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Roberto Piva: derivas políticas, devires eróticos & delírios místicos / Not informed by the author

Mattos, Ricardo Mendes 02 June 2015 (has links)
Vivencio a poesia de Roberto Piva em seus devires eróticos, derivas políticas e delírios místicos, a partir de uma leitura livre de Ode a Fernando Pessoa (1961), Piazzas (1964) e Coxas: sex-fiction & delírios (1979). Adoto como método de pesquisa uma experiência sobretudo estética e vertiginosa, inspirada na Psicologia Social da Arte e encharcada da verve delirante que o próprio Roberto Piva sugere para percorrer seus intertextos. Ao ressoar os devires eróticos, envereda-se pelo corpo de garotos delinquentes que abrem a libertinagem em reverberações cósmicas e revolucionárias. Trilhar suas derivas políticas conduz à anarquia no limite extremo da criminalidade, além de tangenciar o engajamento do poeta em movimentos sociais como o movimento niilista, meios revolucionários da esquerda e iniciativas pioneiras no Brasil na discussão da diversidade sexual e da ecologia. Seus delírios místicos conduzem à volição de um caos que funde arte e vida, eu e outro, experiência incorporada em uma morte ritual que inaugura o renascimento num mundo grávido de sentidos a serem descobertos / I experience the poetry of Roberto Piva in their erotic becomings, drifts politics and mystical deliriums, from a free reading his works Ode to Fernando Pessoa (1961), Piazzas (1964) and Thighs: sex-fiction and deliriums (1979). I adopt as a research method mainly a aesthetic experience, inspired by Brazilian authors of Psychology of Art, soaked of the delirious verve that Roberto Piva suggests to go their intertexts. To resonate erotic becomings is to move through body of delinquent boys who open the libertinage in cosmic and revolutionary reverberations. Walk their drifts politics leads to anarchy in the extreme limit of crime, and the poets engagement in social movements such as the nihilistic movement, socialist movement and pioneering initiatives in Brazil in the sexual diversity and ecology. His mystical deliriums lead to volition of a chaos that fuses art and life, self and other, experienced in a ritual death that opens the world of rebirth in a meanings to be discovered
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Roberto Piva: derivas políticas, devires eróticos & delírios místicos / Not informed by the author

Ricardo Mendes Mattos 02 June 2015 (has links)
Vivencio a poesia de Roberto Piva em seus devires eróticos, derivas políticas e delírios místicos, a partir de uma leitura livre de Ode a Fernando Pessoa (1961), Piazzas (1964) e Coxas: sex-fiction & delírios (1979). Adoto como método de pesquisa uma experiência sobretudo estética e vertiginosa, inspirada na Psicologia Social da Arte e encharcada da verve delirante que o próprio Roberto Piva sugere para percorrer seus intertextos. Ao ressoar os devires eróticos, envereda-se pelo corpo de garotos delinquentes que abrem a libertinagem em reverberações cósmicas e revolucionárias. Trilhar suas derivas políticas conduz à anarquia no limite extremo da criminalidade, além de tangenciar o engajamento do poeta em movimentos sociais como o movimento niilista, meios revolucionários da esquerda e iniciativas pioneiras no Brasil na discussão da diversidade sexual e da ecologia. Seus delírios místicos conduzem à volição de um caos que funde arte e vida, eu e outro, experiência incorporada em uma morte ritual que inaugura o renascimento num mundo grávido de sentidos a serem descobertos / I experience the poetry of Roberto Piva in their erotic becomings, drifts politics and mystical deliriums, from a free reading his works Ode to Fernando Pessoa (1961), Piazzas (1964) and Thighs: sex-fiction and deliriums (1979). I adopt as a research method mainly a aesthetic experience, inspired by Brazilian authors of Psychology of Art, soaked of the delirious verve that Roberto Piva suggests to go their intertexts. To resonate erotic becomings is to move through body of delinquent boys who open the libertinage in cosmic and revolutionary reverberations. Walk their drifts politics leads to anarchy in the extreme limit of crime, and the poets engagement in social movements such as the nihilistic movement, socialist movement and pioneering initiatives in Brazil in the sexual diversity and ecology. His mystical deliriums lead to volition of a chaos that fuses art and life, self and other, experienced in a ritual death that opens the world of rebirth in a meanings to be discovered
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O fazer artístico como catálise: experiências do corpo e da dança

