Return to search

Extensão rural e interesses patronais no Brasil: uma análise da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural – ABCAR (1948-1974).

Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-05-14T19:23:30Z
No. of bitstreams: 1
Oliveira, Pedro Cassiano-Dissert-2013.pdf: 2527771 bytes, checksum: ee4ed96a9717121ec313f44f94025a15 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-14T19:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oliveira, Pedro Cassiano-Dissert-2013.pdf: 2527771 bytes, checksum: ee4ed96a9717121ec313f44f94025a15 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Nesta dissertação será analisada a trajetória da extensão rural no Brasil, no período de 1948 a 1974. O projeto de extensionismo surgiu, no Brasil, devido a uma iniciativa privada bem-sucedida firmada em 1948 entre a Associação Internacional Americana (AIA) — controlada por Nelson Rockefeller — e o governo do Estado de Minas. Logo em 1956 o extensionismo virou uma política nacional, com a criação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural-ABCAR. Durante essa trajetória, a extensão rural foi projetada como o veículo de propagação de técnicas agrícolas e sanitárias aos pequenos produtores. Ressalta-se, no trabalho, a relação entre a ABCAR e as agremiações do patronato rural brasileiro, sobretudo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Nos anos 70, no que se convencionou chamar de “modernização” da agricultura, os objetivos da ABCAR também foram redirecionados para atender à nova demanda das frações da classe dominante agroindustrial. Uma nova orientação para o extensionismo consolidou-se na extinção da ABCAR em 1974. Portanto, a extensão rural no Brasil contribuiu para intensificar a desigualdade no campo ao longo de sua existência. / In this study, the trajectory of Brazil’s rural extension during 1948 and 1974 will be analyzed. The Brazilian extensionism project is due to a successful private enterprise that occurred in 1948 between Nelson Rockefeller’s American International Association (AIA) and the government of Minas Gerais State. Right in 1956, extensionism became national policy when the Brazilian Association of Rural Credit and Assistance (ABCAR) was created. During this trajectory, rural extension was projected as the vehicle for disseminating agricultural and sanitary techniques, whose target audience was the small-scale farmers. In this study, special emphasis is placed on the relationship between ABCAR and the Brazilian rural employer’s organization,, mainly the National Agriculture Confederation (CNA) and the National Agriculture Society (SNA). During the so-called “modernization” of the agriculture in the 1970s, the objectives of ABCAR were also adjusted to meet the new demand of the fractions of the dominant agroindustrial class. A new orientation to extensionism was consolidated in 1974, when ABCAR was abolished. Therefore, rural extension in Brazil contributed to increase inequality in the countryside during its existence.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/279
Date January 2013
CreatorsOliveira, Pedro Cassiano Farias de
ContributorsMendonça, Sonia Regina de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds