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Recuperação autonômica cardíaca: influência do treinamento físico, da intensidade do exercício e proposição de um método para o estudo da reativação vagal plena pós-exercício

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Previous issue date: 2012-03-07 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O exercício físico promove uma série de alterações fisiológicas no organismo,
provocando, reflexamente, retirada do tônus vagal e elevação da ativação simpática
para o coração. Este conjunto de respostas está por trás da elevação da frequência
cardíaca (FC) que ocorre em qualquer tipo de exercício físico. Logo após o término
do exercício, a FC cai exponencialmente, e esta queda é mediada,
predominantemente, pela reativação vagal. Na medida em que a recuperação
prossegue, a queda da FC é gradual e sustentada. Nesta fase, além da reativação
vagal, há também a retirada do tônus simpático. A investigação da magnitude da
recuperação da frequência cardíaca pós-exercício, portanto, é uma forma de avaliar
a integridade autonômica cardiovascular. Recentemente, estudos têm proposto
métodos adequados para a avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca
(VFC) no período da recuperação pós-exercício. Esta ferramenta permite um
entendimento complementar dos processos relacionados à recuperação autonômica
cardíaca e, por conta disso, possui potencial relevância clínica. A presente
dissertação centrou-se no estudo da recuperação autonômica cardíaca pósexercício.
No primeiro estudo, propusemos um método de identificação do tempo
necessário para a reativação vagal plena pós-exercício e verificamos a influência do
nível de treinamento físico neste tempo. Participaram deste estudo 18 indivíduos
jovens, divididos em um grupo de “baixo nível de treinamento físico” e outro de “alto
nível de treinamento físico”. Foi observada reativação vagal plena mais rápida no
segundo grupo. O segundo estudo propôs um novo método de identificação do
tempo necessário para a reativação vagal plena; verificou a influência da intensidade
do exercício físico neste tempo e; comparou os resultados obtidos por este novo
método com os obtidos pelo método proposto no primeiro estudo. Participaram deste
estudo 10 indivíduos jovens e sedentários. A reativação vagal plena foi mais lenta
após o exercício intenso em comparação ao exercício moderado, independente do
método utilizado. No entanto, houve diferença no tempo da reativação vagal plena
entre os métodos utilizados e são necessários mais estudos para definir qual o
melhor método. No terceiro estudo verificamos a influência da intensidade do
exercício no comportamento de 24 horas da frequência cardíaca e da Variabilidade
da Frequência Cardíaca Pós-Exercício. Dividimos as 24 horas pós-exercício em:
período de laboratório, com duração de 1 hora e; período ambulatorial, com duração de 23 horas. Observamos maiores valores de FC e menores valores de VFC,
durante a primeira hora da recuperação, após o exercício intenso, em comparação
ao exercício moderado; e menores valores do índice HF, no período do sono, após o
exercício intenso, em comparação ao exercício moderado e à linha de base.
Conclui-se, após todos os trabalhos desta dissertação, que o nível de treinamento
físico e a intensidade do exercício físico exercem influência sobre a recuperação
autonômica cardíaca e que o método de identificação da reativação vagal plena
parece ser adequado para avaliação do impacto do exercício sobre a modulação
vagal cardíaca pós-exercício. A avaliação da VFC no período do sono também se
mostrou interessante e deve ser melhor investigada para posterior aplicação prática. / The physical exercise promotes a series of physiologic changes in the human
organism, causing, reflexly, vagal tone withdrawal and rising of the sympathetic
activation to the heart. This set of responses is behind the heart rate (HR) rising, that
occurs in any type of physical exercise. Immediately after the exercise end, the HR
goes down exponentially, and this fall is mediated, predominantly, by the vagal
reactivation. According as the recovery continues, the fall of the HR is gradual and
sustained. At this phase, further the vagal reactivation, there is also the sympathetic
tonus withdrawal. The investigation of the post-exercise recovery heart rate
magnitude, so, is a way to assess the autonomic cardiovascular integrity. Recently,
studies have proposed adequate methods to assess the Heart Rate Variability in the
post-exercise recovery period. This appliance allows a complementary understanding
of the cardiac autonomic recovery related procedures, and because of that, has
potential clinical relevance. The present thesis focused on the study of the postexercise
autonomic cardiac recovery. In the first study, we proposed a identification
method of the time required to the post-exercise full vagal reactivation and it was
verified the influence of the training level at this time. 18 young subjects participated
in the study; they were divided into a group of “low training level” and other group of
“high training level”, there was observed faster full vagal reactivation in the second
group. In the second study, we proposed a new identification method of the time
required to the post-exercise full vagal reactivation, the influence of the physical
exercise at this time was verified and the results of the new method were compared
to the ones of the first study method. 10 young and sedentary subjects participated in
this study. The full vagal reactivation was slower after the intense exercise compared
to the moderate exercise, independent of the method used. However, there was
difference in the full vagal reactivation time between the methods used and more
studies are necessary to define what is the best method. In the third study we verified
the influence of the physical exercise intensity in the 24 hours heart rate and the
post-exercise heart rate variability behavior. We divided the 24 hours into: lab period,
with 1 hour of duration and; ambulatory period, with 23 hours of duration. We
observed higher values of HR and lower values of HRV, during the recovery first
hour, after intense exercise, compared to the moderate exercise; and lower HF-HRV
values, at sleep period, after intense exercise, compared to the moderate exercise and baseline. In conclusion, the physical training level and the physical exercise
intensity influence the cardiac autonomic recovery and the identification of full vagal
reactivation method can be appropriate to assess the exercise impact on the postexercise
cardiac vagal modulation. The assess of the HRV in the sleep period also
seemed to be interesting and have to be better investigated to subsequent practical
application.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1941
Date07 March 2012
CreatorsOliveira, Tiago Peçanha de
ContributorsLima, Jorge Roberto Perrout de, Laterza, Mateus Camaroti, Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes, Nakamura, Fabio Yuzo
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Educação Física, UFJF, Brasil, Faculdade de Educação Física
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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