Camargo, Mariana Vaz de 13 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Vaz de Camargo.pdf: 911494 bytes, checksum: 55039616da779610e905d48cee078923 (MD5) Previous issue date: 2008-05-13 / This research (The artistic act as catalysis: experiences in the body and dance) reflects upon the intensive dimension of the artistic act. It seems to me that art (the creative state) can catalyze and intensify potential for change, open up areas of movement and promote new connections and potential . The sensitivity promoted by this act should be different from that organizing our everyday experience; through this reorganization, transmutation or metamorphoses comes its political potential. Catalyze: a term borrowed from Chemistry imbued with a special meaning. Existential-poetic catalysis is how Guattari denominates the process of the search for paths to singular new existential territories, not serialized. To give shape to my reflections I interviewed the seven performers-creators of Cia. Nova Dança 4, a dance-theatre company from São Paulo. I was interested in grasping through the traces of the pulsating nature, the collective movements of the appropriation and invention of life which favour the production of singular existences. Why is art produced and consumed ? What ecstasy is this, that of poetry? I found two responses: the Russian psychologist Vygotsky s (art as a social technique of feelings that operates catharsis) and Deleuze and Guattari s (aesthetics in the relationship between forms and forces that can catalyze the invention of new existential territories). Because of the chosen theoretical framework it is not possible to talk about art without talking about the body and the need to return to it in that which is most singular: the porous body which is affected by encounters and partings in the world. Perhaps some experiences in contemporary dance can invent and construct bodies open to other forces and intensities Body without Organs. Elements that emerged during the construction of this framework led me to reflections of a more sociological nature: the institutional aspects of dance, formation of artistic groups and being an artist today . I also review the history of dance in the West and the principal elements of Contact Improvisation (in dialogue with Michel Foucault s reflections on power/body). Finally, I recover Vygotsky s conception of catharsis with a view to broadening the notion of catalysis. I understand that the discussion of the definition and use of these two terms, as well as their reorganization, can increase their power of creation-action (especially in the draw of the performing arts in question) / Nesta pesquisa, reflito sobre a dimensão intensiva do fazer artístico: pareceme que a arte (o estado criativo) pode catalisar e intensificar potências de mudança, abrir zonas de passagem e florescer novas conexões e potências . O sensível que ela produz deve ser diferente daquele que organiza nossa experiência cotidiana; dessa reorganização, transmutação ou metamorfose, sua potência política. Catalisar: termo emprestado da Química com um sentido especial. Catálise existencial-poética é como Guattari denomina o processo de busca por caminhos para novos territórios existências singulares, não serializados. Para dar forma às minhas reflexões, entrevisto os(as) sete intérpretes-criadores(as) de uma companhia de dança-teatro paulistana, a Cia. Nova Dança 4. Interessa-me apreender, através dos vestígios da natureza pulsativa, os movimentos coletivos de apropriação e invenção da vida que favoreçam a produção de existências singulares. Para quê se faz e se consome arte? Que êxtases são esse, os da poesia? Encontro dois caminhos de respostas: o do psicólogo russo Vygotsky (arte como técnica social do sentimento que opera a catarse) e o de Deleuze e Guattari (estética na relação entre formas e forças que pode catalisar a invenção de novos territórios existências). Pelo referencial teórico escolhido, não há como falar de arte sem falar de corpo. Pode-se falar na necessidade de se retomar o corpo naquilo que é mais próprio: corpo poroso, afetado pelos encontros e desencontros no mundo. Talvez algumas experiências da/na dança contemporânea possam inventar e construir corpos abertos a outras forças e intensidades Corpo sem Órgãos. Elementos que emergiram durante a construção dessa teia levaram-me a reflexões de cunho mais sociológico: aspectos institucionais da dança, da formação de grupos artísticos e do ser artista hoje . Também recupero a história da dança no Ocidente e os elementos constitutivos da dança Contato Improvisação (em diálogo com reflexões de Michel Foucault sobre poder/corpo). Para terminar, resgato a concepção de catarse , de Vygotsky, em busca de uma ampliação da noção de catálise. Entendo que a discussão da definição e uso desses dois termos, bem como sua reorganização, pode ampliar seu poder de criação-ação (em especial com o enredar nas artes cênicas em foco)

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