Return to search

A Língua Portuguesa de Angola: descrição dos processos de formação de palavras com base em textos literários

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:33:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cinthia Aparecida Lemes.pdf: 932617 bytes, checksum: 7bbef9ecc25310364bf9be60d06a3702 (MD5)
Previous issue date: 2013-10-22 / This present assignment is insert on a Research Line of History and Description of Portuguese Language of the research group of PUC-SP. It has as theme the creation process of the words and the neologisms in Angolan Portuguese based on literary texts from the own country, to know: Luandino Vieira (1963), João Melo (2002), Ondjaki (2002). These writers work on a engaged literature and their stories are connected with social context of the country, telling how people passed through the process of Independence from Portugal (1961 -1975), the period after colonization and the Civil War (1975-2002) and how angolans looked for their national identity and started to build a new story for themselves, this time with no war or power competition. In this assignment, it´s discussed the question of multilingualism in Angola and number of ethnic groups with own languages existing in the country and living together, some pacifically and others not that much. The discussion about this theme is relevant because it tries to identify in which aspects the Angolan Portuguese language has its own marks that differentiate it of Portuguese language from Portugal. Many transformations in Portuguese language of Angola were enabled by the resistance to the culture and language model that, until the Independence, Angolans had received from their colonizing. So, insert words, grammatical structures and/or intonation of national languages to Portuguese language meant to turn more national the imposition of an official language. The fact that Angolans agreed with the official language as a goal to keep peace between ethnic groups had not meant each Angolan could not give typical characteristics to the language, turning it more Angolan. What is seen in this paper are descriptions and reflections mixed to analysis about the Angolan variation. The results of the analysis say that a big part of the derivational process of Angolan language were based in the national language quimbundo, with increase of suffixes and desinences (like plural) from Portuguese language; there was also a large number of neologisms of form incidents / O presente trabalho insere-se na linha de pesquisa de História e Descrição de Língua Portuguesa do grupo de pesquisa da PUCSP. Seu tema são os processos de criação de palavras e os neologismo no português angolano com base em textos literários de escritores do país, a saber: Luandino Vieira (1963), João Melo (2002), Ondjaki (2002). Esses escritores escrevem uma literatura engajada e suas histórias estão atreladas ao contexto social do país narrando como foi para o povo angolano passar pelo processo de independência do jugo de Portugal (1961-1975), pelo período de pós-colonização e pela guerra civil (1975-2002) e como os angolanos fizeram para buscar a sua identidade nacional e começar a construir uma nova história para eles, desta vez sem guerra ou disputa pelo poder.
Neste trabalho, discute-se a questão do multilinguismo angolano e a quantidade de etnias com suas línguas que existem no país e convivem, algumas pacificamente, outras nem tanto. A discussão desse tema se mostra relevante porque busca identificar em quais aspectos a língua portuguesa angolana possui marcas próprias que a diferenciam da língua portuguesa de Portugal.
Muitas das transformações na língua portuguesa de Angola foram condicionadas pela resistência ao modelo de cultura e de língua que até a independência os angolanos haviam recebido de seu colonizador. Então, inserir palavras, estruturas gramaticais e/ou a entonação das línguas nacionais à língua portuguesa era tornar mais nacional a imposição de uma língua oficial. O fato de os angolanos concordarem com a oficialidade da língua como objetivo de se manter a paz entre as etnias, não queria dizer que cada um não pudesse deixar a língua do seu jeito, mais angolana. O que se vê nesta dissertação são descrições e reflexões mescladas a análise da variante angolana. Os resultados da análise constaram que a grande parte dos processos derivacionais da língua angolana foram baseados na língua nacional quimbundo, havendo acréscimos de sufixos e desinências (como plural) da língua portuguesa; houve também um grande número de ocorrências de neologismos de forma

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14277
Date22 October 2013
CreatorsLemes, Cinthia Aparecida
ContributorsPalma, Dieli Vesaro
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa, PUC-SP, BR, Língua Portuguesa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds