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Previous issue date: 2017-03-15 / This study aims at assessing the risk of Chagas disease transmission in two risk endemic Municipalities after the local implementation of Triatoma infestans Eradication Program (PETI). To that end, a epidemiological, entomological and serological assessment of PETI was carried out in loco in the Municipalities researched. In the epidemiological context of Chagas disease, according to serological investigation conducted in 1980, seroprevalence amongst the population researched was around 0,82% in São Luís dos Montes Belos (SLMB) and 2,35% in Novo Brasil (NB). At present, a serological survey is underway in the region. In the first stage of serological investigation, about to be concluded, samples from 103 children residing in Novo Brasil rural area and from 303 children residing in São Luís dos Montes Belos rural area were collected on filter paper, and the results were negative; later, 60 test-tube samples were collected in both Municipalities for performing more specific techniques. The domiciliary infestation index in SLMB (rural area) raised from 8,80% to 10,6% (2004-2005), and from 0,84% (2004) to 0,39% (January-July 2005) in NB (rural area). The population under contagion risk is around 4109 inhabitants in SLMB and 1153 inhabitants in NB, due to the presence of vectors. Endemic zones are concentrated in rural area, where potential vectors such as Triatoma sordida are found (around 90% of the species captured in SLMB and 50% in NB in 2005). Health education is jointly conducted in São Luís dos Montes Belos and Novo Brasil by the National Health Foundation (FUNASA), the Family Health Program (PSF) and both Municipal Secretariats of Education, by means of expositions, consultations and the Minimum Surveillance Unit (UMV), which is also applied in the indoor detection of traces of Triatominae. In conclusion, the control
of Chagas disease transmission lies on the joint effects of seroepidemiological surveillance, continuous sprinkling of residual insecticides and the implementation of housing improvement program in endemic areas, as well as the continuance and strengthening of Health Education efforts through Family Health Program (PSF). / A doença de Chagas transmitida pelo Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909) era uma enzootia restrita ao ambiente silvestre (mamíferos e triatomíneos em perfeito equilíbrio). No Brasil, há evidências de que a doença humana surgiu após seu descobrimento, embora tenha sido encontrada uma múmia datada de ± 1200 anos. O relato mais antigo de triatomíneos (também chamados de “vinchuca”) no Brasil foi feito pelos jesuítas (1590). Sua introdução ocorreu possivelmente através da Argentina ou Uruguai. O “engasgo” (megaesôfago) e a “hidropsia” (constipação) (Saint-Hilaire, 1819; Longgaard, 1865) já existiam endemicamente no interior de Goiás e Minas Gerais. Embora a doença de Chagas tenha sido descoberta em 1909, somente a partir de 1960 seu controle foi pensado de forma profissional. Entretanto, efetivamente, apenas a partir de 1970 foram dados os primeiros passos com essa finalidade. Portanto, as medidas de controle devem dirigir-se à eliminação desses insetos do ambiente humano. Das mais de 120 espécies conhecidas, 48 foram identificadas no Brasil, das quais 30 já foram capturadas no
ambiente domiciliar. Em Goiás, com a finalidade de realizar um estudo clínico-epidemiológico da doença de Chagas, em áreas onde a espécie vetora era o Triatoma infestans, foi montado o Projeto Mambaí. Iniciado em 1974, com o estudo eco-epidemiológico da região. Posteriormente, em 1979, após o levantamento triatomínico e devido ao requerimento do Projeto, foi solicitada a colaboração da SUCAM/ Ministério da Saúde, que forneceu apoio e infra-estrutura para a implementação de um sistema de controle e vigilância da doença de Chagas (ZAPATA, 1990). Hoje, com a estratégia de monitoramento entomológico, ações de combate utilizando inseticidas específicos, assim como as melhorias habitacionais realizadas nas áreas endêmicas, a doença encontra-se sob controle de acordo com o certificado da OMS, mas o risco de transmissão continua. No contexto epidemiológico da doença, Goiás ocupava a terceira colocação pelo inquérito nacional realizado em 1980. Com a implantação do Programa de Eliminação do Triatoma infestans em 1992, que é um projeto que faz parte do Programa de Controle da Doença de Chagas no Estado de Goiás, o índice de 7,4% de prevalência da doença, caiu consideravelmente e hoje o principal vetor não é detectado ou é encontrado em índices muito baixos em alguns municípios do Estado. No contexto epidemiológico da doença de Chagas, conforme o inquérito sorológico realizado em 1980, em São Luís dos Montes Belos (SLMB) a soroprevalência estava em torno de 0,82% e em Novo Brasil (NB) em torno de 2,35% dos pesquisados. O levantamento sorológico em escolares nascidos após a fase de controle nas regiões mostrou nenhuma delas estava com sorologia positiva para a moléstia. Nas 236 Unidades Domiciliares pesquisadas (150 em São Luís dos Montes Belos e 86 em Novo Brasil), todas infestadas por triatomíneos e nenhum triatomíneo capturado positivo para Trypanosoma cruzi. O objetivo deste estudo foi avaliar o risco de transmissão da doença de Chagas em dois municípios endêmicos de risco após a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tal, foi realizado in locus uma avaliação sorológica, entomológica e epidemiológica do Programa de Erradicação do Triatoma infestans (PETI) nos municípios pesquisados. Os objetivos deste trabalho foram determinar o nível de conhecimentos, atitudes, práticas da população sobre o controle da doença de Chagas e seus vetores em uma população de crianças em fase escolar de uma zona endêmica dos municípios de risco em Goiás, Brasil. Através deste pretende-se implantar medidas alternativas de controle e vigilância e justificar a implantação das Unidades de Vigilância Longitudinal, para um combate mais abrangente da doença de Chagas no Estado. Apesar do controle do Triatoma infestans existe o considerável aumento dos vetores secundários como o Triatoma sordida, merecendo constante estado de Vigilância epidemiológica dentro do contexto do atual Sistema Único de Saúde (SUS) e da sua potencial inserção na rotina do Programa de Saúde da Família.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7333 |
| Date | 15 March 2017 |
| Creators | Barros, David Antonio Costa |
| Contributors | Garciazapata, Marco Túilo Antonio, Garcíazapata, Marco Túlio Antonio, Rezende, Jofre Marcos de, Almeida Netto, Joaquim Caetano de |
| Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP), UFG, Brasil, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG) |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
| Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
| Relation | 6085308344741430434, 600, 600, 600, -7769011444564556288, 1767748423488408711 |
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