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Misoprostol versus ocitocina para indução do parto : ensaio clinico controlado aleatorizado

Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T16:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar a efetividade e segurança do misoprostol intravaginal versus ocitocina endovenosa no amadurecimento cervical e indução do parto em gestantes com colo uterino desfavorável e feto vivo. Foi um ensaio clínico controlado e aleatorizado, realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo, no período de novembro de 1998 a dezembro de 2000. Foram sujeitos do estudo, 210 gestantes com idade gestacional igualou superior a 37 semanas e membranas íntegras, que necessitaram de indução do trabalho de parto, as quais
receberam, de acordo com a randomização, 25'mu'g de misoprostol a cada 4 horas até 8 doses (105 mulheres), ou infusão contínua de ocitocina (2-20mU/min; 105 mulheres). As principais variáveis estudadas foram: período de latência, tempo do início da indução até o parto vaginal, tipo de parto, incidência de parto vaginal em 24 horas, alterações da contratilidade uterina, hipóxia e morbidade neonatal. Os procedimentos estatísticos utilizados foram cálculo de médias, desvio padrão e teste t para as variáveis numéricas contínuas, 'X POT. 2' para as variáveis categóricas e 'X POT. 2' trend para as categóricas ordenadas. Para avaliar período de latência e tempo da indução ao parto vaginal, foi utilizada análise de sobrevivência, através de tabelas de vida, com a significância estatística avaliada pelo método de Kaplan-Meyer através do teste de log-rank. O valor de significância estatística adotado foi 5%. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação à indicação da indução, idade, escolaridade, cor, paridade, índice de Bishop inicial e peso do recém-nascido. O índice de cesárea, o período de latência e o tempo da indução ao parto vaginal foram significativamente menores para o grupo do misoprostol. Com relação às alterações da contratilidade uterina, taquissistolia foi significativamente mais freqüente no grupo do misoprostol. Entretanto, quando hipóxia e morbidade neonatal entre os grupos foram estudadas, não se verificou diferença significativa. Misoprostol em dose apropriada e a intervalos de 4 horas é seguro e eficiente para amadurecimento cervical e indução do trabalho de parto / Abstract: The purpose of the current study was to compare the effectiveness and safety of intravaginal misoprostol versus intravenous oxytocin for cervical ripening and labor induction in pregnant women with unripe cervices. It was a
randomized controlled trial, performed at Hospital Maternity Leonor Mendes de Barros (HMLMB), São Paulo, Brazil, from November 1998 to December 2000. Two hundred and ten term pregnant women, with intact membranes and with
indication for labor induction, were selected. They randomly received 25'mu'g of vaginal misoprostol every 4 hours, not exceeding 8 doses (105 women), or oxytocin in a continuous infusion (105 women). The main outcome variables were: latent period, time from the onset of induction to vaginal delivery, route of delivery, occurrence of vaginal delivery within 24 hours, occurrence of alterations of the uterine tonus, hypoxia and neonatal morbidity. To verify the statistical significance of the differences between the groups, means, standard deviations, Student t, 'X POT. 2' and 'X POT. 2'trend tests were used. To evaluate latent period and time from induction to vaginal delivery, survival analysis was used through life tables and the statistical significance was evaluated by the Kaplan-Meyer method through the log-rank test. The statistical significance considered was 5%. There were no significant differences between the groups concerning condition indicating labor induction, age, literacy, race, parity, initial Bishop Index and weight of newborn. The rate of cesarean section, the latent period and the period from the onset of induction to vaginal delivery were significantly lower for the misoprostol group. Concerning the alteration of uterine tonus, tachysystole was significantly more common in the misoprostol group. However, when hypoxia and neonatal morbidity between the groups were studied, there was no statistical significance. Misoprostol in a proper dosage every 4 hours is safer and more efficient for cervix ripening and labor induction than oxytocin / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310047
Date29 March 2001
CreatorsAquino, Marcia Maria Auxiliadora de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Cecatti, José Guilherme, 1957-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format135p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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