, aTIce subject and world loose their separated positions, and are viewed as implicating one another. Subjects stop being distant observers. The improvisation is capable of creating, permitting, supporting a complex system, which is said to be auto-organized when itself acquires autonomy, creates innovation in a coherent way. New arrangements and the combinatory process of actions and movements produced in lhe improvisation permit us to know and leam with our bodies. To consolidate this proposal of communication, dynamicist explanations of Esther Thelen, Timothy van Gelder, and Robert Port are fundamental, as well as Mario Bunge's systemic perspective is the appropriate framework / Esta tese se estrutura a partir da hipótese de que a improvisação
pode ser entendida como um processo de comunicação. Para construí-la,
entende que um corpo que dança recebe informações do mundo,
informações estas que passam a ser internalizadas pelo corpo que dança.
Esse corpo que dança continua a trocar as informações internaIizadas, e
que se modificaram, com o mundo. Todo o tempo as trocas são
permanentes entre o interno e o externo e é a isso que se chama de CDevolução
sistêmica. Por esta razão, a comunicação entre ambiente e corpo
se estende ao longo do tempo.
O entendimento disso resulta numa outra forma de apresentar as
relações dos sujeitos com as coisas do mundo, pois sujeito e mundo
perdem seus postos apartados, passando a ser vistos como implicados
um no outro. Sujeitos deixam de ser observadores distanciados.
A improvisação é capaz de criar, permitir, suportar um sistema
complexo que vai ser dito auto-organizativo quando ele mesmo tiver
autonomia, criar inovações de maneira coerente. Os novos arranjos e o
processo combinatório de ações e movimentos produzidos na
improvisação nos permitem conhecer e aprender com os nossos corpos.
Para consolidar esta proposta de comunicação, as explicações
dinamicistas de Esther Thelen, Timothy van Gelder e Robert Port são
centrais. E a perspectiva sistêmica de Mario Bunge, a moldura indicada
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(Sopa de) carne, osso e silício: as metáforas (ocultas) na dança-tecnologiaSantana, Ivani Lúcia Oliveira de 14 May 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-05-14 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Esta tese toma como objeto as relações entre a tecnologia
e o corpo, sendo a dança que este corpo realiza aqui compreendida
como uma forma de comunicação e o corpo, como a mídia onde ela
ocorre. Tanto o corpo como o ambiente no qual ele habita serão
tratados como resultados temporários de processos inestancáveis de
fluxos de informação. Este trânsito ininterrupto promove uma
contaminação mútua: do corpomídia e do ambiente. Através do
entendimento de que o vivo resulta de processos de comunicação, a
relação entre o corpo biológico e o tecnológico será apresentada com a
perspectiva de propor uma revisão para os modos de entender os dois
corpos, agora não mais separados e distintos. Os meios bio e tecno são
mutuamente transformadores e transformados.
A dança-tecnologia será localizada somente como um constructo nascido nos tempos da relação homem-computador, embora pudesse ser
trabalhada também em outros momentos históricos. As dicotomias
mente/corpo, natureza/cultura, natural/artificial, real/virtual, que ainda
teimam em construir tantos discursos, não serão consideradas. Elas
desaparecem para dar lugar à compreensão do corpomídia
(mídia da evolução, resultado histórico dos acordos
entre informação e ambientes).
Vale salientar que se trata de uma pesquisa teórico-prática, também
inspirada na existência de uma metáfora que conduz ao entendimento
equivocado da tecnologia no contexto contemporâneo e à sua
fetichização. Tal metáfora - a Metáfora de Frankenstein -
leva a consequências enganosas.
