O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio das radiografias panorâmicas, o comportamento longitudinal da inclinação axial mesiodistal dos molares superiores decorridos cinco anos após o tratamento realizado com o aparelho Pendulum seguido de aparelhagem ortodôntica fixa e comparar os resultados com os valores médios normais. A amostra consistiu de 20 pacientes (14 do gênero feminino e 6, do masculino) com má oclusão de Classe II tratada por meio da distalização dos molares superiores. A média da idade, ao início do tratamento (T1), foi de 14,27 ± 1,62 anos, ao final do tratamento (T2), 18,59 ± 1,82 anos, e, cinco anos pós-tratamento (T3), 23,77 ± 2,04 anos. A média do tempo de tratamento foi de 4,36 ± 0,79 anos e de avaliação pós-tratamento foi de 5,18 ± 1,14 anos. Como grupo controle, utilizou-se os valores angulares médios normais de molares superiores obtidos por Ursi (1989), sendo que essa obtenção partiu de radiografias panorâmicas de indivíduos com oclusão normal apresentando idades entre 12 e 17 anos. Para a análise estatística, utilizaram-se os traçados das radiografias panorâmicas nas 3 fases (T1, T2 e T3). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA dependente seguido do teste de Tukey. As médias das inclinações axiais mesiodistais nas fases T1, T2 e T3 foram comparadas com os valores médios normais pelo teste t independente. Os resultados apontaram que os primeiros molares superiores, ao término do tratamento ortodôntico, estavam mais inclinados para a distal, porém, cinco anos após, tenderam a verticalizarem-se naturalmente, voltando a ocupar uma posição próxima ao inicial. Quando comparados com os valores normais, somente o primeiro molar superior esquerdo apresentou, no período T2, valor estatisticamente significante diferente do normal. Os valores correspondentes para os segundos molares superiores não apresentaram estatisticamente significantes quando comparados entre si, nem quando comparados com os valores normais. O tratamento com o Pendulum seguido de aparelhagem ortodôntica fixa promove uma inclinação das coroas dos molares para a distal, tendendo esses dentes, entretanto, no longo tempo pós-tratamento, a verticalizarem-se. / The objective of this study was to evaluate, through panoramic radiographs, the longitudinal conduct of mesiodistal inclination in maxillary molars five years after the treatment performed with the Pendulum device followed by fixed appliance and compare the results with normal mean values. The sample consisted of 20 patients (14 female and 6 male) with Class II malocclusion treated with molar distalization. The average age at pretreatment (T1) was 14.27 ± 1.62 years, at posttreatment (T2), 18.59 ± 1.82 years and at the long-term posttreatment (T3) 23.77 ± 2.04 years. The average length of time of the treatment was 4.36 ± 0.79 years and the evaluation of the long-term posttreatment was 5.18 ± 1.14 years. As a control, it was used the normal mean angular values of molar obtained by Ursi (1989), and this achievement came from panoramic radiographs of subjects with normal occlusion ranging in age from 12 to 17 years. Panoramic radiographs were taken for statistic analysis in all 3 stages (T1, T2, T3). The obtained data were statistically analysed through ANOVA Test dependent followed by Tukey test. The mean mesiodistal axial inclinations stages T1, T2, T3 were compared with normal mean values by the independent t test. The results showed that the first molars were more inclined to distal at posttreatment but five years later they tended to upright naturally, occupying the previous position, close to the original. When compared with normal values, only the left first maxillary molar showed in T2 a statistically different value to the normal. The correspondent values for the second maxillary molars did not show to be statistically significant when compared with each other, nor when compared with normal values. The treatment with the Pendulum, together with the orthodontic appliance, fosters an inclination of the molars to the distal, but tends to upright in the long-term posttreatment.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-25072011-155026 |
Date | 23 February 2011 |
Creators | Rocha, Caroline Andrade |
Contributors | Almeida, Renato Rodrigues de |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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