Orientador: Prof. Dr. Alexandre Dittrich / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 27/09/2017 / Inclui referências : f. 50-55 / Resumo: O movimento feminista, desde sua gênese, busca descrever as condições das mulheres por todo o mundo, destacando a falta de igualdade de direitos e de condições entre os gêneros. Junto a tal descrição, o feminismo é ativo em propor soluções para a problemática da desigualdade entre homens e mulheres. Uma das vias frequentemente citadas pelas feministas é a do empoderamento, que se refere tanto à tomada de consciência da desigualdade quanto à superação desta por meio de condições que libertem as mulheres, enquanto classe de indivíduos, dos contextos onde elas sofrem os efeitos da discriminação. No entanto, o termo é frequentemente usado para descrever uma grande variedade de condições e ações que podem ou não, segundo críticas das próprias vertentes feministas, ser de fato libertadoras. Entendendo empoderamento como um conjunto de comportamentos humanos, o presente trabalho realiza uma revisão das variáveis comportamentais que controlam o uso do termo em periódicos feministas - constituindo-se portanto como uma análise do comportamento verbal -, em uma tentativa de descrever em quais condições as feministas consideram comportamento(s) como empoderados/empoderadores, se utilizando, para isso, de duas categorias principais: empoderamento com base em estados internos e empoderamento com base no contracontrole. Após esta revisão, o trabalho analisa, de acordo com a perspectiva behaviorista radical, como as categorias de comportamentos descritos pela literatura se coadunam com os objetivos expressos pelo movimento feminista. Palavras-chave: empoderamento; feminismo; Behaviorismo Radical. / Abstract: The feminist movement, from its genesis, describes conditions of women throughout the world, highlighting the lack of equality of rights and conditions between genders. Alongside this description, feminism is active in proposing solutions to the problem of inequality between men and women. One of the ways often cited by feminists is empowerment, which refers to the awareness of inequality and also to overcoming it through conditions that free women, as a class of individuals, from the contexts in which they suffer the effects of discrimination. However, the term is often used to describe a wide range of conditions and actions that may or may not, according to critics of feminist tendencies, be liberating. Understanding empowerment as a set of human behaviors, this work reviews behavioral variables that control the use of the term in feminist journals - thus constituting an analysis of verbal behavior - in an attempt to describe under what conditions feminists consider these behaviors empowered/empowering, using two main categories for this: empowerment based on internal states and empowerment based on countercontrol. After this review, this work analyzes, according to the radical behaviorist perspective, how the categories of behaviors described in the literature fit the goals expressed by the feminist movement. Keywords: empowerment; feminism; radical behaviorism.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/52567 |
Date | January 2017 |
Creators | Couto, Aline Guimarães |
Contributors | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Dittrich, Alexandre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 335 f., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | Disponível em formato digital |
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