A imagem desse monstro servirá para apresentar as duas faces
que conduzem, cada uma a seu modo, a entendimentos imprecisos
sobre a tecnologia. Por um lado, ser uma vilã, responsável pela
deterioração da sociedade; e, de outro, constituir-se como a solução
para desvendar os mistérios da humanidade. Se forem rompidas as
barreiras definidoras de natureza versus cultura e se o homem e sua
cognição forem vistos como pertencentes e entrelaçados, a tecnologia
ganhará um outro sentido e facilitará a compreensão de buscas
artísticas como a da dança-tecnologia
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Capoeirando: um processo de criação em dança contemporânea induzido pela ressignificação dos movimentos básicos de Capoeira RegionalSANTOS, Lindemberg Monteiro dos January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa propõe um processo de criação a partir da ressignificação dos movimentos corporais da capoeira regional, por meio de práticas laboratoriais experimentais como procedimentos para a apreensão e ressignificação de movimentos corporais básicos desta manifestação pelos corpos de bailarinos, sistematizando relações entre saberes teóricos e práticos de bailarinos, capoeiras e estudiosos da dança. Desse modo, a pesquisa respondeu ao problema sobre como desenvolver um processo de criação em dança a partir da ressignificação de movimentos corporais da capoeira regional. A investigação envolveu este pesquisador e dois bailarinos, em laboratórios semanais realizados em quatro etapas, no período de abril de 2010 a novembro de 2011. Os dados foram coletados por meio de depoimentos escritos e fotografias. Os resultados da pesquisa apontam contribuições para a sistematização de processo de criação na área da dança contemporânea. / This research proposes a process of creating new meaning from the body movements of capoeira regional, through laboratory practices and experimental procedures for the seizure and reframing of basic body movements of capoeira regional bodies of the dancers, systematizing relations between theoretical and practical of dancers, capoeira and dance studio. Thus, the study said the problem on how to develop a creative process in dance from the signification of bodily movements of capoeira regional. The research involved this researcher and two dancers in weekly labs performed in four steps, from april 2010 to november 2011. Data were collected through written testimonials and photographs. The research results point contributions to the systematic process of creation in the field of contemporary dance.
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A improvisação em dança: um processo sistêmico e evolutivoMartins, Cleide 30 November 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-11-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho utiliza informações teóricas provindas da filosofiae da ciência para falar da
improvisação em dança, quase sempre considerada apenas como um recurso da arte da
dança.
A literatura sobre o tema é escassa, se tivermos como expectativa reflexões sobre o que é a
improvisação e não apenas sobre a sua prática.
Este trabalho procura trazer uma reflexão mais abrangente da improvisação, vista não
apenascomoum recurso,mascomoa própria dança realizada no instante de sua execução
(em oposição à dança planejada anteriormente).
Para tanto, toma-se necessário partir de uma visão ontológica de mundo em que se
considera que a realidade é formada por sistemas e que a dança pode ser vista como um
sistema complexo, formado pela relação dos subsistemas: movimento,corpo+cultura. Os
subsistemas movimento e corpo+cultura,que compõem o sistema dança, podem ser
estudados, atualmente, por hipóteses evolucionistas neodarwinistas utilizadas pela
biogenética e neurociência).
A improvisação, por sua vez, pode ser definida como a processualidade que ocorre no
sistema dança, ou seja, onde a relação dos subsistemas movimento, corpo+cultura, ao longo
do tempo, vai sofrendo modificações estocásticas de suas propriedades, produzindo estados
que se sucedem em cadeias.
Este processo, quando cresce em complexidade, apresenta parâmetros que acompanham o
jogo evolutivo, que vão em busca de uma organização.
Com o parâmetro de integralidade, o processo de improvisação adquire uma gramática
formada a partir do(s) repertório(s), ou seja, dos tipos de movimentos adquiridos pelo corpo
do dançarino + as leis e regras (da física, anatomofisiológicas e de atuação pessoal).
As tendências das combinações dos movimentos configuram o grau de gramaticalidade do
processo de improvisação.
As aspirações do processo de improvisação são: a baixa gramaticalidade e o novo
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Design, emoção e objetologia: estudo contemporâneo sobre as relações de afeto entre o homem e os objetos-produtosNunes, Rafael Ribeiro Severino 10 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta um estudo sobre a relação de afeto existente entre o Homem e os objetos, tendo como base o estudo da Objetologia, que traz uma aproximação entre as teorias evolucionistas, para compreender a evolução dos objetivos. Além disso, procura perceber a presença de aspectos e caracteríticas emocionais/afetivas como construto simbólico dos objetivos, identificando no Homem contemporâneo não apenas sua característica de usuário, mas, sim de consumidor, que transforma os objetos, utensílios ou artefatos em produtos passíveis de serem consumidos com rapidez..
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A potência da improvisação em dança: uma abordagem arquetípicaFiamenghi, Aline Ribeiro 14 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-14 / This research intends to present the concept of "Soul-Making". Its basis resides in the activities of dance improvisation. According to Archetypal Psychology, "soul" is an imaginative possibility, a function of transforming events into experiences and the capacity of recognizing all realities as primarily symbolical or metaphorical. We don't intend to restrict dance experience to psychological ideas, nor explain it. We take dance as our starting-point for its power of "touching us". Dance functions as a means to create metaphors as we understand improvisation in dance like the act of imagining with the body. Dance is a search for encounters, it happens in relation to: image, music and the dancer s intellectual, artistic and corporeal repertoire as much as his connections (relations) among other dancing bodies. We believe that movement, organized as the thought of the body can produce different conscience modalities, beyond the egoic one. We show a working method, developed in two meetings, which we called Improvisation Laboratory. Our purpose was to observe the reverberations of free movements, without any previous technical preparation for the dancers. That is to say, what kind of images were produced and how they have transformed the event into an animic experience / Esta pesquisa trata-se de um trabalho sobre o fazer-alma que tem sua base na
improvisação em dança. Na perspectiva da psicologia arquetípica, alma é uma
possibilidade imaginativa, a função de transformar eventos em experiências, a
capacidade de reconhecer todas as realidades como primariamente simbólicas ou
metafóricas. Não tentamos psicologizar a experiência da dança, nem explicá-la,
mas partimos da dança por ser algo que toca. Por ela, vemos a possibilidade de
metaforizar, pois entendemos que improvisar em dança é imaginar com o corpo. A
dança busca encontro, se faz na relação com a imagem, a música, o repertório
artístico, intelectual e corporal do dançarino e com outros corpos dançantes.
Acreditamos que o movimento, organizado como pensamento do corpo, é uma
possibilidade investigativa e imaginativa que produz outras modalidades de
consciência, para além da egoica. Apresentamos um método de trabalho, elaborado
em dois encontros, nomeado por Laboratório de Improvisação, a fim de observar as
repercussões dos movimentos livres, sem preparo prévio nas dançarinas. Ou seja,
que imagens foram produzidas e como transformaram o evento numa experiência
anímica
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Memórias na pele: um processo de experimentação em dança com idosos remanescentes da Colônia de Hansenianos de Marituba-PAPEREIRA, Leida Maria Willott 06 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa direciona a um estudo em dança com idosos portadores de hanseníase residentes em um abrigo localizado no município de Marituba-PA. A investigação parte dos fatos registrados na memória das experiências corporais vivenciadas nas práticas artísticas, especificamente os blocos carnavalescos, no período em que residiam na Colônia de Hansenianos. Os procedimentos metodológicos que me aproprio são a etnopesquisa, por haver o registro descritivo de todos os dados disponíveis no contato direto e participativo com o campo de investigação, assim como a aplicação de laboratórios de pesquisa em movimento, como estímulo para rememoração e expressão do fazer artístico construído durante a segregação compulsória. Detenho-me em propor pistas para investigações posteriores em dança, a fim de que os experimentos produzidos nesta pesquisa possibilitem um produto cênico em dança. / This research is a study in dance with ederly leprosy patients living in a shelter in the city of Marituba-PA. The investigation has its starting point in the facts recordered in the memory of lived bodily experiences in artistic practices, specifically the carnival in the period in which they resided at the Leprosy Colony. The methodological procedures used here are the etnopesquisa, because the everyday interactions through direct observation and participation, as well as the use of laboratory reserach in movement, as estimulation to recollect and express the artistic experiences lived during the compulsory segregation period. I restrict myself to propose clues for further research in dance, so that the experiments produced in this study may become a scenic product.
