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A auto-representalção e atuação dos professores-intérpretes de línguas de sinais

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-23T09:57:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
246959.pdf: 590930 bytes, checksum: 180801d38f87b1d0de966c3887edf491 (MD5) / Esta dissertação representa um estudo sobre a auto-representação dos "professores-intérpretes", a posição que ocupam, e sua prática na proposta de educação de surdos em Santa Catarina e no Paraná. Foi elaborada por meio de narrativas, ou seja, entrevista aberta, com seis profissionais, quatro de Santa Catarina e dois do Paraná. O arcabouço teórico utilizado para as discussões sobre representação se deu a partir do campo teórico dos Estudos Culturais, que possibilitou as investigações sobre cultura surda, o povo surdo, representações históricas - e ainda atuais - sobre os intérpretes, a educação bilíngüe para surdos, as discussões sobre a criação da nomenclatura "professor-intérprete" e suas implicações. O objetivo do trabalho foi perceber, a partir da auto-representação dos "professores-intérpretes", se a nomenclatura que lhes foi atribuída gera implicações em suas práticas ou não, e em qual posição os leva a atuar, se como professor ou como intérprete. Na análise dos dados realizada com os entrevistados, constatou-se que as questões acima mencionadas assumem ambas as posições, conclusão aceita por todos, com exceção de dois profissionais. A situação dos "professores-intérpretes" no Brasil é peculiar, uma vez que ainda não há cursos de nível superior para a formação que lhes é atribuída. Com a oficialização da Lei de Língua Brasileira de Sinais (10.436/02) e sua regulamentação, através do decreto 5626, pode-se dizer que há possibilidades de qualificar o trabalho destes com cursos de formação superior, sendo esta uma das maneiras de se conhecer o trabalho do intérprete de língua de sinais, já que a formação de todos os sujeitos analisados se resume à Educação. Sendo usadas duas línguas, podem esses professores ser classificados como bilíngües. Considerou-se relevante a possibilidade de rediscussão da nomenclatura "professor-intérprete" e a prática deste profissional na educação de surdos, havendo a possibilidade de se criarem um código de ética e a própria regulamentação do trabalho de professor-intérprete, caso assim permaneça esta nomenclatura.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/90405
Date January 2007
CreatorsVieira, Mauren Elisabeth Medeiros
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Perlin, Gladis
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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