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Uma nova geografia de ideias: diversidade de ações comunicativas para a dançaMartins, Giancarlo 25 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the last ten years, actions developed in dance, live and in the media,
left the focus in Rio-São Paulo. Spread through several places in the country
had taken a new geography of ideas that understand dance as a
communication process of the body, organized as a thought that questions
power structures, artistic procedures and boundaries between languages.
This masters essay selects, as investigation corpus, some of these
experiences employed in the education, in the circuit (festivals, shows and
meetings), and in the research and creation in dance that, as survival
strategy, creates decentralized cultural polar regions. The intend is to
demonstrate that these experiences have propose new communication
actions to dance. They push punctual changes in the dance market and in
the development of public politics of cultural motivation and reconfigure, not
only the esthetic system in which they are in, but the whole cultural system,
contributing, in this way, for the dance survival and your effective insertion
in the social fabric.
As methodology, it was used a data analysis in a systematic way, that
being, understanding the articulations between the investigated elements,
based in the evolution theories proposed by the evolutionist scientist Richard
Dawkins (2000-2001), in the concept of body and media proposed by the
researchers Helena Katz and Christine Greiner (2000, 2001, 2003 and 2005)
and in the cultural and political studies such as the ones developed by
Bauman (1999), Agamben (2002), Bhabha (1998) and Foucault (1979 and
1996). Both, the bibliographic research and the field investigation (interviews
and case studies) show that the strategies have been developed to
recommend new ways of understanding and event organization, information
flow and company conception and educational projects in dance. Actions that
exist in the relation body and environment, in a contaminator flow, co
evolutional, and non-determinist. / Nos últimos dez anos, ações desenvolvidas no campo da dança, em
contextos presenciais e na mídia, deixaram de se concentrar no eixo Rio-São
Paulo. Espraiadas por diversas regiões do país, têm desenhado uma nova
geografia de idéias que entende a dança como um processo comunicacional
do corpo, organizado como um pensamento que questiona estruturas de
poder, procedimentos artísticos e as fronteiras entre as linguagens. Esta
Dissertação de Mestrado foca, como corpus de investigação algumas destas
experiências empreendidas na área de educação, de circulação (festivais,
mostras e encontros) e de pesquisa e criação em dança que, como estratégia
de sobrevivência, criam pólos culturais descentralizados. O objetivo é
demonstrar que essas experiências têm proposto novas ações comunicativas
para a dança. Impulsionam transformações pontuais no mercado da dança e
no desenvolvimento de políticas públicas de incentivo à cultura e
reconfiguram não apenas o sistema estético em que estão inseridas, mas
todo o sistema cultural contribuindo, dessa maneira, para a sobrevivência da
dança e sua efetiva inserção no tecido social.
Como metodologia, trabalhamos a análise dos dados de maneira
sistêmica, ou seja, entendendo as articulações entre os elementos
investigados, a partir das teorias evolutivas propostas pelo cientista
evolucionista Richard Dawkins (2000, 2001), do conceito de corpomídia
proposto pelas pesquisadoras Helena Katz e Christine Greiner (2000, 2001,
2003, 2005) e dos estudos culturais e políticos tais como os desenvolvidos
por Bauman (1999), Agamben (2002), Bhabha (1998) e Foucault (1979,
1996). Tanto a pesquisa bibliográfica, quanto a investigação de campo
(entrevistas e estudos de casos) evidenciaram que estratégias vêm sendo
desenvolvida para propor novos modos de entendimento e organização de
eventos, circulação de informação e concepção de companhias e projetos
educativos em dança. Ações que se dão na relação corpo e ambiente, num
fluxo contaminatório, coevolutivo e não determinista
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O fazer artístico como catálise: experiências do corpo e da dançaCamargo, Mariana Vaz de 13 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-13 / This research (The artistic act as catalysis: experiences in the body and
dance) reflects upon the intensive dimension of the artistic act. It seems to me that
art (the creative state) can catalyze and intensify potential for change, open up areas
of movement and promote new connections and potential . The sensitivity promoted
by this act should be different from that organizing our everyday experience; through
this reorganization, transmutation or metamorphoses comes its political potential.
Catalyze: a term borrowed from Chemistry imbued with a special meaning.
Existential-poetic catalysis is how Guattari denominates the process of the search for
paths to singular new existential territories, not serialized. To give shape to my
reflections I interviewed the seven performers-creators of Cia. Nova Dança 4, a
dance-theatre company from São Paulo. I was interested in grasping through the
traces of the pulsating nature, the collective movements of the appropriation and
invention of life which favour the production of singular existences.
Why is art produced and consumed ? What ecstasy is this, that of poetry? I
found two responses: the Russian psychologist Vygotsky s (art as a social technique
of feelings that operates catharsis) and Deleuze and Guattari s (aesthetics in the
relationship between forms and forces that can catalyze the invention of new
existential territories). Because of the chosen theoretical framework it is not possible
to talk about art without talking about the body and the need to return to it in that
which is most singular: the porous body which is affected by encounters and partings
in the world. Perhaps some experiences in contemporary dance can invent and
construct bodies open to other forces and intensities Body without Organs.
Elements that emerged during the construction of this framework led me to
reflections of a more sociological nature: the institutional aspects of dance, formation
of artistic groups and being an artist today . I also review the history of dance in the
West and the principal elements of Contact Improvisation (in dialogue with Michel
Foucault s reflections on power/body). Finally, I recover Vygotsky s conception of
catharsis with a view to broadening the notion of catalysis. I understand that the
discussion of the definition and use of these two terms, as well as their
reorganization, can increase their power of creation-action (especially in the draw of
the performing arts in question) / Nesta pesquisa, reflito sobre a dimensão intensiva do fazer artístico: pareceme
que a arte (o estado criativo) pode catalisar e intensificar potências de mudança,
abrir zonas de passagem e florescer novas conexões e potências . O sensível que
ela produz deve ser diferente daquele que organiza nossa experiência cotidiana;
dessa reorganização, transmutação ou metamorfose, sua potência política.
Catalisar: termo emprestado da Química com um sentido especial. Catálise
existencial-poética é como Guattari denomina o processo de busca por caminhos
para novos territórios existências singulares, não serializados. Para dar forma às
minhas reflexões, entrevisto os(as) sete intérpretes-criadores(as) de uma companhia
de dança-teatro paulistana, a Cia. Nova Dança 4. Interessa-me apreender, através
dos vestígios da natureza pulsativa, os movimentos coletivos de apropriação e
invenção da vida que favoreçam a produção de existências singulares.
Para quê se faz e se consome arte? Que êxtases são esse, os da poesia?
Encontro dois caminhos de respostas: o do psicólogo russo Vygotsky (arte como
técnica social do sentimento que opera a catarse) e o de Deleuze e Guattari
(estética na relação entre formas e forças que pode catalisar a invenção de novos
territórios existências). Pelo referencial teórico escolhido, não há como falar de arte
sem falar de corpo. Pode-se falar na necessidade de se retomar o corpo naquilo que
é mais próprio: corpo poroso, afetado pelos encontros e desencontros no mundo.
Talvez algumas experiências da/na dança contemporânea possam inventar e
construir corpos abertos a outras forças e intensidades Corpo sem Órgãos.
Elementos que emergiram durante a construção dessa teia levaram-me a
reflexões de cunho mais sociológico: aspectos institucionais da dança, da formação
de grupos artísticos e do ser artista hoje . Também recupero a história da dança no
Ocidente e os elementos constitutivos da dança Contato Improvisação (em diálogo
com reflexões de Michel Foucault sobre poder/corpo).
Para terminar, resgato a concepção de catarse , de Vygotsky, em busca de
uma ampliação da noção de catálise. Entendo que a discussão da definição e uso
desses dois termos, bem como sua reorganização, pode ampliar seu poder de
criação-ação (em especial com o enredar nas artes cênicas em foco)
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